A banca portuguesa
segunda-feira, outubro 13, 2008
Um Prós & Prós, sem contras, é o resultado do programa de hoje que ainda corre na RTP1.
A animadora, no papel de entrevistadora, ainda não fez uma única pergunta que incomode minimamente, os quatro maiores banqueiros do país. E de caminho esclareça verdadeiramente como é que anda a banca portuguesa. O que ganham; o que perdem; os seus activos; os seus passivos e problemas ligados a esta crise. Qual o sentido da garantia do governo. Os seus investimentos estratégicos reais; os salários dos seus administradores e os seus fringe benefits, etc etc.
Ricardo Salgado passeia, sentado, a sua superioridade idiossincrática, ciente que ninguém lhe toca.
E não toca. Até acaba por apoiar publicamente Barack Obama. Pudera!
Faria de Oliveira, defende a Caixa Geral de Depósitos que continua a ser um banco nacionalizado à maneira dos últimos trinta anos. Do mal, o menos. Quanto ao aval a uma empresa conhecida, isso já estava decidido há muito. E fica assim, sem mais esclarecimentos.
Santos Ferreira, naquele ar de baixo e em sottovoce, fez um trejeito que diz tudo: quando a animadora interpelou Fernando Ulrich, mencionando de passagem salgo obre pôr barbas de molho, sem falar nisso, o dirigente do Millenium ( por onde andará o Joe? Mas por onde?) mostrou o que lhe vai na alma, apenas com um simples entortar de semblante. Ulrich que se cuide.
Tirando isso, ninguém ficou a perceber grande coisa da crise, pelos depoimentos dos quatro banqueiros do país, para além de um discurso monocórdico de tranquilidade. Naturalmente.
Os portugueses podem estar seguros, quanto aos bancos portugueses, é o discurso genérico. Nem outro seria de esperar.
Pelo menos da RTP. Até um dia destes.
A animadora, no papel de entrevistadora, ainda não fez uma única pergunta que incomode minimamente, os quatro maiores banqueiros do país. E de caminho esclareça verdadeiramente como é que anda a banca portuguesa. O que ganham; o que perdem; os seus activos; os seus passivos e problemas ligados a esta crise. Qual o sentido da garantia do governo. Os seus investimentos estratégicos reais; os salários dos seus administradores e os seus fringe benefits, etc etc.
Ricardo Salgado passeia, sentado, a sua superioridade idiossincrática, ciente que ninguém lhe toca.
E não toca. Até acaba por apoiar publicamente Barack Obama. Pudera!
Faria de Oliveira, defende a Caixa Geral de Depósitos que continua a ser um banco nacionalizado à maneira dos últimos trinta anos. Do mal, o menos. Quanto ao aval a uma empresa conhecida, isso já estava decidido há muito. E fica assim, sem mais esclarecimentos.
Santos Ferreira, naquele ar de baixo e em sottovoce, fez um trejeito que diz tudo: quando a animadora interpelou Fernando Ulrich, mencionando de passagem salgo obre pôr barbas de molho, sem falar nisso, o dirigente do Millenium ( por onde andará o Joe? Mas por onde?) mostrou o que lhe vai na alma, apenas com um simples entortar de semblante. Ulrich que se cuide.
Tirando isso, ninguém ficou a perceber grande coisa da crise, pelos depoimentos dos quatro banqueiros do país, para além de um discurso monocórdico de tranquilidade. Naturalmente.
Os portugueses podem estar seguros, quanto aos bancos portugueses, é o discurso genérico. Nem outro seria de esperar.
Pelo menos da RTP. Até um dia destes.
Publicado por josé 23:37:00
2 Comments:
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Abraço.