OLha a mezinha, mé, mé, mé!
sábado, março 22, 2008
Um dos indivíduos mais privilegiados deste regime e governo que temos, dá o seu palpite acerca da solução milagrosa para o problema palpitante, da indisciplina na sala de aulas:
"(...)formar os professores na gestão de situações de indisciplina."
Boa! Como é que no ISCTE não tinham pensado nisto?!
Não lhe ocorre, evidentemente, que o principal problema são as políticas de ensino que o privilegiado tem defendido sempre, ao apoiar os governos da sua estimação: laxismo, igualdade fictícia e mediocridade pedagógica.
Lendo os jornais de hoje, não se descortina reacção oficial, ao desaforo do video. Ontem, o tal Valter Lemos que temos, comentava, assegurando que tudo ficaria resolvido ao abrigo do novo Estatuto do Aluno.
Só este comentário, desta luminária, chegaria para iluminar o problema maior: esta gente que nos governa, não tem ideias certas, há muito tempo, sobre o modo de resolver as questões básicas do ensino. Conhecem uma solução, aliás idêntica para outras áreas e que é a injecção de dinheiro do Orçamento, em comissões, estudos e pareceres que redundam em legislação avulsa, sempre considerada como mezinha milagrosa. Mas, no fim de contas, de pacotilha e que um Pedroso anda a coligir afanosamente, a troco de réditos faraminosos.
O comentário de Vasco Pulido Valente, na última página do Público de hoje, assesta as baterias da escrita de opinião, no que já vai sendo demasiado óbvio, mas demorou anos e anos a descortinar:
"Se existisse justiça neste mundo, [o Governo] devia "avaliar" primeiro a longa linha de ministros que desde Veiga Simão ( um homem nefasto), Roberto Carneiro e Marçal Grilo arrasaram no ensino do Estado a autoridade e a disciplina e o tornaram na trágica farsa que hoje temos."
É assim, de facto. Mas não para todos. Na ideologia que sai do ISCTE e que enforma simbolicamente, toda a mentalidade eduquesa, é tudo ao contrário. Desde há muitos anos. Os exemplares vivos, desta fauna de um mundo nunca encontrado, habitam os corredores e gabinetes de uma célebre avenida de Lisboa.
Podem limpar as mãos à parede. Ou a esses papéis todos, já agora.
"(...)formar os professores na gestão de situações de indisciplina."
Boa! Como é que no ISCTE não tinham pensado nisto?!
Não lhe ocorre, evidentemente, que o principal problema são as políticas de ensino que o privilegiado tem defendido sempre, ao apoiar os governos da sua estimação: laxismo, igualdade fictícia e mediocridade pedagógica.
Lendo os jornais de hoje, não se descortina reacção oficial, ao desaforo do video. Ontem, o tal Valter Lemos que temos, comentava, assegurando que tudo ficaria resolvido ao abrigo do novo Estatuto do Aluno.
Só este comentário, desta luminária, chegaria para iluminar o problema maior: esta gente que nos governa, não tem ideias certas, há muito tempo, sobre o modo de resolver as questões básicas do ensino. Conhecem uma solução, aliás idêntica para outras áreas e que é a injecção de dinheiro do Orçamento, em comissões, estudos e pareceres que redundam em legislação avulsa, sempre considerada como mezinha milagrosa. Mas, no fim de contas, de pacotilha e que um Pedroso anda a coligir afanosamente, a troco de réditos faraminosos.
O comentário de Vasco Pulido Valente, na última página do Público de hoje, assesta as baterias da escrita de opinião, no que já vai sendo demasiado óbvio, mas demorou anos e anos a descortinar:
"Se existisse justiça neste mundo, [o Governo] devia "avaliar" primeiro a longa linha de ministros que desde Veiga Simão ( um homem nefasto), Roberto Carneiro e Marçal Grilo arrasaram no ensino do Estado a autoridade e a disciplina e o tornaram na trágica farsa que hoje temos."
É assim, de facto. Mas não para todos. Na ideologia que sai do ISCTE e que enforma simbolicamente, toda a mentalidade eduquesa, é tudo ao contrário. Desde há muitos anos. Os exemplares vivos, desta fauna de um mundo nunca encontrado, habitam os corredores e gabinetes de uma célebre avenida de Lisboa.
Podem limpar as mãos à parede. Ou a esses papéis todos, já agora.
