Maçonaria uber alles?

No blog de José Maria Martins, denuncia-se a ocorrência de uma grave entorse democrática, já com calo ósseo, se for verdade o que lá vem escrito: a Maçonaria dominaria tudo, em Portugal. Tudo o que interessa, em termos de cargos, encargos e empenhos.

JMM escreve: Hoje em Portugal para se ter um emprego é necessário ser da maçonaria. A Maçonaria (…) é hoje o maior centro de emprego político que há. De tráfico de influências . A Maçonaria domina tudo, tudo protege.
Meia dúzia de espertos dominam 10 milhões!!!

Mesmo descontando o eventual exagero de linguagem, a simples menção do fenómeno, deveria fazer-nos pensar um pouco mais e perguntar publicamente : como é isto? Já chegamos à Madeira, ou quê? , como dantes se dizia, embora a Madeira possa bem ser o exemplo do que se pretende dizer…

Que peso efectivo têm as Lojas regulares e irregulares, em Portugal? Será verdade que quem se nomeia para as administrações rendosas de certas empresas públicas, do banco público e de quem detém o poder económico do Estado, em Portugal, precisa de pertencer a clubes secretos ou discretos para ter acesso aos gabinetes executivos e aí assegurar mais condutas nepóticas?

Mais: será verdade que no seio do próprio poder judicial, independente por estatuto e natureza, impera, solene, a prática aventalícia? Em segredo e em concatenação de esforços para auxílio fraternos dos irmãos que precisam de ajuda e co-optação?

Não terá chegado a altura de questionar abertamente os juízes, todos os juízes do Tribunal Constitucional, por exemplo e por serem eleitos, depois de escolhidos por critérios que poucos sabem e muito menos o povo em geral, se pertencem efectivamente a alguma loja discreta ou secreta? Será isto assunto reservado e destinado a ocultação do povo que vota e que detém a essência do regime que vigora entre nós? Ou será este regime apenas uma farsa de democracia representativa?

Quem responde a isto? Jaime Gama que em tempos advogou uma maior transparência nos membros de clubes maçónicos, em termos de declaração pública de interesses?

Alberto Martins, o grande arauto das liberdades reivindicadas no passado?

Isto é sistema que se preze, em regimes democráticos?

Que dizem os constitucionalistas, sobre isto?

Publicado por josé 18:38:00  

39 Comments:

  1. Eme Saúde said...
    Os juízes de carreiras prestaram provas e são periodicamente avaliados pelo mérito, pelo que não os posso incluir na categoria do pessoal que presta favores.

    Agora, os juízes do Tribunal Constitucional são nomeados, pelo que poderão estar condicionados politicamente.
    José Cavalheiro said...
    Sabe-se que todo o homem em diferentes estágios da sua vida não deixa de trazer remeniscencias da infância.
    Em pequeninos brincavam á "casa da árvore", imitavam as personagens dos livros juvenis como o "os cinco" ou "os sete", e outros ....
    Agora fia mais fino, só espero que isto não termine na "camorra napolitana", já alguém ai da praça forte disse que em portugal dar-se-ia lições ás máfias napolitanas.
    Fiquem bem
    Anónimo said...
    Caro José:
    Em tempos idos li um post da sua autoria que versava esta matéria, i.e. a maçonaria. Fiquei com uma leve impressão que, o José, estava por dentro deste tema, ou porque era membro do clube, tinha sido membro, ou conhecia alguém ligado a esses meandros. A minha ignorância na matéria não me permite rebater as acusações do JMM. A única coisa que fiz, até hoje, foi ler o livro do António Arnault, pessoa que não sendo das minhas relações, tenho por ele a maior estima e consideração, como cidadão e profissional do foro. Permita-me o desafio, faça o José um post de forma a que possamos ficar um pouco elucidados sobre esta questão: "a César o que é de César", ou estarei enganado ...
    Jack .
    Nuno Santos Silva said...
    Boa! Grande ideia! Já agora deve-se perguntar qual a respectiva religião, orientação sexual e política.
    Assim, quem fosse da maçonaria andaria com uma braçadeira de uma cor, quem fosse do opus dei teria outra cor, se fosse homossexual (ai o lobby gay...) teria uma também!
    O trabalho das margaridas moreiras da vida seria muito mais simples...
    MARIA said...
    Caríssimo José :
    Como sempre, no seu melhor, lançou a debate uma questão polémica, do maior interesse e relevância.
    Com o JACK, partilho a ideia de que com grande prazer intelectual, em particular para o receptor, trataria este ou qualquer outro tema com grande elevação e propriedade.
    Se me permite, e sem substimar a sua coragem, não o aconselharia a fazê-lo agora , nesta GL de eleição, onde hoje, " o vermelho , de rosa " nos visita , comentando com tão tacanha pobreza um trabalho a que , no mínimo, há que render consideração.
    Perdoará a indignação , eu diria a tal menino que se o pretendido é trabalho "simplezinho" melhor é encarar a vida e o problema vizinho, com "malhinha cor de rosa" e "mayozinho" de dança . Será "mais profundo", que a desfolhada empenhada das Margaridas que na vida vêm a "luz" noutra instância...
    zazie said...
    Jack:

    Meta uma coisa definitiva na sua cabeça. Por muito estranho que possa parecer à maioria das pessoas que falam de política, o José não é nem nunca foi membro de nada.

    É mesmo uma das raríssimas pessoas livres que são capazes de formular pensamento político.

    Esta é talvez a principal razão pela qual tanto o admiro, há uns bons anos, aqui, no mundo virtual.
    zazie said...
    Era capaz de dizer que se contam pelos dedos de uma mão (se é que não sobram dedos) quem seja capaz do mesmo. E isto implica não só não ter partido, nem seita, nem sequer viver de ideologias.
    zazie said...
    Implica outra coisa mais difícil: ser justo e nunca cair no facciosismo.
    josé said...
    A discussão destes assuntos, assenta mesmo na essência do que devemos entender por democracia, hoje em Portugal.

    Afinal, que democracia temos e que democracia queremos?

    Qualquer discussão sobre este conceito de democracia esbarra numa noção e num pressuposto. A noção de governo e a noção de povo.

    Como é que se governa um povo em democracia moderna? Em república, escolhemos nós em 1910, influenciados pelas ideias maçónicas.
    Estas ideias comportam alguma forma de aristocracia encapotada?

    Há varias formas de regime democrático.Há regimes presidenciais e parlamentares;sistemas bipartidários e multipartidários; Sistemas em que para além dos partidos contam também os sindicatos, as associações de vário tipo e organizações não governamentais, grupos de pressão, lobbies.
    Há ainda a democracia populista em que avulta a importãncia das maiorias.

    Essencialmente, nas democracias liberais como a nossa, o problema fulcral que se coloca, é a importância dos partidos e dentro destes, dos grupos.

    A Maçonaria ( ou o Opus Dei, para o caso), neste contexto é apenas um grupo, de pressão que congrega sensibilidades.

    Fazer coincidir a exigência de declaração distintiva em relação a uma raça, credo ou religião, com a declaração de interesses de pertença a um grupo de pressão ou de influência, é pura má fé e querer desconversar, como faz o Nuno Santos Silva.

    Para argumentar contra tal ideia, bastaria ao mesmo ler o postal e reflectir naquilo que o próprio Jaime Gama ( ele mesmo, possivelmente mação), disse a propósito da declaração de interesses.

    Não obstante, procurei elevar a discussão para o nível da democracia, apesar de a mesma se situar num outro nível mais baixo, mas rasteiro e mais inaceitável: a pertença à Maçonaria nos dias de hoje, funciona como uma alavanca para a colocação de pessoas de confiança política nos lugares chave.
    A Maçonaria funciona assim como uma espécie de clube de bloco central em que os ideais de aperfeiçoamento espirutual, são apenas um pretexto para a utilidade da conquista de um cargo que traz rendimento ( alto rendimento) em termos de dinheiro, poder e influência.
    Nada mais.
    QUem quiser desmentir isto que o faça, mas é legítimo que se coloquem sérias reservas ao funcionamento da democracia, actualmente, tendo presente essas entorses.

    Se para entrar no Banco de Portugal ou na Administração da CGD ou de variadíssimas empresas públicas ou arrancar contratos ao Estado, é preciso ser de confiança das pessoas de decidem, então a questão coloca-se em termos de funcionamento do sistema democrático, porque estaremos perante um regime que funciona segundo regras ocultas e a democracia é o contrário disso mesmo.

    Ou não é?!
    Anónimo said...
    Obrigado José, fiquei esclarecido.
    zazie said...
    Há uma questão que desconheço. Não faço a menor ideia do que seja a Opus Dei, para além daquilo que se sabe ao nível do senso comum.

    Mas costuma responder-se sempre com esta reactiva- uns têm a maçonaria, os outros a Opus.

    Em termos de lobby, de agência de emprego, de força histórica na manipulação do poder, existe em Portugal equiparação entre as duas?

