Homenagem

Morreu em paz a Irmã Lúcia. Era vidente. Dizem que adivinhou o fim do maléfico poderio da Rússia, mas não se pronunciou quanto à culpa da Alemanha Nazi na eclosão da Segunda Grande Guerra. O PSD e o CDS santificaram a sua campanha eleitoral, cancelando as suas acções de campanha profanas. O Primeiro-Ministro decretou dia de luto nacional. No mesmo dia, foi assassinada a missionária americana Dorothy Stangdefesa, naturalizada brasileira. Defendia há mais de 20 anos os trabalhadores rurais e o ambiente na Amazónia contra a invasão das empresas madeireiras. Kofi Annan ainda não decretou dia de luto mundial.

Publicado por Nino 15:50:00  

12 Comments:

  1. zazie said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    zazie said...
    Aqui está um post que faz jus ao nick do autor.

    De facto Fátima é apenas um fenómeno político que até seria bom "desmascarar".
    (já muitos o fizeram em altura de divulgação da religião marxista-leninista da moda).

    O problema é que envolve milhões de pessoas de todo o mundo que encontram ali paz e alívio como nenhum outro fenómeno “político” lhes pode dar. P problema é que quem não entende isto podia lembrar-se que também faz parte da memória do seu país.
    Ou interrogar-se porque lhe tem vergonha.
    josé said...
    Ora bem, do Blasfémias para aqui e daqui para a escrita em papel e a presença na sala, hoje é de tudo um pouco em frenesim.

    Assim:

    Seria bom lembrar que há milhares de freiras e padres católicos em missões na África e noutras partes do mundo a ajudar e a missionar, ensinando uma doutrina, mas também um modo de civilização.
    Morrem nessa missão; são mortos e a notícia vem nas revistas missionárias.
    São pessoas de bem. De muito bem porque se dão aos outros numa dádiva cristã de partilha. Isto não é paleio oco.

    A irmã Lúcia é apenas a única testemunha do acontecimento que Fátima foi e é. E partilhava uma fé comum a essas pessoas que missionam.
    Antes de desvalorizar, pensemos um pouco no assunto.

    Há o lado religioso; há o lado humano; há o lado de acontecimento, de notícia e há também o lado político.

    Quando morre um artista ou político com notoriedade, faz-se luto nacional. COmo já escrevi, em 8.9.2004 até se fez um dia de luto por uma personagem menor que daqui a um ano já ninguém sabe quem é: Nunes de Almeida. Só por ser presidente do tribunal COnstitucional.

    A irmã Lúcia merece bem mais do que isso, embora ela o não quisesse, tenho a certeza disso.

    E é nessa humildade que tudo devia passar-se: a Igreja não empolou; não pediu nada, nem ela o fez.
    Se os políticos que mandam reconhecem essa importância, porque não aceitar, já que tem de facto importância?!

    É assim tão importante que NÃO se faça um luto de um dia por uma personagem destas, independentemente de ser uma religiosa católica?!