Publicado por josé 11:32:00
10 Comments:
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Temos de ir denunciando.
http://indignidade.blogspot.com/
Temos de praticar a cidadania activa.
Por mim numa análise ligeira e como dizia Camões a culpa é toda deles...vêm uns metem dezenas de milhar no Estado, passado meia dúzia de anos descobrem que existe gente a mais...aumentam, tiram,nacionalizam,privatizam,duma administração parem 3,etc,etc,etc
Como diria o outro não há cu que aguente....
Um um bom par de murros ou pontapés naquela aluna e ela sentava-se logo calada e sossegadinha. Estas são as novas competências exigíveis aos actuais docentes.
(http://homoclinica.blogspot.com/2008/03/novas-competncias-para-os-professores.html)
É que, com a sua meia dúzia de meses de governo e ainda outra meia de parlamento, onde não há nota que tenha feito grande coisa, mas que acumula com um extenso percurso de anos de opiniões sempre vincadas, mas por vezes contraditórias, VPV parece uma ampliação em grande do desempenho do puto, que não fez nada para a resolução do problema, mas adicionou-lhe uns comentários e deu-lhe cá uma publicidade!…
Gastou o dinheiro que lhe calhou no Orçamento, a fazer obras de reparação em edifícios ou museus.
Não é muito? É o que se pode fazer, quando o dinheiro não chega.
No Parlamento parece que nada fez, porque o próprio disse que lá nada se fazia, para além de meia dúzia que mandam nos grupos parlamentares.
De resto, diz mal. E muito bem, quanto a mim.
Para dizer bem, já temos papagaios que cheguem e ainda os núncios e vários acólitos e apaniguados.
Por meia dúzia de apaniguados, deveríamos ter um crítico a sério como VPV. Talvez houvesse um pouco mais de equilíbrio nas opiniões.
Contratados coagidos a assinarem requerimento a pedirem avaliação de desempenho
Acabei de saber por uma colega indignada que hoje, na sua escola – do concelho de Sintra, foi chamada ao CE, assim como os seus colegas contratados, tendo-lhes sido comunicado que segundo recentes directivas do ME, iriam ser avaliados e que para dar início ao processo, deveriam antes redigir um documento no qual teriam de dizer expressamente "quero"ser avaliado.Como é óbvio, os colegas nem queriam acreditar e lá foram argumentando como puderam mas nada ...Ordens da tutela às quais temos de obedecer!Se pensarmos que estamos em período de interrupção escolar e que os professores tem menos capacidade de se juntarem e de discutirem, só nos podemos indignar e denunciar!. A Sra. Ministra vai poder anunciar à comunicação social que o processo de avaliação decorre com toda a normalidade e que até foram os professores que a pediram. Eles estão a sair do armário.
Ana
In:http://ramiromarques.blogspot.com/2008/03/contratados-coagidos-ssinarem.html
E viva a Santa Ignorância , padroeira desta desgraçada paróquia.
- Porque “foi falado” que gastou o dinheiro que lhe calhou no orçamento a fazer obras de reparação em edifícios - o que faz dele um ex-governante memorável...
- No Parlamento terá sido menos memorável porque ele próprio disse que lá não se fazia nada e então não fez…
- E depois, como o José diz, diz mal. Eu, como o José, também adoro que se diga mal: aprecie-me aqui a fazê-lo de Vasco Pulido Valente e dos argumentos que o José desencantou para o desculpar…
Agora permita-me o desabafo como me estraga a emoção que Vasco Pulido Valente diga sempre mal. Excepcionalmente diz bem – mas é dos plágios da Clara Pinto Correia…
É tudo isso que porventura não transformará Vasco Pulido Valente, nas suas palavras um critico a sério, num crítico sério… É que eu, como o José, também sou uma pessoa preocupada com o “equilíbrio nas opiniões”: entre as devidamente fundamentadas e as outras…
Desculpar-me-á a ironia, mas toda esta sua surpreendente indulgência transbordante terá sido causada por estarmos na quadra pascal, numa espécie de homenagem ao seu longínquo antecessor, o Procurador Pôncio Pilatos?
PS – A sério: é capaz de citar de memória três outros secretários de estado que tenham sido colegas de governo de VPV e de pronunciar-se sobre o seu desempenho como fez com o próprio?
E nesse aspecto terá sido um bom Secretário de Estado de um ministro que nem sei quem foi.