Gays, homosexuais e outras coisas mais


"Gays", homosexuais, casamentos, notícias nos jornais com um Público dedicando páginas e páginas ao assunto, debates da tv ( está a decorrer na Sic-Notícias, agora mesmo, um), etc.etc.

Na mesma Sic-Notícias, há meia hora, passou uma reportagem de Pedro Coelho, entrevistando, Dina Matos, uma portuguesa que vive nos EUA, em New Jersey e foi casada três anos e meio com Jim McGreevey, governador, em 2004, do Estado de New Jersey. Hoje, poderia ter sido senador e pelo menos teria sido candidato à presidência. Só não foi por um triz e a história tem piada.

A que propósito a reportagem, com Dina Matos? O facto de ter descoberto, em 2004 que o marido era...gay, homosexual. Como?
Contou Dina Matos que até ao último momento, da declaração em que o mesmo assumiu publicamente, num discurso televisionado e tudo, tendo a mulher a seu lado, não sabia e que o marido sempre lhe escondera a sua condição homosexual. E não suspeitava dessa homosexualidade, segundo afirmou.
A uma observação, sobre a propalada coragem do marido, em assumir a sua condição pessoal de verdade, esclareceu que Mcgreavey foi nada corajoso. Teve que assumir e divulgar publicamente, porque a tal foi obrigado.
E porquê? Dina Matos não esclareceu, para além de comentar que o marido foi um grande actor, a mercer um Óscar, mas a Wikipedia dá a resposta:
Porque McGreevey, era alvo de chantagem de um amante israelita que escolhera para um cargo público de importância e ligado à defesa.

Quem ler a história de McGreevey, no referido artigo, fica espantado, de algum modo.
Casado duas vezes, com duas filhas , uma de cada, já tinha sido alvo de rumores, boatos, veiculados de modo subtil, por um jornal local. Os jornalistas repararam, logo em 2002, ( Mcgreevey estava casado desde 2000) que o governador viajava frequentemente acompanhado por um "poeta", "marinheiro", israelita que o mesmo tinha conhecido em Israel e trouxera por ser um perito em segurança. Os rumores sobre a homosexualidade, eram conversa de redacção e alguns media, enviaram a Israel repórteres para investigar os antecedentes do tal poeta e marinheiro.

Que tem isto a ver com as notícias do dia?

Humm...em Portugal, quantas figuras públicas vivem dentro de um armário bem fechado pelo medo de uma revelação de opção sexual, menos clássica, digamos assim?
Não seria útil perceber quem assim leva uma vida dupla, de aparências sem coerência com o ser íntimo?
É escusado dizer que, neste aspecto, aprecio pessoas assim. Que se mostram e não escondem que gostam de pessoas do mesmo género, em contraponto à generalidade que prefere as do género oposto.
Há uns anos, em Matosinhos, numa sessão pública, fiquei admirado em saber que o escritor Zimmler, vivia normalmente com um cientista que aí apresentava uma intervenção em conferência, Quintanilha. Não sabia e fiquei bem impressionado com isso. Pela honestidade e franqueza da situação.
Há menos anos ainda, em conversa com pessoa que sabia, perguntei pelo destino de um deputado aguerrido, do PSD e que fazia as delícias, dos presentes, nos anos noventa, com a sua verve de grande espírito e oportunidade interventiva.
Contaram-me então que o indivíduo, já cinquentão, se tinha apaixonado por...um rapaz e deixara a vida política. Pena para a vida política, pensei, depois de me passar a estupefacção da revelação. Mas ninguém mais falou nisso e a AR ficou sem um arguente de grande capacidade retórica.

Assim, quantos seriam capazes de assumir a opção de McGreevey, sem chantagem ou a daqueles dois escritores que citei, por serem assim mesmo, sem máscaras?

Diz-se que em Portugal, o lobby gay, ou seja, o grupo de pessoas que assume uma sexualidade diferenciada da dos demais que escolhem parceiros e cônjuges do sexo oposto, se organiza em grupo de afinidades electivas e tem muito peso no aparelho do Estado.
Que se cooptam entre si, para cargos. Dizem. Dizem que na AR isso é mato, vulgar e conhecido. Se tal corresponder a uma verdade, é preciso saber até que ponto isso é assim.
Porque se assim for, é notório que a constituição de grupos de poder, integra critérios que não são os comuns e conhecidos por todos: competência e adequação profissional ao lugar.

Mais ainda: o caso Casa Pia, deverá de algum modo, ser visto a esta luz, a da homosexualidade escondida em relação a um desvio perverso da mesma, para a pedofilia?

