sem sombra de dúvida ...


P. - Nos últimos dois anos esses compromissos foram assumidos à custa de receitas extraordinárias. A questão é saber se agora isso vai acontecer outra vez ou não.


R. - Não tenho dúvida nenhuma que em 2004 vamos recorrer a receitas extraordinárias.

P. - O primeiro-ministro disse no Brasil que não e falou em locação financeira de recursos do Estado.

R. - Aquilo que o primeiro-ministro terá seguramente dito foi que este governo assume os compromissos do governo anterior e cumpriremos salvo alguma impossibilidade, fatalidade. Mantemos, pois, o compromisso expresso no orçamento de 2003 e, portanto, na conta, ou seja, 2004, queremos honrar esse compromisso. Para 2005 estamos a aguardar o desenvolvimento daquela que será a posição da Comissão Europeia. Portanto, não vamos actuar isoladamente.

Nuno Morais Sarmento in Público

A fazer fé em Nuno Morais Sarmento, e pesem as declarações em terras de Vera Cruz de um primeiro-ministro deprimido por na imprensa de só se falar dele caracterizando-o de playboy para baixo (ele foi ao Brasil fazer o quê afinal?), este ano, e como já vem sendo hábito, vai-se recorrer ao esquema das receitas extraordinárias para manter o défice abaixo dos 3%... Assim seria útil a revelação de alguns dados, como por exemplo a forma como vai indo o negócio com o CityBank - que salvou o último OE ou quais vão ser os anéis (ou serão mesmo dedos?) que vão este ano ao prego, etc, etc, etc.

É que não é preciso ser-se muito dotado para se inferir que, quanto mais tarde se souber o que vai ser despachado, mais condições há para o negócio ser pouco claro e transparente. Também não é preciso ser-se vidente para se saber que uma boa parte das anomalias climatéricas que rodeiam o ministro Nobre Guedes tem a ver com a eventualidade de entidades sob a sua tutela poderem ser vendidas...


Publicado por Manuel 16:28:00  

1 Comment:

  1. mfc said...
    Lembram-se dos joguinhos da nossa meninice?

    - Olha, 7....H ?

    - Água, água, água... agora é a minha vez!

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