A PJ e o MP divulgaram ao Expresso as "convicções" que têm e que se fundam na investigação do chamado Caso Portucale. O Expresso faz manchete com essas "convicções"... Pergunto: e os factos? Já não contam para o texto jornalístico? Ao menos um "on" ou um "off"... E já agora, a divulgação de "fundadas convicções" também não está coberta pelo Segredo de Justiça? Eu sei, são detalhes!

[José Bourbon]

Sobre a coisa dos sobreiros, uma das vertentes curiosas do EspiritoSantogate, foi apenas isto que ocorreu dizer a José Bourbon, que se fosse espanhol era monárquico, agora deputado, e ex-chefe de Gabinete de Portas na Defesa, e antes compagnon de route na Moderna, helas, e n' O Independente. Tanta confusão deve ser do stress, só pode. E só pode porque quem introduziu a expressão "convição" no léxico jornalístico indígena foi nada mais nada menos que... Paulo Portas.

Quem não se lembra das convições de Portas para enésimas execuções sumárias n'O Independente ? Por acaso na altura Bourbon perguntou a si próprio ou ao chefe sobre o "segredo de justiça", sobre os factos ? Seria contudo simplista reduzir a questão a um mero "cá se fazem, cá se pagam". Em primeiro lugar porque por muitos malabarismos que agora se façam alguma coisa ocorreu, e em segundo porque indo tantas vezes à fonte o cântaro alguma vez teria que partir. E partiu com estes. É a vida.
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Publicado por Manuel 14:54:00  

1 Comment:

  1. josé said...
    A PJ e o MP é que divulgaram?!

    Este José que é Bourbon anda a ver mosquitos por cordas...

    A PJ que está no caso, tem(terá?!) vários inspectores no caso. Se um deles violou o segredo de justiça, não será a PJ no seu todo quem violou tal segredo, aliás, de polichinelo.

    O MP tem ( terá?!) vários procuradores e funcionários a trabalhar no caso. Se algum deles deu as dicas ao Expresso ou ao Público, pode dizer-se que foi o MP?!

    Além desses e relativamente ao papel fatal que segundo os depositários do segredo do/a "garganta funda", foi apanhado na Escom ou coisa que o valha, ainda há que desconfiar dos juizes de instrução ( e foram cinco) mais os seus funcionários.

    É muita gente para o José que é Bourbon andar por aí a mandar bocas! Melhor estivesse caladinho e reflectisse na ética do Independente quando estava lá o P.Portas.
    É que a moral e a honestidade, são virtudes que não admitem assim muitas relativizações, em casos como este.
    Ou há; ou não há!E no caso concreto já deu para ver...

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