Os pelouros

A Caixa Geral de Depósitos, enviou ao Público uma carta no exercício do direito de resposta, relativamente à notícia sobre "Joe Berardo e aliados compraram acções com crédito da Caixa".
Contesta a veracidade da notícia na parte em que refere " Armando Vara tinha o pelouro do crédito bancário". A Caixa diz que não. Que Armando Vara ( que também usa o ´dr`. , como referiu Sousa Tavares na crónica do Expresso, de Sábado passado), nunca teve esse pelouro ( e utiliza, repetindo, a expressão "pelouro", tal e qual, para descrever uma eventual função profissional, com um sentido comum ao exercício de atribuições na administração pública, o que não deixa de ser sintomático). Diz ainda que a notícia afecta a reputação e boa fama da CGD, quando pretende associá-la à disputa em curso quanto ás candidaturas para os órgãos sociais do BCP.

Quanto a esta parte, fica o cartoon de Cid, publicado no SOl de hoje. E a lembrança de que em política, o que parece, é. E Armando Vara ( que também usa dr.) é um político.

Publicado por josé 16:23:00  

2 Comments:

  1. Carlos Medina Ribeiro said...
    «O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
    Temos de reconhecer: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo...»

    Termina assim a mais recente crónica de António Barreto («Sócrates e a Liberdade»), que pode ser lida e comentada no blogue onde ele escreve, [aqui].
    josé said...
    Curiosamente, José Manuel Fernandes do Público, pega no mesmo assunto, hoje e dá espavento a artigos de António Barreto, Vasco Pulido Valente e até do Sousa Tavares ( o tal que escreveu que Armando Vara também usa o "dr", numa elegância crítica rara e que o coloca bem à frente dos bloggers da maledicência).

    Por mim, tenho algumas dúvidas que estejamos tão só a gritar pelo lobo, mas ainda na brincadeira.

    Tenho para mim que os blogs que querem assumir dizer mais alguma coisa que os correntes, ainda podem dizê-lo, com um pouco mais de liberdade do que tinham há uns anos atrás em que toda a gente estava condicionada naquilo que escrevia publicamente.

    Nos blogs, a escrita libertou-se um pouco mais, ultimamente, mesmo que para isso tenha havido um sacrificado: António Balbino Caldeira, como todos deviam reconhecer.

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