Acrescento apócrifo, após ler alguns comentários que revelam um equívoco.
Não pretendo de modo algum associar a homosexualidade à prática da pedofilia, necessariamente. Seria estúpido e insensato. Como também o será se a separarmos sempre e em todas as circunstâncias.
A pedofilia implica a prática de relacionamento sexual com crianças. Mas com crianças pequenas. Não com pré-adolescentes porque é a própria legislação que o prevê e isso foi sempre um fenómeno de todas as épocas. Refiro-me à pederastia. Desde a antiga Grécia que assim é. Filmes, livros e outras referências, dão conta disso, segundo julgo.
Portanto, separe-se o que nunca se juntou: homosexualidade, pederastia e pedofilia pura, como perversão nociva e lesiva de qualquer moral que se possa imaginar.

Isso infere-se do que fica acima escrito, sobre aqueles que assumindo a sua condição natural de homosexuais, não a escondem por trás de um casamento fictício e de aparência, como foi de algum modo o caso de McGreevey, embora a situação deste, nem seja assim tão simples. Simples será porém, a circunstância de o mesmo se sentir atraído por pessoas do mesmo sexo e ter enganado a mulher por isso.
Ainda assim, o que pretendo dizer sobre o caso Casa Pia e tudo o que o envolveu, designadamente a defesa a outrance dos seus actores conhecidos, na política e não só, é que isso pode ter a ver com uma certa solidariedade de homosexuais, através de apoio permanente de um certo grupo que nunca se enganou nem teve qualquer dúvida sobre a condição dos indicados suspeitos. Uma solidariedade de pederastas também e que se distingue dos verdadeiros pedófilos que apenas se concentram em crianças.
E note-se, para ficar ainda melhor demarcado que não associo a homosexualidade todos os suspeitos ou todos os envolvidos, mas apenas aqueles que de algum modo a admitiram ( um ou dois, afinal). Que fique bem claro.

O exemplo, com McGreevey, no sentido de ocultação, pode ser flagrante na medida em que tal situação, pode ser escondida durante anos, não levantar suspeitas nem sequer aos próximos e isso, afinal, nem ser crime algum...
E é assim que surgem as cabalas, urdiduras e outras solturas.
De qualquer modo, esta distinção que nem sequer tem como alvo os suspeitos conhecidos, já foi feita por outros e só a chamo aqui à colação, para mencionar o fenómeno de todos aqueles que não seguem a norma geral que é a heterosexualidade.
Por muito que se queira transformar a excepção em regra, a verdade é que estatisticamente, de modo empírico ou até mesmo científico ( dentro das fronteiras em que tal é possível), so homosexuais, são uma minoria relativamente aos heterosexuais.
Felizmente, digo eu, porque se assim não fosse estaríamos em risco de sobrevivência da espécie humana. Ou alguém negará isso?

É um assunto que vejo pouco debatido. Os jornalistas não abordam a questão por esses lados mais obscuros dos nossos preconceitos, mas escrevem abertamente em 10 páginas do Público sobre os casamentos gay. Fantástico!

A propósito do caso Casa Pia:

Ferro Rodrigues, acaba de ver arquivado o processo crime em que se queixava contra quem o acusava de práticas sexuais, menos ortodoxas. O processo crime foi arquivado por decisão de juiz de instrução criminal. O Sol, escreve assim, sobre o assunto:

Aliás, o juiz do TIC afirma mesmo que «não se verificaram indícios de ter o arguido faltado à verdade», motivo que levou o Ministério Público a arquivar a queixa de «falsidade de testemunho» e a decidir não acompanhar a acusação particular movida por Ferro Rodrigues.
«Face ao exposto, não podem restar dúvidas quanto à ausência de responsabilidade criminal do arguido», pode ler-se na decisão instrutória.
No despacho, o magistrado do TIC deixa ainda um recado a Ferro Rodrigues, ao sublinhar que este é «mais um dos casos que enchem os nossos tribunais naquilo que não é mais do que um modo de compensar meros desagrados, incómodos e querelas pessoais!».
Recorde-se que os processos de difamação movidos por Paulo Pedroso e Jaime Gama contra testemunhas do caso ‘Casa Pia’ foram igualmente arquivados

Publicado por josé 23:29:00  

38 Comments:

  1. Rosário ;-) said...
    José,

    Não é que lhe possa ou não ser importante, mas.... como direi, devo,no minimo, dizer-lhe da minha estranheza... para falar assim levezinho, só.

    sabe, a orientação sexual de cada um, nao é uma opção, não se escolhe. Apenas se "É". Tem-se determinada orienteção sexual, tal como se tem a pele branca ou escura, tal como se tem os olhos claros ou escuros...

