O imprescindível recurso
sexta-feira, outubro 31, 2008
Do Sol:
O Ministério Público sustenta que não houve «acto temerário ou erro grosseiro» do juiz Rui Teixeira quando prendeu Paulo Pedroso, e considera «exorbitante» a indemnização atribuida ao deputado socialista.
A pressa de Paulo P. , em assumir lugar de destaque no panorama político e mediático, foi tanta que até já tem um banco corrido, onde senta correligionários e amigos de tendências do costume. Escreve, em roda livre, sobre coligações espúrias que o próprio partido enjeita, para se dar uma ar de voz audível no panorama político.
Alguns, acham-no imprescindível na política, como se esta fosse uma actividade de benemerência e ninguém pudesse ser afastado por ferrete algum, a não ser o de cuspir na sopa do chefe.
No Domingo, a Pública, já anunciou uma entrevista de fundo, com o regressado político que assim vê a sua imagem progredir na senda do futuro radioso da arena política.
O próprio MP que recorre da decisão e suspende os efeitos da sentença redentora, escreve nas alegações que «o seu futuro profissional na política se normalizou e se orientará agora sempre em sentido ascendente»(!!).
Tudo isto, parte de uma base e de um único facto relevante, como foi dado a conhecer logo que a decisão sobre o processo civil, foi conhecido: a condenação do Estado ao pagamento da indemnização, com regras e termos do processo civil.
Essa condenação do Estado, foi tomada pela generalidade dos apaniguados e correligionários, como a redenção última e o atestado indiscutível de ilibação completa e definitiva, sobre o assunto famigerado que teve origem cabalística, sob a forma de urdidura.
Assim, vendo este assunto como sendo de exclusiva relevância política, acolheram a decisão agora contestada e ainda não transitada nem definitiva, como o lamiré para a entrada auspiciosa, novamente, na senda política. A prudência destas pessoas, é proporcional à sua coerência política.
Como assim é, pergunta-se, como aliás outros já perguntaram:
Como é que vai ser, se o destino do processo, for invertido e o tribunal superior der razão ao MP e ao Estado?
Vai Paulo P. sair da cena política, pela esquerda baixa, para sempre, como aliás deveria, desde o início?
Publicado por josé 12:09:00
3 Comments:
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Nááá...ó José , tire o cavalinho da chuva que essa gente é muito devotada ao partido : por solidariedade política são capazes dos maiores sacrifícios...
O destino do partido, na política, é ditado pelo Povo.
Há quem diga que o Povo não fala, não vê, não pensa ...
A mim , não há quem disso me convença.
Tudo tem um tempo de maturação. Vamos ver o que ditará o tempo .