Educação tipo ISCTE
quinta-feira, março 06, 2008
"(...) 0 sistema educativo público está em vias de destruição total. Esta destruição é resultado de todas as políticas e todas as reformas levadas a cabo desde o final dos anos 60. Estas políticas foram concebidas e impostas por todas as instâncias da Educação Nacional, de inspectores e administradores às comissões de programas, pedagogos e outros especialistas das chamadas "Ciências da Educação" (aspas de Lafforgue); em suma, a Nomenklatura da Educação Nacional. "
Esta breve passagem de um texto assinado por Jorge Buescu e publicado na revista Ingenium, da Ordem dos Engenheiros, de Janeiro/Fevereiro de 2006, citando um académico francês de alto gabarito, de nome Laurent Lafforgue, foi retirada do blog ramiromarques.
Esta breve passagem de um texto assinado por Jorge Buescu e publicado na revista Ingenium, da Ordem dos Engenheiros, de Janeiro/Fevereiro de 2006, citando um académico francês de alto gabarito, de nome Laurent Lafforgue, foi retirada do blog ramiromarques.
Publicado por josé 20:02:00
9 Comments:
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ora veja, sff, o sítio do ISCTE
E, é por isso que, ao contrário do José, não tenho nada uma boa imagem dos professores (enquanto classe, ou grupo corporativo).
Bem pelo contrário. Para esta questão ficar com maior imparcialidade até acho que essas acções de formação deviam ser referidas. Porque nem tudo o que importa por reactiva política é assim tão honesto.
Não é uma questão de ter boa imagem dos professores, enquanto classe ou grupo corporativo. Neste aspecto, até tenho uma boa imagem, mas o problema reside algures naquilo que VPV escreve hoje no Público:
No ethos, nop background que nos trouxe até aqui, onde agora estamos.
A formação dos professores, quanto a mim, é verdadeiramente o ponto mais importante.
O sistema educativo, para se reformar verdadeiramente, tem de começar por aí, pela formação de professores.
Isso toda nas universidades que temos, e nos Institutos politécnicos que vamos tendo cada vez mais.
A qualidade do saber, nesses lugares, degradou-se dramaticamente, quando a mim, nas últimas décadas. Não digo isto por andar lá a perguntar ou a ver. Digo de modo empírico, ao ler o que os universitários escrevem, o que ensinam a quem conheço e o grau de cultura geral que vemos nos jornais.
Às vezes leio um tal Fiolhais, eminência parda da Ciência físico-química de Coimbra e fico varado com o que leio. Varado!
A equação colocada pelo francês Lafforgue, parece-me muito bem estruturada, porque responde a várias questões que tenho vindo a colocar a mim próprio como dúvidas.
A maior é sobre a Ideia de ensino e quem a transmite em Portugal. De onde vêm as ideias para o Ensino, em Portugal?
É aí que reside o problema. Não nos professores que cumprem conforme sabem e podem, o que lhes pedem, para cumprir.