    Há por aí informação credível? A Opus tem funcionamento secreto idêntico à Maçonaria? também faz parte dela a obrigatorieadade de protecção e de colocar acima da lei qualquer membro?
    zazie said...
    Pergunto isto porque o que sei é que a entrada para a Maçonaria é coisa cada vez mais fácil- basta compadrio político. E tem entrado tudo- é como a Arca de Noé.
    MARIA said...
    Mesmo esperando do JOSE só o extraordinário, consegue ser sempre surpreendente. Muito obrigada, também.
    Kruzes Kanhoto said...
    Ná. Em Portugal os politicos é tudo malta séria portanto não há cá favores pra ninguém. Ná!
    Patricio said...
    «O PS anda publicamente de mãos dadas com a Maçonaria
    «O PS anda publicamente de mãos dadas com a Maçonaria [..] e é uma mera galeria vistosa, com muita gente alienada e encostada» 2007/05/28 17:26

    O bispo emérito da diocese de Aveiro acusa o PS de andar «publicamente de mãos dadas com a Maçonaria», garantindo que o objectivo é «fechar o Homem à dimensão do transcendente, por via da educação e dos meios de comunicação social».

    o prelado de Aveiro escreveu im artigo polémico sobre a obediência maçónica na sua coluna semanal do jornal Correio de Vouga, noticia o DN.

    Publicada por Apatricio em 00:36
    ***

    Maçonaria sobe no Governo


    Novo ministro é maçon e tem defendido sujeição da Justiça ao poder político



    A ENTRADA de Rui Pereira para a Administração Interna, em substituição de António Costa, reforça a posição da Maçonaria no Governo.

    Rui Pereira é maçon assumido, líder da Loja Nunes de Almeida, que resultou de uma cisão recente na Loja Convergência. E foi um dos juristas que mais criticaram a posição da Justiça no caso Casa Pia, defendendo a fiscalização do poder judicial pelo poder político.

    ‘Chumbado’ no Tribunal Constitucional, o novo ministro reforça agora o seu peso político. Entretanto, a Maçonaria internacional reúne-se este fim-de-semana no Porto.


    Um maçou no MAI



    O NOVO ministro da Administração Interna é maçon há vários anos, do Grande Oriente Lusitano (GOL), tendo recentemente fundado a Loja Nunes de Almeida -assim baptizada em homenagem ao ex-presidente do Tribunal Constitucional.
    Antes, Rui Pereira pertencia à Loja Convergência, de que foi ‘líder’ Nunes de Almeida.

    Da Convergência fazem igualmente parte algumas figuras proeminentes do PS, como António Vitorio e Vitalino Canas (entretanto ‘adormecidos’, por não terem as quotas em dia).

    A morte de Nunes de Almeida abriu fracturas dentro da Convergência, que se acentuaram com a eleição de António Reis (ex-deputado do PS) para Grão-mestre do GOL, em Junho de 2005. Uma minoria de que fazia parte Rui Pereira apoiou então António Reis, contra uma maioria, onde se integrava o actual director do Expresso, Henrique Monteiro, que apoiou o arquitecto Luís Conceição.

    Da Convergência faz ainda parte Abel Pinheiro, antigo dirigente do CDS e desde 2005 arguido no processo Portucale (por suspeita de tráfico de influências, que viabilizou o abate de sobreiros para um empreendimento turístico do BES).

    Rui Pereira acabaria por ser ‘apanhado’ neste caso: Abel Pinheiro foi confrontado pelos magistrados do processo com escutas telefónicas, em que surgia a discutir com Rui Pereira a substituição do então procurador-geral da República, Souto de Moura.

    Na conversa, Rui Pereira manifestava disponibilidade para ocupar o cargo, caso Sócrates conseguisse o acordo da oposição e do Presidente da República para demitir o PGR.

    Dois votos no TC

    Nessa altura, Rui Pereira presidia à Unidade de Missão para a Reforma Penal - responsável pela reformulação dos códigos penal e de processo penal -, nomeado pelo ministro Alberto Costa, de quem é muito próximo.

    Tinha já então um vasto currículo: advogado, professor e mestre em Direito pela Universidade de Lisboa, membro de várias comissões de reforma das leis penais, assessor dos juízes do Tribunal Constitucional, director do SIS e secretário de Estado da Administração Interna (nos Governos de Guterres).

    O seu nome surgiu como inevitável quando, em Março, deste ano a Assembleia da República teve de indicar novos juízes para o Tribunal Constitucional (TC). Apesar de pouco agradado, o PSD não teve argumentos para vetar o seu nome, incluído na lista do PS.