    O José lembra-se de ter escolhido a sua orientaçao sexual? Ou apenas deu conta que a tinha, tal como se dá conta da fome, ou do sono....

    Depois José, como pode sequer associar a pedofilia à homossexualidade? Como pode José? e, no caso das meninas, aí já não é pedofilia, ou já nao é homossexualidade,José?

    Penso que é o José que comenta no IN Verbis...... daí a minha tristeza. mas, de facto, não podemos concordar com tudo!

    (Não.O problema não é esse. O problema, sim, é que aqui estao em causa direitos fundamentais de outros cidadãos...).

    Cumprimentos.
    Rosário Marques
    Rosário ;-) said...
    Sim, do Paulo Pedroso foram arquivados... mas houve alguém que descobriu por lá um "erro grosseiro".

    Não sei é como!
    JAM said...
    Saudações.

    Geralmente aprecio bastante os posts do seu blog, mas hoje fico desapontado pela insinuação de que pode existir uma relação directa entre o desvio à norma sexual, como é a orientação homossexual ou a bissexual, e uma parafilia (ou perversão), neste caso a pedofilia (cujo objecto é a criança, muitas vezes indistintamente do género).

    Para que conste, no apoio à vítima, actividade que exerço há vários anos, o mais comum são os relatos de violência sexual pedófila de homens adultos contra crianças do sexo feminino (e muito menos sobre o masculino) e no entanto não vejo grande alarido sobre o assunto como acontece no processo Casa Pia. No entanto ainda hoje em dia ocorrem abusos como aqueles por todo o País, assim como a violência doméstica, algumas vezes mortal além de emocional e sexual, sobre mulheres e não se lhe dá grande importância.

    Entendo a confusão que o senso comum faz acerca destes assuntos de sexualidade (i. é, a diferença entre uma orientação sexual e uma parafilia sexual), mais pelo aspecto politico inerente ao caso Casa Pia e pela generalização inerente, sem olhar a quem ou ao quê, da rejeição de um acto repugnante - o abuso de uma criança por um adulto ou, simplificando, o exercício do poder (deste caso, o sexual) sobre pessoas indefesas; mas em pessoas informadas, não é aceitável a continuidade de tal equívoco entre orientação sexual e perversão.

    Podemos ou não tolerar as orientações sexuais entre adultos que consentem ou aceitar ou recusar o reconhecimento dos direitos de cidadania dessas pessoas; só não é moralmente aceitável evocar argumentos inaplicáveis ou levantar suspeitas apenas porque é conveniente a uma determinada linha argumentativa. Seria como dizer que um heterossexual que não pudesse exercer livremente a sua sexualidade, procuraria preferencialmente meninas ou jovens raparigas assim que lhe fosse possível aliviar o impulso sexual, e lá teríamos que fechar ou vigiar atentamente todas as escolas primárias perto dos quartéis ou das prisões.

    Ao longo de mais de uma dezena de anos de prática clínica, na literatura científica nunca encontrei quaisquer indícios ou relação entre pedofilia e homossexualidade socialmente ocultada. Caso encontre tal informação, seria muito interessante divulgar a sua fonte se um dia o tema do seu post de hoje voltar à baila, para que se possa fazer o debate contraditório.

    Os meus cumprimentos de leitor assíduo.
    josé said...
    Epá! Parem lá com isso!

    Não escrevi, nem quero escrever que há uma associação da homosexualidade à pedofilia.

    O que pretendo é apenas dizer que no caso Casa Pia, pode haver ligações de homosexuais que se podem confundir com pedofilia.

    E nem me refiro ao caso dos arguidos que tirando um ou dois, nem sequer assumem a homosexualidade.

    É bom não se precipitarem na leitura.


    E concordo, Rosário Marques, com o que diz: a homosexualidade não se escolhe. É.

    E daí? Isso permite-lhe inferir o quê, do postal ? Que sou contra?

    Não. Sou apenas a favor da apresentação dessa tendência, para quem pretende assumir cargos de importância política em que isso possa ter relevo de grupo.

    Sou a favor da verdade dos casamentos reais e não fictícios para esconder sei lá o quê.

    Será que me faço entender, neste aspecto ou terei que reformular o postal para esclarecer o que parece difícil de entender?

    Então lá irei, para que não haja equívocos.

    Nem são todos.
    josé said...
    Pronto, os pontos já estão nos ii.

    Espero bem.
    Tino said...
    Mais uma vez gostei do seu post.

