irresponsáveis!
sexta-feira, setembro 14, 2007
Há 'detalhes' e 'nuances' que falam por si. Por exemplo é absolutamente revelador que a Procuradoria Geral da República, e nomeadamente o seu responsável máximo, ainda não tenha sentido qualquer necessidade de dizer ao País o que quer que seja sobre a campanha 'noticiosa' recorrente, e em crescendo, que envolve o MaddieGate, muito menos decidir averiguar, ou ao menos estancar, as sucessivas violações grosseiras do 'segredo de Justiça'. Eu já nem falo no bom nome dos McCann, estrangeiros, que até prova em contrário são inocentes, noto simplesmente que a esmagadora maioria das 'fugas', além de contribuirem para o 'Alarme Social' e para a degradação da imagem do País no Mundo, mais não servem objectivamente do que para descredibilizar, 'dinamitar', e - mesmo - prejudicar directa e materialmente a investigação. Não me vou pronunciar sobre o QI - certamente elevado - de quem publica certas matérias, de quem as sopra, e de quem - por acção e omissão - deixa andar (talvez por achar que 'até' convém (?!), seria certamente injusto. O que não é manifestamente injusto é qualificar essa rapaziada toda com uma e uma só palavra - irresponsáveis!
Uma última linha para a nossa 'sociedade civil', onde normalmente ululam tantas luminárias, tantos eticistas, tantos opinion-makers. Todos, quase todos calados que nem ratos, a ver para que lado vira o vento. Um silêncio, também ele esclarecedor.
Publicado por Manuel 12:34:00
E os arguidos do processo Casa Pia também mereciam a mesma presunção, ou não?!
Mas há alguma comparação entre um processo, com acusações específicas, com intervenções políticas bem claras e conhecidas e fugas de informação transformadas em cabalas com suspeições desta ordem?
Alguém aqui, na GL disse que sabia que fulano ou sicrano tinham cometido de facto o crime de que foram acusados?
Saber? afirmar? quem? Ninguém! apenas sempre vi desmontagem de traficãncias, comparações, explicações da própria justiça e claras hipocrisas políticas.
O mesmo em relação a este caso. Não li, aqui na GL, ninguém a dizer que sabe quem são os culpados. A desmontagem é sempre transversal. Por aqui não fabricam cabalas. O que é o escaninho quer?
O que ele quer é arranjar mais um pretexto para branquear aquilo em que engalanou- a defesa da cabala, as perseguições ao PGR, as fabricações mediáticas a acompanharem a cor política.
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No único lado onde vi dar cobertura a cabalas de jornalistas imbecis, em julho, muito antes disto e com nítida fuga de informação que agora confirmo, foi no Aspirina B, com as cartas abertas daquele imbecil do Hernãni de Carvalho.
E agora sim, até percebo o motivo pelo qual nem apanhei com processo pelos insultos. Calou e amochou porque foi mais um que as passou cá para fora e amanhou nas inventonas.
Até fiquei toda feliz por me ter passado e dito tudo o que pensava sem poupar ninguem. Incluindo os pafúncios c9onciliatórios que ainda disseram que aquilo foi pedagogia televisiva de cuidados infantis.
Chamaram-me tudo. Agora são mais outros que se calam que nem ratos
Estavam toscos e com o jornaleirozinho nas palminhas. Que isto de mini-vedetas televisivas é uma coisa e a turba é outra.
Até me traçaram um diagnóstico muito engraçado: "moralista à outrance"- por chamar áquilo conversa de porteira boateira e de má-fé.
ahahahaha
A ver por onde anda agora o moralismo. Como diz o Manel, caladinhos, pois.
A presunção de inocência, significa apenas que não se deve considerar alguém culpado, em termos processuais penais.
Aqui neste blog, não me lembro de alguém ter escrito fosse o que fosse que não respeitasse a tal presunção de inocência, que deve ser entendida neste sentido preciso e não no sentido geral de inocência.
Para além disto, é preciso atender aos factos conhecidos e às leis que existem, para se entender que uma acusação não é uma condenação, mas que significa que o acusador público encontrou indícios suficientes para levar alguém a julgamento e que com esses indícios, se provados, essa pessoa viria a ser condenada.
Quando o acusador recorre argumentando com fundamentos jurídicos, está a jogar este jogo formal.
Neste blog, sempre foram mostradas quais as regras desse jogo, as faltas cometidas, as incongruências e tácticas usadas.
A realidade pode muito bem ser outra coisa. Espera-se é que seja compatível com as regras do jogo e resultado final seja a vitória da verdade material, aquela que não é paenas decorrente das regras processuais, mas que consistem em ser harmoniável com a realidade e a Verdade ontológica, a própria a cada um dos actores que se chamam intervenientes processuais.
