Outro cromo
quarta-feira, agosto 13, 2008
Neste momento, encontra-se na Sic-Notícias, a falar Eurico Reis. Um desembargador, de uma secção cível, fala abertamente sobre o caso concreto ocorrido nestes dias, em que morreu uma criança, e agora se descobre que o pai, será um foragido da prisão, com identidade falsa. Não se coíbe de falar abertamente sobre o caso concreto e o que isso significa para a Justiça e outros mimos que vai debitando à medida do que lhe vai ocorrendo.
Eurico Reis, para a SIC, é uma espécie de Moita Flores da magistratura. Sempre disponível para o palpite sobre assuntos judiciários, gosta notoriamente de se ouvir. Acaba de proferir uma série de enormidades, merecedoras de atenção do CSM que gere os juízes e avalia a sua responsabilidade.
Acabou de dizer que "o Ministério Público, tem a mania que são juízes e depois querem ser imparciais como os juízes."
E continuou a seguir:
O MP está mal estruturado. Os DIAPS não têm razão de existir. O CSMP não tem razão de existir.
Estas palermices de Eurico Reis, não foram minimamente contrariadas pela entrevistadora Ana , que lhe deveria ter retorquido que o MP tem um dever de objectividade e constitucionalmente, o MP não é aquilo que Eurico Reis quer que seja.
Além disso e dessa opinião, legítima aliás, mas num âmbito de discussão pessoal e sem sombra de assunção profissional, Eurico Reis, não apresenta razões para a sua opinião, a não ser a do costume: a polícia investiga e o MP acusa.
E é com estes opinadores, juizes desembargadores ainda por cima, que vamos levando em cima, ao abrir o canal de notícias da Sic.
O Moita Flores, da magistratura, voilà!
Eurico Reis, para a SIC, é uma espécie de Moita Flores da magistratura. Sempre disponível para o palpite sobre assuntos judiciários, gosta notoriamente de se ouvir. Acaba de proferir uma série de enormidades, merecedoras de atenção do CSM que gere os juízes e avalia a sua responsabilidade.
Acabou de dizer que "o Ministério Público, tem a mania que são juízes e depois querem ser imparciais como os juízes."
E continuou a seguir:
O MP está mal estruturado. Os DIAPS não têm razão de existir. O CSMP não tem razão de existir.
Estas palermices de Eurico Reis, não foram minimamente contrariadas pela entrevistadora Ana , que lhe deveria ter retorquido que o MP tem um dever de objectividade e constitucionalmente, o MP não é aquilo que Eurico Reis quer que seja.
Além disso e dessa opinião, legítima aliás, mas num âmbito de discussão pessoal e sem sombra de assunção profissional, Eurico Reis, não apresenta razões para a sua opinião, a não ser a do costume: a polícia investiga e o MP acusa.
E é com estes opinadores, juizes desembargadores ainda por cima, que vamos levando em cima, ao abrir o canal de notícias da Sic.
O Moita Flores, da magistratura, voilà!
Publicado por josé 22:28:00
2 Comments:
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E o seu "amigo" Rui Pereira? Reparou que ele disse na SIC que o artigo não sei quantos da CRP, separação de poderes, o impedia de falar sobre casos na fase de inquérito?