    Se pertencesse ao grupinho dos 11% apaixonava-me por si, José.

    :))))

    Você é dos poucos bloguers politicamente incorrectos.

    Como disse Jesus Cristo: «Aos mornos vomito-os».

    Estas águas mornas, em que tudo é possível, em que tudo se aceita, são doentias.


    2. O MNE também está cheio dessa "gente". Aliás, há décadas que é assim. Talvez tenha sido o primeiro antro dessa escumalha, que se coopta, ou será cuopta?

    A forma como esta corja humanamente miserável chegou ao poder merecia uma tese de doutoramento.
    É notável como um grupo de doentes e pervertidos tem conquistado os mais altos cargos do País, incluindo órgãos de soberania. Talvez não admire a podridão a que se chegou...

    3. Não há que ter meias palavras nem é necessário pôr os pontos nos is. Claro que não há identificação perfeita entre a homossexualidade e a pedofilia.
    Mas o caso da Casa Pia mostra claramente como quase todos os pedófilos envolvidos aqui são homossexuais masculinos. Ou não é verdade. Podem tergiversar dizendo que são bissexuais. Boa desculpa...

    Além de gostarem de pessoas do mesmo sexo gostam de carne fresquinha.

    Tudo o mais que se diga é tergiversar, incluindo ir buscar o conceito de pederastia.
    Toda a gente sabe que a pedofilia pode ser praticada por pessoas de sexo oposto.
    Não vale apenas branquear a realidade.

    Quanto à questão da orientação, não será desorientação?

    Fiquem no vosso mundo maravilhoso, mas deixem-nos em paz.

    Ninguém proíbe esta corja de fazer o que quiser em privado.
    Por que é que hão-de andar a atormentar as outras pessoas com a obsessão do casamento.

    Querem à força tornar igual o que é diferente!

    O casamento é um contrato celebrado entre um homem e uma mulher. Ninguém proíbe os homossexuais de casarem. Onde está a proibição?
    Acontece que este tipo de contrato é celebrado entre pessoas de sexo oposto.

    Criem um novo tipo de contrato e celebrem-no livremente! Por mim podem chamar-lhe contrato de paneleicice. Fica bem denominado. Mas não venham com a treta da discriminação!...

    Estou a ver que a corja paneleira vai ficar irada. É muito próprio desses desequilibrados. Irritam-se muito facilmente e têm a mania de se pôr em bicos de pés e são arrogantes...
    Façam bom proveito, mas deixem-nos em paz.
    S.T. said...
    Há pedófilos homossexuais?Sim!
    E pedófilos heterossexuais,há-os?Também!

    Li o post do José de fio a pavio : talvez seja handicap da minha orientação sexual , não alcancei a razão de tanto prurido.

    Enfim...mal por mal , prefiro os nootrópicos aos anti-histamínicos.
    josé said...
    ST:

    Pruridos? Não. Tenho apenas uma certa aberração pelo desequilíbrio, pela desarmonia.
    É uma questão estética, no fundo.

    Trata-se de tentar perceber, como é quem um grupo minoritário, alcançou tanto poder político em Portugal.

    E também se trata de não me fazer de alonso, de não deixar passar cetas coisas em claro, como se nada fosse e tudo fosse o mais normal possível.

    Como disse o tino, esses 11% que até serão mais, segundo certas estatísticas que pretendem fazer passar, não podem concentrar-se numa área de intervenção pública e política, deixando os restantes a ver navios quanto ás suas propostas concretas de democratização de certos comportamentos.

    Igualdade, sim, mas no que é igual. O que é desigual, é desigual.

    Os casamentos de homosexuais, podem ser um modo de alcançar certos benefícios civis. Pois que sejam, e arranjem um modo de não haver tanta discriminação nesse aspecto. Mas não tentem destruir a noção de casamento heterosexual que existe e é base de uma família tradicional.

    Não invertam a normalidade, querendo à viva força transformaá-la naquilo que nunca foi nem será.

    Quanto ao MNE quem deve perceber muito, muitissimo bem dessas coisas é a Ana GOmes.
    zazie said...
    Os pruridos são sempre a mesma cantiga. Não se trata de dizerem que a identidade das pessoas não se reduz à sexualidade. Trata-se de quererem beatificar todos os que têm desvios.

