E que tal uma informação a sério?
domingo, outubro 07, 2007
E depois temos o atavismo de dezenas de anos de dependências várias. "A administração da RTP "passa recados" do poder político", diz no Público de hoje, o pivot- jornalista, da RTP1, José Rodrigues dos Santos, já com 16 anos de experiência e o único que ainda não vi a pender em entrevistas, para o lado mais correctamente político.
A entrevista da RTP1 a José Sócrates, por ocasião da explicação pública acerca de dois anos de governa...perdão, da licenciatura, foi uma autêntica vergonha que define o tipo de jornalismo que actualmente se espera, também tristemente, de uma estação pública subordinada ao poder que lhe pode alterar os cargos de gerência bem paga: atenta, veneradora e obrigada ao respeitinho.
Juntando a isso uma SIC coordenada na informação por uma luminária tipo Ricardo Costa, temos um panorama televisivo a que só falta a TVI. Essa, tem um tudólogo, às terças-feiras à noite e que explica ao telespectador o que ele nunca entendeu nem entenderá: como é possível uma coisa daquelas passar por exemplo de isenção, competência e imparcialidade na análise de tudo e mais um par de botinhas.
Nos jornais, o problema já diverge: as audiências dos mais lidos, ficam-se pela centena de milhar. E os putativamente mais influentes, na intelligentsia, vendem um cabaz deles que nem dá para mandar cantar um cego. Dependem por isso de um poder que os alimenta a publicidade.
Nas rádios ? Impera a voz do dono publicitário. Sem grandes modulações de frequência. Na pública, manda o mesmo da RTP e nas outras, fica tudo assim.
Para quando um jornal a sério?
A entrevista da RTP1 a José Sócrates, por ocasião da explicação pública acerca de dois anos de governa...perdão, da licenciatura, foi uma autêntica vergonha que define o tipo de jornalismo que actualmente se espera, também tristemente, de uma estação pública subordinada ao poder que lhe pode alterar os cargos de gerência bem paga: atenta, veneradora e obrigada ao respeitinho.
Juntando a isso uma SIC coordenada na informação por uma luminária tipo Ricardo Costa, temos um panorama televisivo a que só falta a TVI. Essa, tem um tudólogo, às terças-feiras à noite e que explica ao telespectador o que ele nunca entendeu nem entenderá: como é possível uma coisa daquelas passar por exemplo de isenção, competência e imparcialidade na análise de tudo e mais um par de botinhas.
Nos jornais, o problema já diverge: as audiências dos mais lidos, ficam-se pela centena de milhar. E os putativamente mais influentes, na intelligentsia, vendem um cabaz deles que nem dá para mandar cantar um cego. Dependem por isso de um poder que os alimenta a publicidade.
Nas rádios ? Impera a voz do dono publicitário. Sem grandes modulações de frequência. Na pública, manda o mesmo da RTP e nas outras, fica tudo assim.
Para quando um jornal a sério?
Publicado por josé 17:32:00
1 Comment:
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Mas será que alguém arrisca tanto dinheiro necessário pelo gosto de vender um jornal?
Quanto a JRS, e a famigerada entrevista sobre o caso da licenciatura do Sócrates: não foi ele mesmo interlocutor e deixou o Sócrates falar como quis? deixar passar as patranhas que quis? que contraditório o jornalista fez se não conhecia o dossier?
Foi uma entrevista do regime. Para o regime. E agora queixa-se que a RTP passa o regime nos telejornais?