    É claro que isto é uma mera opinião.
    Luís Filipe Rodrigues said...
    Quem não sente vergonha quando descobre que foi ludibriado? Como teria sido se Lúcia também sofresse de anamnese? ;)?
    zazie said...
    A Igreja comportou-se da forma tão correcta que só envergonha quem a achincalha.
    Anónimo said...
    Cada um tem a religião que merece.País atrasadinho tem milagres e videntes. O Norte da Europa, mais avançado deitou fora imagens, santos e santinhas e o papado corrupto e fez-se protestante. O Sul mais feudal, agrário e atrasado ficou Católico. Não dispensou os amuletos, os nossos santos e santinhas. Certas tribos africanas ou da Polinésia mais atrasadinhas que nós tem os feiticeiros, os fetiches, os amuletos. E muitas pessoas de cá e lá preferem (ou acumulam com a religião Católica,) a bruxa e os videntes, agora com sítio na internet! Os nossos crentes de Fátima, não se vendo ao espelho, acham as bruxas e os videntes um exemplo de atraso civilizacional!
    O facto de os milagres poderem ter muitos milhões de adeptos por esse mundo fora não os tornam mais respeitáveis. Tão só explica o estado da humanidade.Aos católicos parece absurdo que os bombistas suicidas esperem ter não sei quantas virgens a recebê-los no islâmico céu. Mas um fundamentalista muçulmano fará como a Zazie e invocará os milhões de crentes em coisas que os católicos, os hindus, os ateus, acham absurdas. O Homem tem necessidade de especulação metafísica, de sentimentos místicos, de religiosidade, de fé em Deus que seja uma escapatória aos males terrenos e à ininteligibilidade do mundo.
    O argumento do Joséacute(?) da obra imensamente meritória de milhares de religiosos ao longo da história vale tanto para dar respeitabilidade a milagres, visões e proveitamentos oportunistas deles como o espírito de sacrifício e heroísmo na dos comunistas portugueses sob a tortura da PIDE para provar o acerto do marxismo-leninismo.
    A pobre Lúcia, que como pessoa merece todo o nosso respeito, sequestrada desde a infância, moldada pelos interesses bem terrenos da Igreja (a mesma da Inquisição, a mesma que tinha um Papa que torcia pelo nazismo), uma pobre e ignara "vidente" proibida durante quase toda a vida de falar ao povo de Cristo para não comprometer a Igreja com disparates não canónicos, poderia ter cerimónias fúnebres à altura dos milhões que crêem nos milagres de Fátima, promovidas pelos católicos que ninguém criticaria. Ninguém levará a mal que seja por exemplo embalsamada pela Igreja,como Lenin foi pelos comunistas. Mas não é adequado um dia de feriado num Estado laico com a Constituição que tem. A pobre Lúcia é agora usada de modo inescrupuloso e cínico por políticos sem carácter que mostram todos os dias pertencerem ao refugo da sociedade e não ao grupo de homens com condições para estar à frente de um país e de um povo. Até o bispo Manuel Martins se revoltou.
    Uma saudação aos contraditores cuja leitura farei com agrado e bonomia. Com os contraditores é que se poderá eventualmente aprender! Isto é apenas um desabafo e não quer, até porque não pode, convencer ninguém.
    Parabéns ao Queijo Limiano que é um blog de referência.
    Anónimo said...
    Cada um tem a religião que merece.País atrasadinho tem milagres e videntes. O Norte da Europa, mais avançado deitou fora imagens, santos e santinhas e o papado corrupto e fez-se protestante. O Sul mais feudal, agrário e atrasado ficou Católico. Não dispensou os amuletos, os nossos santos e santinhas. Certas tribos africanas ou da Polinésia mais atrasadinhas que nós tem os feiticeiros, os fetiches, os amuletos. E muitas pessoas de cá e lá preferem (ou acumulam com a religião Católica,) a bruxa e os videntes, agora com sítio na internet! Os nossos crentes de Fátima, não se vendo ao espelho, acham as bruxas e os videntes um exemplo de atraso civilizacional!
    O facto de os milagres poderem ter muitos milhões de adeptos por esse mundo fora não os tornam mais respeitáveis. Tão só explica o estado da humanidade.Aos católicos parece absurdo que os bombistas suicidas esperem ter não sei quantas virgens a recebê-los no islâmico céu. Mas um fundamentalista muçulmano fará como a Zazie e invocará os milhões de crentes em coisas que os católicos, os hindus, os ateus, acham absurdas. O Homem tem necessidade de especulação metafísica, de sentimentos místicos, de religiosidade, de fé em Deus que seja uma escapatória aos males terrenos e à ininteligibilidade do mundo.
    O argumento do Joséacute(?) da obra imensamente meritória de milhares de religiosos ao longo da história vale tanto para dar respeitabilidade a milagres, visões e proveitamentos oportunistas deles como o espírito de sacrifício e heroísmo na dos comunistas portugueses sob a tortura da PIDE para provar o acerto do marxismo-leninismo.
