O dia chegou ao fim e ninguém se pronunciou, ninguém, nem do Bloco, do PC, passando pelo PS e pelo PSD, afinal o respeitinho é muito bonito. Discreto, sibilino, o Presidente da AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas), um tal de Joaquim Fortunato, no DN, foi sibilino - clama por um entendimento PS/PSD sobre “os grandes projectos estruturantes para o País”, e vai avisando (quem pode manda?!) - “ou há um pacto de regime ou se faz uma revolução, para que entre uma nova classe política”. A classe política, pelos vistos, ouviu e calou, alguém tem que pagar as campanhas e as idas (pr)à Suíça e iafinal há assuntos que não se discutem em público. De facto, como lembrava aqui o Venerável Irmão Gomez, é preciso uma “revolução”, para que entre uma nova classe política, uma classe política que nos livre de Santanas, Portas e Sócrates e meta na ordem boys e girls, obreiros e mestres de obras, jotinhas e outros calões, autarcas comissionistas, futeboleiros e... presidentes da AECOPS...

Publicado por Manuel 00:01:00  

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    Pois! Sobre autarcas, futeboleiros e patos bravos recomendo uma espreitadela ao blog cujo endereço é: www.a-sul.blogspot.com
    Aliás, é curioso que sendo a CDU integrada por um Partido (?) como "Os Verdes" - as aspas são propositadas - é precisamente nas câmaras CDU da Margem Sul do Tejo que se cometem os maiores atentados ambientais sem que nada nem ninguém (com excepção de alguns irredutíveis "gauleses"), se oponha, ou sequer manifeste preocupação com o que se passa diante de todos e à revelia das leis deste país.
    Do que atrás disse, a Câmara do Seixal é um caso "exemplar"...
    Anónimo said...
    Pois! Sobre autarcas, futeboleiros e patos bravos recomendo uma espreitadela ao blog cujo endereço é: www.a-sul.blogspot.com
    Aliás, é curioso que sendo a CDU integrada por um Partido (?) como "Os Verdes" - as aspas são propositadas - é precisamente nas câmaras CDU da Margem Sul do Tejo que se cometem os maiores atentados ambientais sem que nada nem ninguém (com excepção de alguns irredutíveis "gauleses"), se oponha, ou sequer manifeste preocupação com o que se passa diante de todos e à revelia das leis deste país.
    Do que atrás disse, a Câmara do Seixal é um caso "exemplar"...

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