Negócios portugueses

A TVI acaba de passar uma pequena reportagem, numa qualquer escola secundária, sobre os alunos e os livros que carregam em mochilas.
Sim, que isto agora, precisa de mochilas e bem resistentes, porque o peso dos livros que carregam tornam obrigatório o uso do adereço.

Há trinta e mais anos, era nada disto e o ensino não se ressentia, em qualidade, pela ausência de livros para tudo e para nada.
Os estudantes do ensino secundário dos anos setenta, não precisavam de carregar mochilas com livros para as escolas e ninguém será capaz de dizer, sob pena de passar por um perfeito imbecil que o ensino então era menos exigente do que hoje e a aprendizagem , menos eficaz e coerente, de caminho.
Hoje, não. Os livros que cada aluno tem que transportar para as aulas, diariamente, são vários por disciplina, pesados, mal organizados nesse aspecto particular e constituem um negócio de vários milhões anuais para as respectivas editoras que foram crescendo a olhos vistos da carteira dos pais dos alunos.

Nos tempos de Magalhães, electrónica, acesso à internet, e ensino por Wikipedias variadas, não deixa de ser irónico que os alunos tenham de carregar o peso dos números dos negócios das editoras portuguesas.
E ninguém parece preocupar-se muito com isso, apesar dos avisos repetidos de médicos e encarregados de educação de alunos, sobre o peso excessivo que os alunos carregam em livros e cadernos, todos os dias de cada ano escolar.





Publicado por josé 13:21:00  

0 Comments:

Post a Comment