A Itália aqui tão perto
terça-feira, outubro 30, 2007
Por indicação de um comentador anónimo, dá-se conta da seguinte notícia, com origem na SIC Online.
A notícia que segue lembra-me, estranhamente, a Itália dos anos 90.
Começou hoje nos Açores o julgamento da mulher acusada de uma uma burla de mais de 6 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos açoriana. Débora Raposo enfrenta o tribunal quase uma década depois dos crimes e ao fim de vários anos em fuga.
Durante os últimos sete anos, Débora Raposo viveu no Canadá fugida às autoridades, que a acusam de uma burla de 6 milhões de euros à Caixa Geral de Depósitos.
Em 2000, quando outros nove arguidos foram julgados, a antiga professora primária era dada como estando em parte incerta. A reportagem da SIC localizou-a em Toronto.
No mês seguinte, foi aberto um processo de extradição que só se concretizou em Agosto deste ano.
Débora Raposo vai responder pelos crimes de associação criminosa, burla qualificada e falsificação de documentos.
Fazendo crer que era uma mulher rica, Débora Raposo procurava descontar cartas de crédito de bancos russos em instituições financeiras nacionais. A Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo, nos Açores, foi o alvo escolhido.
Durante os anos de 95 e 96 uma linha de crédito financiou a mulher e os seus assessores e colaboradores em viagens e estadias em hotéis de luxo.
A rede, que se dedicava entre outros negócios à lavagem de capitais, pretendia avançar com um colégio internacional a ser construído no Funchal, mas o projecto acabou por fracassar quando a burla começou a ser investigada.
Ricardo Rodrigues, o actual vice-presidente do grupo parlamentar do PS e antigo advogado de Débora Raposo, é agora testemunha no julgamento depois de ter sido arguido e ter visto os seus autos arquivados.
Apesar da Polícia Judiciária ter referenciado o envolvimento de Débora Raposo com redes internacionais de lavagem de dinheiro, a investigação não foi alargada para fora do país.
Durante os últimos sete anos, Débora Raposo viveu no Canadá fugida às autoridades, que a acusam de uma burla de 6 milhões de euros à Caixa Geral de Depósitos.
Em 2000, quando outros nove arguidos foram julgados, a antiga professora primária era dada como estando em parte incerta. A reportagem da SIC localizou-a em Toronto.
No mês seguinte, foi aberto um processo de extradição que só se concretizou em Agosto deste ano.
Débora Raposo vai responder pelos crimes de associação criminosa, burla qualificada e falsificação de documentos.
Fazendo crer que era uma mulher rica, Débora Raposo procurava descontar cartas de crédito de bancos russos em instituições financeiras nacionais. A Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo, nos Açores, foi o alvo escolhido.
Durante os anos de 95 e 96 uma linha de crédito financiou a mulher e os seus assessores e colaboradores em viagens e estadias em hotéis de luxo.
A rede, que se dedicava entre outros negócios à lavagem de capitais, pretendia avançar com um colégio internacional a ser construído no Funchal, mas o projecto acabou por fracassar quando a burla começou a ser investigada.
Ricardo Rodrigues, o actual vice-presidente do grupo parlamentar do PS e antigo advogado de Débora Raposo, é agora testemunha no julgamento depois de ter sido arguido e ter visto os seus autos arquivados.
Apesar da Polícia Judiciária ter referenciado o envolvimento de Débora Raposo com redes internacionais de lavagem de dinheiro, a investigação não foi alargada para fora do país.
Publicado por josé 22:40:00
4 Comments:
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Por isso é que alguns até se antecipam a arranjar umas leis porreiras que os não venham a chatear.Claro que quem reclame disso e doutras coisa é de extrema direita, fascista e só ainda não foi levado a julgamento porque perdoaram já a tanta gente que até parecia mal...
Por acaso os açoreanos têm acertado nos deputados que para cá amndam sim senhor...não os devem querer lá...
Bahh!