o sarilho de Almerindo Marques...
segunda-feira, novembro 22, 2004
Almerindo Marques justificou a nomeação do correspondente em Madrid como «um acto de gestão de recursos», como necessário para evitar «um sarilho» que «levaria à demissão de um alto quadro da RTP» . Não vale a pena recordar que isto não bate muito certo com o que antes tinha dito Rodrigues dos Santos, e nem sequer a alegada disponibilidade de Almerindo para contar tudo à porta fechada compõe o ramalhete por uma razão muito simples - se colocar a primeira classificada em Madrid criava um sarilho (e não se percebe que tipo de sarilho), porquê saltar logo para a quarta, e porquê para a quarta classificada? Ou o sarilho eram, afinal, os três primeiros classificados?... Pois é, detalhes.
Publicado por Manuel 21:02:00
7 Comments:
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Tudo o resto são meras sequelas.
era só para ver se percebo o enrredo!
Agora vai a correr ver se lhe dão o papelucho que puseram no placard, para dar mais uma alfinetada no Governo.
Não percebo muito deste assunto, mas impressionou-me o modo alucinado como o tal Almerindo se dirigia à comissão que o inquiria vaticinando desgraças avulsas se o resultado da escolha fosse outro.
COmo também não sei quem é o tal Almerindo e como foi parar à RTP, fico mesmo a pensar se não será um caso de erro de casting.
Quem fez o casting, já agora?
Então o caso BICUDO é mais importante que a Direcção de Informação?
Se ele se demitisse até era bom pois metade do que diz não se percebe. Ou será que ele sabe alguma coisa...
Não será antes a tal ROSA perfumada que ALGUÉM quer em Madrid? Porquê? Para a afstar ou para lhe pagar e o quê?
Estas meias palavras intencionais do Sr. Almerindo lança a lama sobre quem pode estar inocente.
Será que há inocentes neste imbróglio?....
Caramelo
Mas o que me importava- e muito - era saber, com saber correcto e de ciência certa, sem especulação malévola, como se faz o percurso dos Almerindos deste nosso país.
Como não conheço o sujeito de lado nenhum, a não ser artigos encomiásticos de jornal, gostaria mesmo de saber como foi o percurso do alucinado director/gestor.
Que cartas de recomendação tinha? Que habilitações sólidas apresentou? COncorreu ao lugar? Como chegou ao poleiro da gestão dourada?
As respostas a essas questões, provavelmente, nem precisam de tomar como referência o tal Almerindo. Bastaria talvez pegar no caso de um Gonelha - e falo neste apenas pela notoriedade. Ou de um outro qualquer, pois os exemplos não faltam.
Se isto fosse um jogo de cadeiras, sem consequência senão a de uma simples rodagem daqui para ali, ninguém deveria ligar.
Porém, este jogo de cadeiras envolve milhões; salários de milhares e regalias de outros tantos. É uma sangria no erário público e contribui em elevado grau para a descrença das pessoas na democracia que temos.
É esse o problema!