    Como a pedofilia é uma brutalidade, toda a gente pode ser incluída nessa prática, excepto os homossexuais em estado de graça.
    zazie said...
    Ah... e atiram sempre com a "prática clínica" mas mais valia pegarem nos testemunhos dos próprios, como um dos últimos do Cesarinny.
    Esse escaqueirou a palhaçada da beatificação gay e das sexualidades alternativas, quando o convidarm para um forum e contou ali o que sempre foram os "afilhados".
    S.T. said...
    « Como a pedofilia é uma brutalidade, toda a gente pode ser incluída nessa prática, excepto os homossexuais em estado de graça.»

    ;-)
    S.T. said...
    José : caso me tenha treslido , os ditos pruridos causou-os você .
    josé said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    Rosário ;-) said...
    Hmmmm... José, assim já gostei mais. Já fica mais conforme à imagem que tinha feito de si.

    Não temos que estar de acordo quanto ao casamento entre homossexuais. Só não entendo porque a ideia incomoda tanto.

    Em que é que afecta os heterossexuais? Não consigo entender!

    Deixem que sejam eles a decidir. Permitam a todos o exercício de cidadania, da sua autodeterminação.

    PS. E, é uma chatice o blog nao aceitar comentários anónimos.
    josé said...
    Comentários anónimos:

    Não fui eu quem determinou a não admissão de comentários anónimos. Não sou administrador do blog, mas apenas colaborador.

    Mas acho bem. Evita certas chatices que pelos vistos incomodam algumas pessoas, incluindo a Estrela.

    E em postais como este, então, nem se fala...

    Deixe ficar assim. Quem quiser dizer alguma coisa, esteja á vontade.

    Por causa deste filtro, deixei de ter aqui a poltranice de certos comentadores corporativos, em câmara ardente de sabujice.
    Tino said...
    Caro José

    A abortadeira Ana Gomes conhece muito bem o MNE, onde é pessoa pouco apreciada.

    Mas o futuro Primeiro-Ministro dela é nem mais nem menos do que o Paulo P.
    Há dois Paulos Pês, mas é sabido qual deles é.

    E sobre o Paulo P. não há muito a dizer.

    Um dos grandes maiorais da paneleirice era o R.
    Como certamente sabe de mais, teve quem o safasse.

    Havia um blogue muito interessante que se extinguiu:

    http://pipiroom.blogspot.com/

    Entrando lá e pesquisando no cabeçalho pela palavra PEDOFILIA ou HOMOSSEXUAL ou GAY ainda aparecem coisas interessantes, escritas por quem conhece muito bem os meandros do MNE.
    Tino said...
    Para a Rosário Marques

    Não é a questão em si do "casamento" homossexual que incomoda. São as sucessivas campanhas do lobby Gay que muitas vezes são ofensivas e nalguns casos atentatórias do tradicional conceito de moral pública. E são sempre manipuladoras e instrumentalizadoras. Baseiam-se em inverdades e em manipulações da realidade.

    Se o problema é de natureza afectiva está fora da regulação pelo Direito.
    Se é uma questão jurídica, não faz sentido a sua regulação pelo Direito, que há mais de 2500 regula a matéria pela sua relevância social.
    Mas o casamento só é relevante socialmente para o Direito havendo filhos e fazendo parte da relação duas pessoas com estatutos e naturezas diferentes.
    No "casamento" homossexual não há filhos e temos duas pessoas como o mesmo estatuto e natureza (Parece que há sempre um mais macho e outro mais fêmea, ainda assim juridicamente têm os dois o mesmo estatuto e natureza...)...
    Por que razão há-de o Direito regular tal relação?

    Se é para normalizar o que não é normal, então digam!
    Alguns de nós já percebemos.

    Quando o contrato de Casamento abranger pessoas do mesmo sexo, as pessoas casadas de sexo oposto têm direito a que os seus contratos passem a ter outro nome.

    É que um arrendamento não é igual a um aluguer. Uma hipoteca não é igual a um penhor.
    Porque é que um contrato entre pessoas do mesmo sexo há-de ser igual a um contrato celebrado entre pessoas de sexo diferente?

    E as pessoas que quiserem "casar" com um porco ou com uma mula; quem sabe, deixar-lhe os bens quando falecerem, por que não hão-se poder casar?
    Se é uma questão de orientação sexual ou de escolha?
    Há pessoas que praticam o bestialismo. Por que não casarem civilmente com as alimárias que amam?