    A expectativa dos socialistas era, porém, mais alta: que Rui Pereira fosse eleito vice-presidente do TC, o que lhe abriria as portas para, dentro de quatro anos e meio, ser presidente.


    O resultado da votação foi um balde de água fria: (vil Galvão foi eleito vice-presidente com 11 votos e Rui Pereira teve dois. «Entendeu-se que havia pessoas há mais tempo no TC e qualificadas para o cargos», explica uma fonte do tribunal.

    A sua saída, esta semana, para o Governo, causou perplexidade no TC, onde esteve 43 dias e assinou um acórdão (segundo a base de dados do tribunal). Já ministro, Rui Pereira desdramatizou: disse que o TC «não ficará a perder» com a sua saída e explicou que, «por razões de dever público, não podia recusar o convite» de Sócrates.

    As ligações à maçonaria, mas, sobretudo, a passagem pelo SIS e certas argumentações de Direito Penal, explicam os anticorpos que tem na magistratura.

    É favorável, por exemplo, a que os serviços de informações possam fazer escutas telefónicas na luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada. E é o ‘pai’ da lei de política criminal - que obriga o Ministério Público a obedecer a objectivos pré-definidos pelo Parlamento na investigação criminal.

    Publicada por Apatricio em 21:06

    Tudo e isto e muito mais em:
    http://portugal-verdades-e-consequencias.blogspot.com/

    MAIS COMENTARIOS PARA QUÊ ?!
    Paulo Carvalho said...
    Será que também querem copiar o sistema de justiça alemão. Já faltou mais.

    http://povileu.blogspot.com/2007/07/falsa-liberdade-de-expresso-na-alemanha.html
    Suspirador said...
    Também deviam ser excluídos os juízes e magistrados do ministério público que assumem funções de confiança política, ou que se candidatam a eleições integrados em listas partidárias.
    Anónimo said...
    A não perder:

    http://videos.sapo.pt/ykIFzzcIZoWBDtUsj2cm

    Curso de Engenharia en 12 lições.
    Luís Maia said...
    Não pode haver qualquer espécie de dúvida quanto a isso. A Maçonaria existe em Portugal desde meados do sec XVIII e desde o Marquês de Pombal, que são eles que mandam no País. O Ps foi fundada por maçons e sempre foi dominado por eles. A Republica foi idealizada por "pedreiros livres" e hoje continua sendo dominada por eles. A sua rival histórica a Opus dei, também se mexe como sabemos lá pelas altas finanças.
    Apesas de tudo, antes os homens do avental, que os beatos falsos.Falando de secretismo, hoje melhorou, vai se sabendo quem são algumas das principais figuras.
    Não acredito que Sócrates seja maçon, não tem categoria intelectual para isso, porque ser maçon, não é o mesmo que entrar para um clube de futebol.
    Porém não tenho dúvidas que estará no poder enquanto a maçonaria quiser
    E esta loja pertence ao GOL ?
    Fernando Martins said...
    "Não acredito que Sócrates seja maçon"

    Porventura sabe quem é o avô dos filhos do Sócrates...?

    Sabe se ele foi candidato a patrão do GOL...?

    Ou será que isto é mentira?
    zazie said...
    que ideia, é mais fácil que entrar para um clube de futebol. Pois se até aquela bimba da ex-mulher do João Soares entrou. E o Vitorino, e PS meios analfabetos como o Rui Cunha e sua esposa.

    Qual era o clube de futebol que aceitava isto?

    ":O))))
    lusitânea said...
    As lojas estiveram fechadas no Estado Novo.
    Só quem participa nessas coisas é que pode dizer de sua justiça, mas nós os profanos podemos deduzir...Os irmãos a tratar da solidariedade entre eles, a atribuir-se prioridade em colocações, informação em 1ª mão, e daí uns negociozitos...
    Em terra de cegos quem tiver olho é rei.
    Não são os únicos.Mas os mais poderosos e as suspeições avolumam-se por não se saber exactamente quem e quantos são e por onde andam...
    rb said...
    Pela mesma ordem de ideias, também tenho curiosidade em saber quais são as filiações secretas dos que escrevem aqui nesta Grande Loja do Queijo. É que normalmente, só atira pedras ...
    josé said...
    Caro atento: ultimamente, tenho-o visto muito distraído, com estas coisas.

    Que interessa a filiação secreta de quem escreve num blog?

    Por acaso, tem algum poder executivo, quem escreve num blog e só por isso?
    Representa alguém, mormente o povo?
    Tem deveres estatutários decorrentes do modo de escrita em blog?

