Melhor que a encomenda

Segundo a Lusa, João Pedroso, foi hoje a tribunal, como testemunha, "dizer a verdade" sobre o que lhe perguntaram.
Uma das afirmações, é de suster um pouco a respiração:
" afirmou na sala de audiências que tem provas de que a Procuradoria-Geral da República (PGR), a seguir ao eclodir do escândalo de pedofilia, "punha notícias verdadeiras e falsas na rua através da assessora" de imprensa, cujo nome identificou."

"Numa fase inicial, a investigação (MP e PJ) davam com frequência informações falsas ou parcialmente falsas aos jornais para serem publicadas. Sobre isto não tenho dúvidas, reitero, mantenho e provarei se for necessário", reforçou o advogado, já no exterior do Tribunal.
Atenta a gravidade das declarações, será preciso prová-las. Nada menos do que isso, se houver um mínimo de dignidade, nas instituições. Neste caso, a PGR.
Além disso, achou por bem tecer considerações sobre a investigação do processo. Segundo a agência, "questionado sobre por que motivo considerava que a investigação deste processo tinha sido mal conduzida, João Pedroso respondeu: " Não lhe sei explicar, para isso era preciso ter poderes de investigação, era preciso inquirir os juízes, os procuradores, a PJ".
João Pedroso, revela-se assim um inusitado especialista, com conhecimentos suficientes para palpitar sobre a capacidade dos investigadores. Depois das suas reveladas capacidades como compilador de legislação educativa, por encomenda do ministério da Educação, vemos agora uma outra área da sua especialidade: a investigação criminal.
De que está à espera o ministério da Justiça, para outra encomenda?

Publicado por josé 16:18:00  

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