    Lá chegaremos certamente...
    lusitânea said...
    Nas regras de segurança de qualquer Estado decente a homossexualidade não assumida é considerada um grande risco de segurança.E antigamente, quando Portugal era um país independente,isso e outras coisas eram investigadas até ao tutano dos trisavós...
    Agora qualquer chico esperto chega aqui é deputado da nação e vai a altos cargos e começa a mandar beneficiando a respectiva tribo...
    Já só falta os indígenas terem que passar á clandestinidade pois que leis ameaçadoras a quem reclame da africanização são aos montes.E facçiosas como o caso do PNR demonstra.
    No MNE aquilo foi tomado já no anterior regime...
    Eu pessoalmente nada tenho a opor que os gays se juntem e até tenham alguns direitos e deveres á semelhança do verdadeiro casamento, mas toda esta festa é para gozar o zé...
    Tino said...
    Ora vejam aqui

    http://civilizacaodoespectaculo.blogspot.com/2008/10/uma-gaja-do-contra.html

    quem esteve tão feliz e exuberante no Parlamento, na hora de votação dos dois projectos para legalização dos casamentos amaricados.

    Vejam lá bem quem foi a menina.
    naoseiquenome usar said...
    ... E outras coisas mais...
    E por que raio não hão-se ser proibidos os casamentos heterossexuais cujos nubentes/contratatantes têm como opção nunca ter filhos?!
    josé said...
    ...porque podem sempre arrepender-se.

    Mas esse não é o ponto. O ponto é mesmo o "casamento".

    Como alguém já referiu,uma vez aprovada a lei, iremos assistir a uma revoada de casórios de indivíduos saídos de armários?
    josé said...
    E porque é que este tema é táo fracturante?

    Não devia ser, perante a aparente normalidade da proposta...
    Tino said...
    E se é tão normal, tão natural, por que se escondem alguns? Por que têm de mentir em público a sua condição?
    Porque dizem que são calúnias e cabalas?
    zazie said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    zazie said...
    O problema não é os hetero não terem filhos. O problema é os homo ficarem com um estatuto de base de família e poderem querer ter filhos.

    A partir daí alguém vai servir de fornecedor sem entrar nesse casório.

    Pode ser uma maquineta de clonagem, uma barriga de aluguer, ou um bombeiro de esperma.

    A família que daqui sair e as criancinhas fruto desta aberração não foram tidas nem achadas.

    Porque esta trampa é o maior exemplo de egoísmo individualista das taras pós-modernas.

    Ninguém vai ser responsável de nada, é tudo feito para satisfação de caprichos de quem quer o mundo às avessas.
    zazie said...
    Não é por acaso que os lobby trabalham em todas as frentes. Ao mesmo tempo que destroem o sentido do casamento- o único que existe- aquele que une dois seres que são a base de atribuição de parentesco, casam os que nunca o poderão ser. E ainda mantêm a mentira da monogamia.

    Por mim quem deve ser troçado são os simpatizantes- esses são a maior aberração de oportunismo político que existe.

    Eu a um simpatizante pergunto sempre se gosta- se gosta de levar aí nesse lugar.

    Porque se não gosta o que é que anda a fazer nestas porcarias?

    E ainda falta o resto do pacote zapatero- a eutanásia.

    Aí é que pagava para ver uma exemplificação de simpatizantes frente à Assembleia.
    S.T. said...
    Onze dias depois do assalto à DCCB :

    «Todos os segredos do Ministério Público escondidos no computador portátil de trabalho da procuradora da República Helena Fazenda, por exemplo, os grandes trunfos da Acusação no processo ‘Noite Branca’, resultado das investigações à vaga de homicídios no Porto, estão agora nas mãos dos ladrões. O portátil foi roubado na quinta-feira de casa da magistrada, em Lisboa, conforme o CM apurou, e há o perigo de acesso à identidade de testemunhas e conteúdo de escutas telefónicas.»

    Fonte : Correio da Manhã
    josé said...
    Apaguei um comentário meu, das 3.15.pm, uma vez que continha um nome que não correspondia à realidade.
    Em vez de Monteiro, o apelido deveria ter sido Franco.

    Achei por bem eliminar todo o comentário, para não criar equívocos.