Se neste blog parece que se toma partido por determinada parte, isso pode ser absolutamente normal, se forem dadas explicações e justificações concretas para tal. E isso tem suvedido sempre, a meu ver.
O que não acontece noutros casos, em que se acusam pessoas só porque não são da nossa cor ou se defendem outros, porque o são. Sem mais razões do que essas. E é isso que você me parece fazer constantemente: tomar partido, iracionalmente.
Eu a única coisa que quero demonstrar é que quando me acusam de tomar partido por esta ou por aquela cor, essa acusação, no mínimo, tem tanto fundamento como a minha acusação de que a GL, invariavelmente, toma partido por esta ou aquela cor.
Poe exemplo: ainda gostava de ver os rios de tinta que aqui não se escreveriam a propósito do caso Somague se ele tivesse ocorrido com o PS.
Por outro lado, e voltando à, para mim, sagrada presunção de inocência, aquilo que está a acontecer aos McCann, com os média a triturar-lhes a privacidade, as fugas de informação do processo, e tudo o mais a virar completamente do avesso a presunção de inocência, também aconteceu no processo casa-pia, como bem disse o Júdice no último prós e contras - ele que não defende as tais cores - ou não?
Eu também posso dizer que não defendo esta ou aquela cor mas princípios embora vocês me acusem do contrário, apenas pelo simples facto de eu não concordar, ou não embarcar, nas vossa perspectivas.
É que isto da perspectiva influência muito, veja-se o caso do Scolari que para alguns não passa de coisas do futebol.
E na política é igual, há clubite.
Agora aquilo para que não há pachorra é para a demagogia.
Mas ao menos não esconde os objectivos e muito menos cobra moralismos ou inverte as mentiras em verdades, só para defender auréola. E muito menos anda para aí com dois pesos e duas medidas.
O que é irritante em si, é esse permanente jogo do gato e do rato. Do disfarçar, do acusar os outros daquilo que não é deles. A cabala quando não agrada, a vitimização quando é preciso.
Ainda por cima, o seu azar é que isso até poderá funcionar com quem tem clubite idêntica, apenas com a diferença do sinal contrário.
Ora a chatice é que aqui v. vem embicar com quem tem, acima de tudo, pó a clubites sejam elas de que sinal for.
Não dá, Atento, aqui não consegue vender o peixe.
Mas porque é que D. Afonso Henriques em vez de conquistar para sul não conquistou para norte? Assim a "mourama" tinha ficado lá para baixo a fazer companhia a Marrocos, todos contentitos (e até era mais fácil para nós fazer turismo em Marrocos), e nós aqui pelo norte tínhamo-nos juntado aos galegos e tinhamos constituído um agradável país, mais homogéneo, menos centralista, mais desenvolvido e que teria o bonito nome de Portugalícia. Ora digam lá se não era bem melhor para todos.
P.S. Cada dia que passa tenho mais vontade de ser espanhol.
A resposta é óbvia.
Então, para além de sonso e demagogo também deve ser ceguinho.
Logo que conheci a GL, há uns bons anos, tive debates de ferver com o Manel.
Hoje, ainda se goza com isso. Até há frases memoráveis.
Com o Visconti foi de 3 em pipa; com o Irreflexões até fui obrigada a deixar de lhe falar porque ele não teve estaleca; com o Carlos Lima chegou a haver desmontagem de umas troca-tintas que também escreveu no jornal que até o levaram a corrigir na semana seguinte. E foi bacano porque entendeu o sentido da discórdia; com o Contra-Baixo foi de tal modo que ele até apagou o post e me pediu desculpa por mail...
Acha pouco?
Eu até tenho má fama por não poupar críticas a ninguem. E é verdade.
Se me entendo com o José, não significa que precise de dar cobertura a mentiras ou falsidades ou facciosismos do José. Entendemo-nos em muitos aspectos e eu respeito-o por obrigatório reconhecimento de sensatez, sabedoria e honestidade. O que não significa mais nada.
Agora consigo não dá. Não dá Atento, v. é finório e gosta de tomar os outros por parvos.
Admito que tem uma virtude: é bem-educado e se leva uma coça até desaparece por uns tempos.
O problema é que, quando regressa, faz que nem se lembra da coça e volta a insistir na mesma demagogia.
Sei qual foi o assunto: foi uma treta de mania de choradinho por causa do género feminino que é lixado para os homens. Que me lembre acho que foi isto, e até porque estavam para aí a catalogar como machismo e aquilo até era mais pieguice.
De resto, há uma coisa genérica em que aí sim, concordo com a GL. Aqui não existe essa treta da "linha editorial". Esse é o grande trunfo. Coisa que faz muita comichão a muita gente, habituada à manadas, arrumadas pelas tais cores e grupelhos ideológicos.