    A pobre Lúcia, que como pessoa merece todo o nosso respeito, sequestrada desde a infância, moldada pelos interesses bem terrenos da Igreja (a mesma da Inquisição, a mesma que tinha um Papa que torcia pelo nazismo), uma pobre e ignara "vidente" proibida durante quase toda a vida de falar ao povo de Cristo para não comprometer a Igreja com disparates não canónicos, poderia ter cerimónias fúnebres à altura dos milhões que crêem nos milagres de Fátima, promovidas pelos católicos que ninguém criticaria. Ninguém levará a mal que seja por exemplo embalsamada pela Igreja,como Lenin foi pelos comunistas. Mas não é adequado um dia de feriado num Estado laico com a Constituição que tem. A pobre Lúcia é agora usada de modo inescrupuloso e cínico por políticos sem carácter que mostram todos os dias pertencerem ao refugo da sociedade e não ao grupo de homens com condições para estar à frente de um país e de um povo. Até o bispo Manuel Martins se revoltou.
    Uma saudação aos contraditores cuja leitura farei com agrado e bonomia. Com os contraditores é que se poderá eventualmente aprender! Isto é apenas um desabafo e não quer, até porque não pode, convencer ninguém.
    Parabéns ao Queijo Limiano que é um blog de referência.
    Incréu
    Anónimo said...
    Cada um tem a religião que merece.País atrasadinho tem milagres e videntes. O Norte da Europa, mais avançado deitou fora imagens, santos e santinhas e o papado corrupto e fez-se protestante. O Sul mais feudal, agrário e atrasado ficou Católico. Não dispensou os amuletos, os nossos santos e santinhas. Certas tribos africanas ou da Polinésia mais atrasadinhas que nós tem os feiticeiros, os fetiches, os amuletos. E muitas pessoas de cá e lá preferem (ou acumulam com a religião Católica,) a bruxa e os videntes, agora com sítio na internet! Os nossos crentes de Fátima, não se vendo ao espelho, acham as bruxas e os videntes um exemplo de atraso civilizacional!
    O facto de os milagres poderem ter muitos milhões de adeptos por esse mundo fora não os tornam mais respeitáveis. Tão só explica o estado da humanidade.Aos católicos parece absurdo que os bombistas suicidas esperem ter não sei quantas virgens a recebê-los no islâmico céu. Mas um fundamentalista muçulmano fará como a Zazie e invocará os milhões de crentes em coisas que os católicos, os hindus, os ateus, acham absurdas. O Homem tem necessidade de especulação metafísica, de sentimentos místicos, de religiosidade, de fé em Deus que seja uma escapatória aos males terrenos e à ininteligibilidade do mundo.
    O argumento do Joséacute(?) da obra imensamente meritória de milhares de religiosos ao longo da história vale tanto para dar respeitabilidade a milagres, visões e proveitamentos oportunistas deles como o espírito de sacrifício e heroísmo na dos comunistas portugueses sob a tortura da PIDE para provar o acerto do marxismo-leninismo.
    A pobre Lúcia, que como pessoa merece todo o nosso respeito, sequestrada desde a infância, moldada pelos interesses bem terrenos da Igreja (a mesma da Inquisição, a mesma que tinha um Papa que torcia pelo nazismo), uma pobre e ignara "vidente" proibida durante quase toda a vida de falar ao povo de Cristo para não comprometer a Igreja com disparates não canónicos, poderia ter cerimónias fúnebres à altura dos milhões que crêem nos milagres de Fátima, promovidas pelos católicos que ninguém criticaria. Ninguém levará a mal que seja por exemplo embalsamada pela Igreja,como Lenin foi pelos comunistas. Mas não é adequado um dia de feriado num Estado laico com a Constituição que tem. A pobre Lúcia é agora usada de modo inescrupuloso e cínico por políticos sem carácter que mostram todos os dias pertencerem ao refugo da sociedade e não ao grupo de homens com condições para estar à frente de um país e de um povo. Até o bispo Manuel Martins se revoltou.
    Uma saudação aos contraditores cuja leitura farei com agrado e bonomia. Com os contraditores é que se poderá eventualmente aprender! Isto é apenas um desabafo e não quer, até porque não pode, convencer ninguém.
    Parabéns ao Queijo Limiano que é um blog de referência.
    Incréu
    josé said...
    Caro anónimo:
    quase todas as observações são pertinentes. É o problema das religiões! Durante séculos assim foi e assim continuará a ser.
    Na história da Igreja Católica, há coisas incríveis, para a nossa mentalidade de hoje. A pior delas todas foi a intolerância do fim do milénio e que originou uma perseguição aos herejes que na acepção grega significa "escolha". Cátaros,albigenses, passando pela loucura do "matem-nos a todos! Deus conhecerá os seus!", inspirado directamente numa passagem do Evangelho.
    No sec XIV, Frei Nicolau Emerico,dominicano de Aragão, redigiu um Manual para uso dos Inquisidores, uma espécie de código de processo penal da época e que foi usado na península até ao séc XVIII, pelo menos, em versão abreviada ou corrigida. Por ele foram julgados e queimados muitos "herejes".