    Já bastam os que surgem espontaneamente.
    naoseiquenome usar said...
    Dizem que vivemos numa repúlica laica.
    Dizem.
    No entanto todas estas questiúnculas estão eivadas de preconceitos religiosos.
    Não falo em termos pessoais (de resto discordo).
    Apenas gostava de entender a coerência do estado.
    O casamento não é uma instituição tão tão antiga quanto isso.
    Apareceu ligada a interesses patrimoniais e casavam-se todos os familiares entre si(deve ser por isso que somos todos "meios malucos").
    A questão do "amor romântico" é recente e já está (quase) destruída.
    O que eu não entendo é a posição do estado, dito laico... que permite a IVG por ex por (mera) vontade da mulher, mas não o contrato entre dois ou duas fulanas do mesmo sexo, ou ... (lá vêm os filhos) tem dificuladade em aceitar o divórcio por vontade de apenas uma das partes.
    Os filhos.
    Sim, os filhos.
    O melhor que o mundo tem.
    De facto.
    Quem nos garante uma melhor vida para as crianças quando provenientes de uma mãe e pai tradicionais (com todos os seus problemas), do que com outros (adpoptivos, necessariamente, logo a necessitar do consentimento e vontade de outrém para concretização da vontade - ou - de oferecerem condições materias e afectivas tão boas ou melhores), não tradicionais mas eventualmente mais aptos?
    O que eu gostava era de respostas.
    E de saber de estudos sobre a posição das crinças (essas de tolo não têm nada).
    zazie said...
    Pois, a que ainda não desencantou nome, não percebeu que é precisamente a esses "preconceitos", contratos, interesses e por aí fora, que os auto-representantes dos homossexuais se agarram.
    Precisamente para quererem tomar uma instituição que v.s dizem que deriva de todos esses interesses e preconceitos.

    Assim não se entende. Querem o que acham que não presta, que está gasto, que está desactualizado, para quê?

    Para o mesmo que todos os cagots sempre serviram- trocar de lugar. Tomar as instituições por dentro para as usarem em proveito próprio.

    Se o casamento é mentira, então deviam afastar-se dela.
    zazie said...
    E depois a que não desencanta nome também ainda não percebeu que a adopão é permitida por lei e ninguém precisa de avacalhar uma instiuição para adoptar.

    Mas, se a ideia é ficarem com o mesmo estatuto, então para que é que v.s só falam da adopção?

    Não têm exemplos de sobra do que se passa lá fora?

    Lésbicas malucas a usarem esperma de bombeiro para fazerem bebés?

    Outros a usarem apenas bancos de esperma de gays?

    Outros a criarem frankenstoinices para se clonarem?

    E o que sucede a essas crianças?
    São filhas de quem?

    Quem é que entra nesse casório?
    2 lésbicas, uma faz de pai, outra faz de mãe, o bombeiro ofereceu a semente. Nasce o bebé. Na volta fartam-se de brincarem aos papás e mamãs e separam-se. E vá de dizerem que o bombeiro é que é o pai- que tome conta da cria que já não lhes interessa.

    Estas coisas são mesmo lindas- é mesmo preciso a "ética republicana e laica e estrebuchar com jacobinismos para não se ver a trampa que nada tem a ver com religião, mas com mundos às avessas e gente parola a achar-se muito moderna por apoiar estas aberrações egoístas.

    O mundo está cada vez mais a favor das castas. Estas até já reiventaram o velho direito de pernada.
    zazie said...
    É que defender-se uma aberração destas só pode vir de outra cabeça estropiada.

    Não há ponta por onde se pegue. Duas pessoas a fazerem de casal de papel passado e com lado A e lado B para nome de parentesco- só mesmo nesta decadência regressionista.

    Antes um harem. Pelo menos não é contra-natura.

    Agora privilégios para 2 quando depois vão precisar de terceiros para completarem a farsa.

    E as criançinhas que se lixem. Nem sei mesmo para que é que ainda existem psicos e até o tribunal de família os tem para resolverem os problemas "edipianos" das imagens parentais e outras cenas, em casos de adopção.

    Na volta deviam era acabar com essa profissão- é uma mentira- tudo isto que agora se legaliza é o oposto do que sempre se considerou traumático e desvirtuador da formação de identidade.

    Os políticos e estes lobbies vão precisar de deitar abaixo a psicanálise e considerar mais uma patranha.

    Falta-lhes é teoria oposta e experiência dos resultado de um abortício destes.
    zazie said...
    Mas é delicioso ver-se com a esquerdalhada acabou agarrada a estes circos.

    Não têm mais bandeiras. Agora querem respeitinho por casório de maricas.
    Uma causa destas está ao nível da inutilidade política de quem a patrocina. Só falta a eutanásia e aí é que era serviço público se também a fossem exemplificar para a porta da Assembleia.
    zazie said...
    Bom, como o JPG do Apdeites aproveitou o que eu aqui escrevi para fazer um postal e eu não consigo lá comentar nada e também não estou com pachorra para fazer um post apenas para ele, aqui ficam ligações para que se entenda-

    O que há em comum na eutanásia com aborto e casamento gay, em réplica do "pacote zapatero" é fácil de entender- porque faz parte do mesmo pacote copiado por cá.

