Queixas, há muitas!
terça-feira, julho 15, 2008
Do Correio da Manhã de ontem e para que conste:
Publicado por josé 01:24:00
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Do Correio da Manhã de ontem e para que conste:
Publicado por josé 01:24:00
Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade
Marcus Tullius Cicero, Philippicae
Henrique Medina Carreira
José
Mangadalpaca
Nicodemos
André
jg -João Gonçalves
Viúva Negra
Visconti
Il Assessore
Irreflexões
Contra-Baixo
I San
K. Zagalo - M.I. secretário do Conde de Abranhos
Passando para conhecer seu interessante espaço e desejar uma linda semaninha e paz. Voltarei outras vezes.
Smack!
Edimar Suely
jesusminharocha.blig.ig.com.br
Embrulhem.
O seu amigo Marinho aparentemente está a perder o pé.
Exemplo:
Segundo o Bastonário "o país aplica as maiores penas de prisão efectiva da Europa” e existem “jovens na casa dos 20 anos de idade condenados a 15 e 20 anos unicamente por furto (mais aqui)”
Diz o Código Penal:
CAPÍTULO II
Dos crimes contra a propriedade
Artigo 203º
Furto
1 - Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa, subtrair coisa móvel alheia, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
As penas são ridículas, em Portugal, relativamente aos factos conhecidos e por vezes comprovados.
Mas esse ridículo, ainda assume foros de maior escândalo com as decisões dos tribunais de execução de penas e principalmente as decisões sobre os regimes abertos para o exterior (RAVE) que sãod ecididos exclusivamente pelos directores das cadeias.
Esse é que é o escândalo!
Aliás, V. no blog, tem feito um trabalho exemplar de recolha diária de casos, desde há uns anos para cá.
Se eu estivesse no MAI ou no MJustiça, recolhia toda a ingformação que lá tem publicada, para analisar os factos conhecidos, em vez de andar a consultar estatísticas enganadoras.
O que lá tem publicado é o melhor estudo sociológico destes últimos anos, sobre a criminalidade em Portugal.
Empírico, mas factual que é o que importa.
Ou as três?
Uma linguagem panfletária, em que se traz a Pide à colação, para lembrar o comportamente de juízes, não é aceitável como discurso corrente, porque semioticamente remete para as profundezas da repressão política. Desajustado, portanto.
Melhor seria mencionar o velho ditado português, "se queres ver o vilão, dá-lhe a vara para a mão", que se ajusta muito melhor ao comportamente de certos juízes e magistrados de quem Marinho e Pinto terá queixa.
Este discurso do bastonário, no entanto, não é novo e tem algum sentido, na medida em que há efectivamente alguns juízes que abusam do poder de direcção de audiência, tratando menos bem as pessoas. Conheço casos concretos também e poderia citá-los com exemplos concretos.
O Conselho Superior da Magistratura, nestes casos e mesmo alertado, nada faz. Desvaloriza, relativiza e ainda pôe em dúvida a pertinência das participações.
Uma vergonha e se é isso que Marinho e Pinto pretende dizer ( e é) tem razão e o meu apoio total, menos na forma como o diz.
No entanto, o verdadeiro vespeiro onde ele acaba de se meter, é na própria Ordem dos Advogados.
As quotas dos associados, e apoios diversos, parece que dão para pagar a certos/as funcionários/as, balúrdios da ordem dos mais de 10 mil euros mensais...
isto vai estourar, por aqui, é evidente.
Não conhecemos pessoalmente o visado mas as pontas que emergem das suas intervenções revelam um “guerrilheiro” que recorre à confrontação fácil para atingir um fim obscuro, por certo muito mais pessoal ao contrário do que pretende fazer passar. O certo é que as suas generalizações, longe de serem solução, são perigosas e infundadas. Evidentemente que esse populismo fácil cai bem no vulgar cidadão desconhecedor dos meandros da justiça e carente de ouvir dizer mal de certa gente.
Embora algumas das contradições sejam notórias até para os mais leigos, essa necessidade esconde e perdoa as evidentes contradições. Exemplos concretos das suas palavras são poucos ou nenhum. E, convém lembrar, a um Bastonário são exigidas mais responsabilidades que a um simples vereador do Bloco de Esquerda.
E quando as coisas correrem mal, tem a vantagem de tornar-se num novo Vale e Azevedo aos olhos dos seus apoiantes mais acérrimos.
Não adequou a linguagem ao modo de ecercer a magistratura de influência que o bastonato na Ordem dos Advogados significa.
Julga-se ainda investido do poder de opinião pessoal, demarcando-se da classe profissional que representa.
Para mim, é óbvio que sempre que fala destas coisas, com o destempero que temos visto, está a falar a título pessoal e só se apresenta e representa a si mesmo.
De modo um pouco ridículo, no outro dia, no Prós & Contras, vituperou publicamente o prof. Artur Anselmo, um pouco mais culto que ele, pelo facto de este ter dito que a primeira República tinha sido uma república das bananas. Ficou possesso de ira objurgatória, apelidando o contendeo de "indigno", porque o local nada mais lhe permitiu. Se fosse por escrito, tinha dito cobras e lagartos a rabiar do dito.
O prof. argumentou-lhe que o ápodo à Primeira República nem era dele, mas de outros que há décadas se debruçaram sobre o fenómeno e até lhe citou O Tempo e o Modo.
No entanto, o Marinho só conhecerá o TEmpo e o Modo que apareceu em 1974, a seguir ao 25 de Abril, da extrema esquerda a que pertenceu.
Pobre Marinho que vai ser trucidado em lume brando, por ser desbocado, simplesmente.
É burro, ao não perceber que poderia passar a mesma mensagem,às vezes com algum sentido, se fosse mais comedido e discreto nos adjectivos.
Marinho! Aprende que ainda vais a tempo!
Não deites fora o menino com a água do banho!