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segunda-feira, fevereiro 14, 2005
D. Januário céptico sobre sinceridade de partidos
D. Januário Torgal Ferreira considera que o respeito é positivo, mas tem dúvidas sobre a sinceridade dos partidos que por causa da morte da irmã Lúcia alteraram a campanha eleitoral.
Ouvido pela TSF, o presidente da conferência episcopal para as migrações ressalva que não quer fazer julgamentos, mas deixa algumas dúvidas sobre as reais intenções dos políticos.
«Não tenho nada que julgar, mas não sei se perante estes factos concretos podemos fazer o exercício da respeitabilidade de vida de toda e qualquer pessoa e ao mesmo tempo a não utilização de instrumentalização numa semana que é muito positiva do ponto de vista de votação nacional», afirmou.
D. Januário Torgal Ferreira diz ainda que não é preciso parar a campanha para mostrar respeito pela vidente de Fátima.
«Penso que nestas e noutras circunstâncias devíamos somar o respeito devido por uma grande figura com uma separação e um distanciamento entre um comportamento cívico e uma atitude religiosa. Mesmo partidos que não param a campanha não os considero desrespeitadores. A irmã Lúcia não faz parte da alma da pátria», embora seja uma figura importante, adiantou o presidente da conferência episcopal.
in TSF
Entretanto, e quando uma pessoa pensa que já viu e leu tudo, n' O Acidental, prega-se contra dois bispos, que se acusam de fazer política, e mais quase que se exige à conferência episcopal um acto de desagravo a certas lideranças partidárias. Não lhe vou chamar jacobinismo de sinal contrário, mas a capacidade de alguns crentes usarem e abusarem dos formalismos du jour (à Monsenhor Lefrebre) não deixa de me espantar. A Fé, é suposto, vive-se e pratica-se, não se proclama, não é um qualquer emblema na lapela, porque quando o é, ou se confunde com um, não é fé, é farisaismo. Vem no Novo Testamento, um livro com dois mil anos de sabedoria...
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Publicado por Manuel 17:57:00
4 Comments:
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Estes meninos do Acidental, jornalistas de direita, acham que o mundo se rege pela cartilha da sua profissão - só a pode exercer que tiver carteira!
Um dia alguém irá explicar ao Paulo Pinto Mascarenhas que a politica (e a própria democracia) ou é exercida por todos os cidadãos ou então não faz sentido. Mas mesmo admitindo que algum dia tal aconteça, duvido que ele o vá entender.
cumprimentos
AA
Muito interessante.
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