    O que eu penso acerca da eutanásia é que demorava mais a explicar apenas para um semi-curioso.
    Mas ficam aqui algumas ligações para que ele entenda.

    Timshel com longas conversas nos comentários que agora não estão visíveis;

    Trento na Língua

    Direitos de Saída- comentários a este post
    E vários no Blasfémias já bem antigos. Basta fazer uma busca.

    Desculpem o espaço tomado mas assim é mais fácil- ele "linkou" este comentário e o Cocanha, mas eu não escrevi nada acerca disso no Cocanha.
    josé said...
    Força! Sou adepto de se responder taco a taco, sempre que se detectam estas coisas, nos lugares onde devem ser: nos blogs.

    O miserável do Paulo P. anda a insultar-me, imputando-me "coisas graves" que não disse, a não ser que não gosto do seu modo de actuar na política e que devia ser afastado ou afastar-se por causa da "dupla insanável " que o acórdão da relação que o não pronunciou, enuncia.

    Não lhe respondo no tugúrio onde se acoita para atacar, chamando aos outros cobardes, mas sem ter a coragem de vir aqui, rebater o que tem a rebater.

    Faço-lhe o mesmo.
    JPG said...
    «Força! Sou adepto de se responder taco a taco, sempre que se detectam estas coisas, nos lugares onde devem ser: nos blogs.»

    Exacto. Foi o que eu fiz. Respondi no meu blog a um comentário desta caixa. Entre outras razões, nomeadamente porque é para isso mesmo que os blogs servem: em conjunto, são sistemas de comentários abrangentes, onde cada qual opina sobre os conteúdos dos outros.
    Por outro lado, acho que alguns comentários-resposta, pela sua extensão e assertividade, ficam melhor no nosso próprio espaço do que ocupando - quiçá abusivamente - o alheio.
    Já agora, apenas mais um pormenor, por assim dizer técnico: como se pode colocar uma imagem no sistema de comentários da Blogger (ou da Halloscan, entre outros sistemas)?
    Não pode. E se essa imagem exprimir mais a nossa opinião sobre determinado assunto do que milhares de milhões de palavras?
    Logo...
    zazie said...
    Pois não havia nada de estranho nem sequer má-língua.

    Houve apenas 2 tretas que se explicam rapidamente.

    1- Eu deixei aqui 3 palavras que nada dizem acerca do que penso da eutanásia ou do que penso como ela é usada militantemente no seguimento do pacote zapatero.

    O JPG leu essas palavras aqui e se ficou curioso reagiu ao contrário. Em vez de perguntar directamente o que é que eu queria dizer, fez um post transformando-as numa qualquer afirmação que é dele e não é minha.

    Linkou este post- linkou-me a mim ao Cocanha (onde nada tinha escrito sobre o assunto) e eu achei por bem esclarecer- a ele e a quem lesse.

    Fui lá várias vezes mas não conseguia fazer o login. Repeti o pedido de nova password e nada.

    Foi aí que decidi responder no local onde ele tinha vindo repescar uma frase solta sem mais.

    Está aí em cima. O postal da Natureza do Mal (com vários anos) é bem esclarecedor- assim como a entrevista à médica espanhola.

    O que eu na altura respondi na caixa de comentários deve chegar e sobrar em argumentos e o JPG tem aí trabalhinho com que se entreter.

    Está perfeitamente actual e percebe-se dois aspectos:
    1- O que eu penso da eutanásia
    2- O que eu penso do aproveitamento desta causa fracturante dos "direitos de saída" que a própria médica incluiu nos pacotes de causas fracturantes, a par do aborto.

    Basta ler.
    zazie said...
    O que está errado e não é verdade, foi o facto do JPG dizer que respondeu a um debate no blogue dele ou a ideias minhas.

    Não respondeu. Porque não houve qualquer debate acerca da eutanásia aqui.

    E, ao pegar numa frase solta sem querer saber nada, transformando-a num post, não entrou em debate- usou e deturpou algo que nem lhe interessou saber.

    Agora sim- agora já tem aí ideias de sobra para debater.

    Se é que alguma vez esteve interessado nisso.

    O facto de dizer que tem as regrinhas dele no blogue dele e não quer lá "lixo" é assunto que só lhe diz respeito a ele. Não pode é ter o desplante de fazer postes, linkando uma blogger e nem lhe permitir esclarecimento pela total adulteração que fez do pensamento desse blogger.

    E eu usei apenas esta janela de comentários precisamente porque nem este desentendimento me pareceu ter necessidade de destaque no Cocanha.

    É coisa de cave porque foi na cave que apanhou as palavras soltas; não as ideias.

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