E de Espiral

Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E, foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal.


A frase acima podia ter sido proferida por um qualquer louco no auge do Terceiro Reich, não foi. Podia ter sido dita por Pol Pot himself - também não foi. Podia até ter sido proferida por Oliveira Salazar, mas também não foi. A frase acima foi proferida por Vitalino Canas, simplesmente porta-voz do Partido Socialista.

É, porventura, a frase que melhor retrata o estado de espírito, a forma de fazer política, e a 'moral' (whatever it takes) deste governo, e deste regime.

Publicado por Manuel 20:37:00  

7 Comments:

  1. OSCAR ALHINHOS said...
    Dizia-se na minha terra:
    Quem há-de gabar a tenda senão o tendeiro...
    miguel said...
    Eles sabem o que dizem...
    Estão a falar para dentro.
    O portugal deles (hordas políticas) está com um padrão de vida muito elevado.
    ferreira said...
    "A frase acima foi proferida por Vitalino Canas"

    Ah bom! Fiquei mais aliviado.
    Cheguei a recear que tivesse sido proferida por alguém.
    homoclinica said...
    Olha se os professores (e todos os outros profissionais) nos relatórios finais duma avaliação, ou outra coisa qualquer que implique um balanço, não perderem tempo com o que foi mal feito? Como aprenderão a corrigi-lo?
    Não corrigem.
    É por isso que isto vai tão mal.
    Além de fazerem muitos erros, nem sequer aprendem com eles.
    Arrogam-se cada vez mais privilégios. São uns iluminados.
    Leonor Nascimento said...
    Esta sim. É digna: Da série "Frases que impõem respeito"

    Já alguém enviou esta ao Miguel Abrantes?
    Carlos Medina Ribeiro said...
    Talvez valha a pena ler a opinião de Alfredo Barroso, fundador do PS, acerca dos 3 anos de governo Sócrates: «Um “governo com resultados”... maus» [aqui]
    A. João Soares said...
    É uma frase que s´define os plíticos de hoje. A este caso já coloquei um post intitulado «A olhar para trás não se ganha a corrida» em Do Miradouro.
    Eles procuram disfarçar, mas distraem-se e acabam por se desmascarar na sua arrogância, autoritarismo e convicção de que sabem tudo e podem tudo.

    Abraço
    A. João Soares

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