    A história de Fátima não me convence tal como a Igreja oficial a descreve.Mas acredito em algo de extraordinário que lá se passou. Não é um embustte.
    A propósito deste assunto, li no Anacleto Barnabé, onde vou muito poucas vezes, pois não percebo aqueles tipos, um postal de Rui Tavares que me merece toda a atenção. Fala da vida da irmã Lúcia no convento e especula sobre a Fé.

    Esta coisa da Fé nãos e explica, mas também não se impõe a ninguém.

    Em matéria de religião, provavelmente estarei mais perto de uma tolerância alargada a todas as religiões do que propriamente a militar ao lado dos servitas de Fátima.
    Mas há uma coisa que me parece universal, essencial e primordial ao espírito: acredito que haja uma Entidade que nos supera e nos criou. Não sei quando, nem como, nem com que finalidade.
    Pode ser o Deus que me ensinaram na doutrina e que me disseram ser infinitamente misericordioso. Aceito que seja o Deus do credo.
    Mas as manifestações desse Deus ou de entidades que Lhe referem, como os anjos, são idiossincráticas.
    Fátima pode muito ser uma manifestação de um maravilhoso que tem a ver com a essência dessa Entidade. Mas pode não ser.
    Não quer dizer por isso que haja um embuste. Quer dizer apenas que a religiosidade das pessoas que lá vão, por acreditarem num Deus cuja revelação lhes foi transmitida por histórias e parábolas, se manifesta em acreditar Nele, com um conceito particular à imaginação de cada um e partindo e chegando a uma essência: Deus é Amor. Nessa entidade suprema que - coisa sumamente interessante - transmite uma mensagem de Amor aos próximo e de Paz. Isto é negativo, em si e para quem não acredita?!! Não me parece.

    Assim, não me importa quem anda de joelhos em promessas. Não me importa quem vista um casulo e celebre uma missa com cânticos. Não me importa quem reze o rosário á Virgem.
    Importa-me quem acredita em algo Superior e que nos redime daquilo que somos- sangue, suor, lágrimas, riso, matéria e no fim, que nos reproduzimos, morremos e no fim ficamos em pó, sem a alma que nós sentimos que temos e não sabemos para onde vai quando o corpo morre.
    Os animais também a têm? Possivelmente terão um sopro de vida semelhante. Mas será a nossa alma que pensa e acredita em algo?
    Sei cada vez mais que o mistério da existência exige uma resposta que não conseguimos dar, talvez porque não temos capacidade de compreender.


