De regresso
segunda-feira, novembro 24, 2003
Agora que as minhas ocupações estão inundadas de fraldas, horas de aleitamento e insónias provocadas por terceiros, o tempo disponível para a Grande Loja não é muito. Certo é que nestes dias de ausência, muita coisa aconteceu e que merece umas notazinhas (breves):
- A súbita vocação literária de magistrados da nossa praça: Fátima Mata-Mouros descobriu, ao fim de muitos anos como juiza de instrução, que os juizes não controlam efectivamente as escutas. E está tudo em livro.
- Maria José Morgado resolveu explicar o que sabe sobre crime económico. Uma vez mais não vai além da suspeição.
- A minha avó (86 anos) ficou muito contente pelo anúncio do TGV. Perguntou-me se, com isso, não precisava de esperar tanto no centro de saúde e se tinha vaga para a operação.
- O juiz Rui Teixeira confirmou ao Público o que se tem escrito nos jornais sobre o processo Casa Pia. Diz o magistrado que, na sua opinião, os prazos do inquérito só devem ser alargados em «casos excepcionais em que há várias pessoas a trabalhar numa rede». Ponto final.
- O ex-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Leal Martins, denuncia, também ao Público, a «existência de lobbies económicos e políticos na protecção civil e bombeiros». «Recebi ameaças de morte por ter travado um negócio de um milhão de euros». Escusado será perguntar se participou estas situações ao Ministério Público. Obviamente que sim.
- Durão Barroso e Ferro Rodrigues vão conversar sobre a privatização, perdão! , reforma dos Serviços de Informações. Aguarda-se a abertura de concurso público.
Publicado por Carlos 10:58:00