Ainda tropeçava nas barbas
ahahahahahah
Já vai tarde, mas ainda sobre a presunção de inocência. No processo CP, o "facto" de ter havido pressões no sentido de que a investigação não tomasse o caminho que estava a tomar por parte de pessoas ligadas ao PS, não permite, por si só, concluir que determinados arguidos eram ou não culpados. Como quem diz, se quiseram, abafar é porque era verdade.
Depois é inevitável a comparação entre o tratamento que mereceram os arguidos do processo CasaPia como o que estão a merecer os McCann.
Será que a liberdade dos McCann não constitui o mesmo perigo para a investigação que constituía a dos arguidos no Casa Pia?
E é como disse o Júdice, eu sei que ele não é bem quisto por aqui, mas vale a pena citá-lo, basta pensar, por um segundo só, na eventual inocência desta gente, para ficarmos completamente aterrorizados com aquilo que lhes está a ser ou já foi feito
O que se desmontou aqui e noutros lugares foram as aldrabices que não respeitaram as regras da jsutiça. Houve recurso ao poder político para manipular e evitar que um político fosse alvo, como qualquer pessoa, de um processo em que foi acusado.
Daí foi construída uam cabala, em que partido político embarcou, embora, oficialmente até tenha havido declaração da inexistência de cabala, por militantes do mesmo partido.
Houve uma série de tramóias em que eram os próprios advogados que violavam o segredo de justiça, ao mesmo tempo que gritavam, acudam, acudam que estão a violá-la.
E houve um político que consegiu evitar o julgamento, ficando por isso, impossibilitado de se poder dizer que é inocente.
Nada disto tem comparação com presunções de inocência de ninguém. Só Deus poderá saber. Um julgamento não é mais nada do que prova material de culpa, mesmo que haja engano. Se nem há julgamento, então nem verdade material se apurou nem decretou sentença.
Por aqui apenas se desmontam as aldrabices e atropelos às regras que deviam ser iguais para toda a gente. Porque um político não é mais que um melro qualquer. E houve melros que com a mesma matéria recolhida em em investigação apanharam com julgamento e processo, enquanto que quem pode, escapa.
Em relação a esta treta desta porcaria do Mccann. Ninguém anda para aqui a embarcar em culpas ou inocências. Apenas se tem falado da comparação entre a gritaria das virgens ofendidas por causa da fuga de informação no processo Casa Pia e o silêncio nestas.
Porque umas deviam dar direito a correr com um PGR que não arquivou a chatice do caso e as outras não tocam em camaradas e por isso que se dane o segredo e a justiça.
É isto. Consegue atingir? acha que este PGR também deve ir para a rua, como achou em relação ao outro com a treta dessa fabricação mediática do envelope 9, em que v. também alinhou?
Aquele anormal do Ritto, com curriculo comprovado na pedofilia, não só escapou, como até foi retirado do processo um diário em que ele próprio contava essas práticas pedófilas.
Não se tratava de um diário com desabafos:" ai, que horror, os putos são uns histéricos". Era mesmo, preto no branco, a histórieta do que fazia com os putos.
Ora essa elemento processessual foi retirado sob o pretexto que era uma questão íntima!
Uma questão íntima que mesmo que tivesse lá as provas que ajudavam a orientar a acusação, era ilegal.
Pois agora, com estes Mccann é permiitido incluir no processo um diário que nem parece conter nada de semelhante.
Mais. O que esse diário tem escrito, até já fui publicado nos jornais. E não há a gritaria que houve, por saírem cá para fora as palavras comprometodoras do Costa e do Gueterres, a cagarem-se para segredos de justiça e a prepararem a safa do camarada. E a pedirem ajuda ao presidente. E a dizerem que tinham de calar o PGR.
Como é possível tanta gritaria por uma questão e publicação no jornal destas merdas em relação à Mccann?
Então como é? se o diário é do Ritto não pode ser prova de nada. Se é desta ja´pode?
A polícia baldou-se. Foi dormir, lembraram-se de dar o alarme perto de 12 horas depois. O que quer que tenham "investigado in loco" nem parece que tenha consistido no passar a pente fino de todos os apartamentos. Depois, nem selaram o apartamento e agora há azar por os testemunhos poderem estar contaminados.
Eles próprios o disseram na tv, embarcaram no que os media diziam. Ora, se temos uma polícia que acha que não precisa de seguir outras pistas, por mera análise televisiva, agora que embrulhem e abarquem com as responsabilidades (ou irresponsabilidades).
Essa sim, foi a única questão pertinente que o Júdice também aflorou. O que não foi pertinente foi usar o Processo Casa Pia como um erro jurídico de "queima de inocentes".
http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2007/09/uma-meta-leitura-do-maddiegate.html#links