Um País que vive enganado
segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Há uns tempos, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl brindou-nos com uma descoberta notável ao nível da Matemática: a teoria dos acontecimentos impossíveis de probabilidade zero, mas que podem acontecer.

1. A malta do O Independente não quis ficar atrás dos bem humoradas do Inimigo Público e vai daí: Cunha Rodrigues candidato do PS a Belém. (A Loja já dissecou o tema, basta procurar).
   
   Depois da notícia do Zé Maria Martins, como advogado de Saddam, aquela é fabulosa.
   
   
2. Insatisfeito, o Expresso joga tudo o que tem:
   
   Alberto João Jardim, presidente da Assembleia da República.
   
   Para quem advoga um jornalismo responsável com códigos de conduta, editoriais e por aí a fora, estes senhores deveriam ser processados.
   
   Alberto João Jardim no continente a tempo inteiro é um convite à emigração, como presidente da Assembleia da República é um convite à insurreição
   
   
3. Timidamente, o Público diz-nos que Cavaco Silva é a figura mais bem posicionada da direita para as presidenciais.
   
   À esquerda, segundo uma sondagem da Católica, a alternativa é Jorge Sampaio... Isto quando toda a gente sabe que o melhor candidato é Cunha Rodrigues... Enfim!
   
   
4. No Domingo, fiquei a saber que um jogador de futebol que passa um jogo a atirar-se para o chão e a tentar enganar o árbitro (sem que tenha visto qualquer cartão amarelo por isso) é, segundo a imprensa especializada, quase um fenómeno. Vejamos:
   
   
• A Bola (a tal Bíblia do desporto)
  
  
• Melhor jogador em campo - Liedson - «A velocidade é uma arma terrível e o brasileiro sabe interpretar muito bem esse tipo de jogo, movimentando-se muito bem em pequenos espaços dentro da área. Ficaram-lhe mal algumas fitas [expressão encontrada pelo profeta para caracterizar uma acção continuada de anti-jogo e de procurar o engano. Ficámos a saber que isso são «fitas»]. Foi o jogador mais incómodo».
  
  
• Record (Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique)
  
  
• «Ensaboou o juízo a Jorge Costa e a Ricardo Carvalho [depois das «fitas», o Record considera que simular agressões e faltas é «ensaboar o juízo»] com a sua mobilidade, velocidade e capacidade de passar entre os "intervalos da chuva". [Não vale a pena continuar a copiar...]
  
  

Publicado por Carlos 13:31:00    

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