As farsas

Segundo o Correio da Manhã de hoje:

D. José Policarpo acredita que há “forças na sociedade” que não vêem com bons olhos a presença da Igreja nos hospitais e garante que a questão financeira não é argumento válido. “Se fosse preciso pagar, pagávamos”, admite o cardeal patriarca de Lisboa. No seu entender, é aceitável a discussão sobre “se os capelães devem fazer parte da estrutura de funcionários públicos”, apesar de essa não ser uma situação que lhe agrade. “Há que arranjar uma maneira de compensar o capelão pelo tempo que passa no hospital”, sublinha.

Segundo o Causa Nossa, também hoje:

«O cardeal patriarca de Lisboa criticou ontem o Governo por causa do diploma que prevê o fim dos capelães nos quadros hospitalares, cessando igualmente a assistência espiritual aos doentes internados(...)», diz o Correio da Manhã de hoje. Mas a parte sublinhada é falsa. Ninguém pretende acabar a assistência religiosa aos doentes.Assim se faz jornalismo em Portugal...

É este, evidentemente, o tal jornalismo de sarjeta. As máscaras, por natureza, devem esconder o real e como as intenções não são perscrutáveis, a não ser pelos sinais que as traem, ficamos com mais uma farsa à vista.

Publicado por josé 10:44:00  

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