    A irmã Lúcia acreditava nessa alma e que ao morrer iria ver o Criador e reencontrar os primos. Os árabes também acreditam em algo parecido.
    Como disse, na Idade Média, matava-se em nome da religião católica. Os àrabes ainda não sairam da Idade Média.

    Os budistas são mais sofisticados e até mas interessantes na religiosidade.
    Outras crenças noutras latitudes sentem o apelo da Fé de modo diferente.
    Para mim, sáo todas respeitáveis, porque comungam do mesmo desiderato:esperam em Deus!

    Isso não tem muito a ver com um dia de luto decretado por políticos e em nome do povo.
    Mas o jogo político e as relações entre a Igreja e o Estado português tem uma história. A nossa história de Portugal é indissociável da da Igreja. O fenómeno de Fátima impôs-se ao mundo e a única testemunha morreu ontem.
    O assunto é de importância histórica e nacional.
    Acabo de ouvir o Presidente da República( ateu) a dizer que a irmã Lúcia era uma referência para o mundo.
    Não há aqui misturas de religião com polític se se quiser. Basta o fenómeno em si, para ter importância social, reconhecida com evidência.

    Parece-me fácil de perceber isto.
    Anónimo said...
    O que a irmã Lúcia viu e ouviu começou e acabou em 1917.

    Tanta asneira meus saloios !
    josé said...
    Se calhar acabou, caro anónimo esclarecido. Quem diria...e nós sem saber, veja lá!
    Só um rústico,um labrego, é que não o vê.
    Um labregório como o Papa, por exemplo.
    Ou aqueles que por se agarrarem ao mito mariano, obscurecem a visão clara e própria do ateísta militante.
    Não acha que deviam ser todos reeducados, como se fez na Rússia e na China, com o budismo e o xintoísmo?
    Cambada de labregos que por lá havia que não queriam aceitar a evidência das coisas! E vai daí, zás! Fuzil para cima deles, labregórios do catano. Grande Lenine! Grande Estaline! Grande Mao! Esses é que eram os esclarecidos!
    Tanto que actualmente são incensados pela inteligentsia bem pensante, tipo PCP e BE, reciclados em certas coisas, vá lá- enfim,nem tanto ao mar...

    E depois o mito mariano é uma treta pegada.
    Lourdes nunca existiu. Alexis Carrel- outro grande saloio- também não.
    As aparições de Medjugorje são outro grande embuste propalado por saloios do mesmo tipo.
    Por outro lado, o fenómeno desse outro embuste que foram as aparições de anjos põe em evidência a grande palermice das reflexões de S. Tomás de Aquino, um grande saloio pré-medieval.
    O que se seguiu na história da Igreja é uma sucessão de parvoíces só compreensível à luz do obscurantismo medieval.
    Os Conventos e os monges foram apenas um modo de ocupar a ociosidade dos labregórios que aí se instalaram e aproveitarem para se empaturrarem. O que escreveram e legaram aos vindouros, baseado no que outro labregório nascido em Belém pregou são patranhas de todo o tamanho.
    O que Santo Agostinho e Guilherme de Occam - outros grandes labregórios - escreveram, são obras de ficção inventadas para entreter atrasados mentais, como o Pe António Vieira.
    A história da Igreja está repleta de mentecaptos que acreditam na Virgem, veja lá...
    Saloios, quoi!
    Como eu...que ligo estas coisas todas que obviamenta não estão ligadas. Só mesmo para um labrego é que podem estar.
    Podia dizer que tenho pena de si, mas isso seria uma arrogância que não quero ter.
    Lamento apenas que não pense duas vezes antes de ofender gratuitamente.
    zazie said...
    Ahahaha nunca me senti uma labrega tão reconfortada “:O))))

Post a Comment