    Finalmente: lendo-se o que se lê, não bastará para se entender o que pensa o autor do escrito, podendo ser rebatido in loco?

    Tirando isso, e para satisfação de curiosidade, tenho a declarar nada a costumes desses. Desses e doutros. Quero dizer com isto que não tenho e nunca tive partido político escolhido como clube do coração. Tenho religião, mas aceito as dos outros. Tenho preferências e gostos que são meus e posso partilhar, mas não gosto de alardear muito, porque também gosto de respeitar os gostos alheios, mesmo que não sejam os meus.
    rb said...
    "ultimamente, tenho-o visto muito distraído, com estas coisas."

    Que coisas? Onde é que estão as evidências?


    "Que interessa a filiação secreta de quem escreve num blog?"

    Pode interessar, na mediada em que já vi por aqui escrito que, cada vez mais, a liberdade está aqui e não lá fora.
    O José até pode nem ter nenhuma filiação mas que tem os seus alvos predilectos isso tem.
    E como já se disse nesta caixa, se a tal maçonaria pode ter, e eu não estou por dentro desses meandros, alguma influência nos circuitos do poder, a Opus Dei não lhe ficará atrás, muito pelo contrário, ao que diz, domina a alta finança que por sua vez domina tudo o resto.
    zazie said...
    Este sujeitinho dá-me cá uns fornicoques que nem digo nada...

    É mais outro com mente de bufo, um lacaio sempre pronto a confundir poder com liberdade de cidadania, apenas para fazer o trabalhinho de branqueamento da sujeira do seu clube
    zazie said...
    O Atento, a quem o JPP incluiu ao meu lado, ao lado da Maloud, do anti-comuna e ao lado de muitas outras pessoas, como um difamador, caluniador e troll da blogosfera.

    Agora, julga que largar o nick, é mais que os outros.
    zazie said...
    Um blogue é um organismo de Estado. O sujeito é tão patusco que para limpar a trafulhice do poder, quer equiparar o poder à escrita gratuita que qualquer pessoa pode fazer no mundo virtual.

    E sabendo perfeitamente que, se há blogue honesto cujo comportamento bem podiam tentar imitar os seus patrõezinhos, era este.

    Mas não. O sujeito andam sempre a morder as canelas do que é impoluto para branquear a merda de que é arauto.
    rb said...
    Zazie,


    Antes de mais, acalme esses seus fornicoques, que isso ainda lhe pode fazer mal.

    Só lhe queria fazer duas perguntas, mas, até estou com medo de me arrepender pelo que poderá vir aí. Seja o que for, aqui vai:

    1.º Alguém lhe perguntou alguma coisa?

    2.º Porque é que não consegue aceitar que outras pessoas possam pensar de maneira diferente daqueles que você tanto idolatra, sem que ,imediata e pavlovianamente, desate a insultar e difamar os mesmos (e sempre às prestações)? É esse o seu paradigma de liberdade de expressão e opinião? Estamos conversados, então.
    zazie said...
    E era preciso v. perguntar-me alguma coisa para eu dizer o que bem me apetece?

    Consegue aceitar isto? o partido permite. Pavloviana será a sua mãezinha que filho a babar-se que nem um cãozinho agarrado ao partido não podia ter sido pior.

    Sabe lá v. o que é liberdade. V. não se exprime, v. passa a vida a lançar suspeições para cima de gente séria apenas porque não passa de um lacaio ranhoso e situacionista.

    Chega ou quer que eu exprima ainda mais livremente a alergia que palhaços do seu género, me provocam?
    zazie said...
    É a pedofilia e vem para aqui com tretas que são calúnias e que são bajulações ao "gato constipado". Depois é a palhaçada de envelopes e vem para aqui com mais cabalas e que a GL é que estava metida em defesa de trafulhices. É a puta das trafulhices do Primeiro e vem para aqui com ataques por outras merdas que inventa para a ocasião. Agora é a maçonaria e tem-me o desplante de insinuar que o José é que havia de estar comprometido.

    O que é que um ser destes, reptilíneo e sem coluna precisa? chazinho? eu dava-lhe era com um pano encharcado na cara. A ver se aprendia a ser mais discreto.
    E, no mínimo, dos mínimos, ficar caladinho e meter as barbas de molho.
    zazie said...
    E comigo, este palhaço ainda teve o desplante de usar para dar o exemplo da necessidade de censura na blogosfera, por causa do anonimato!

    Quando o tipo era o Atento, tão anónimo e até menos escrupuloso que um bom de um anti-comuna ou de uma inofensiva Maloud.

    O Atento que veio no arrasto que o JPP lançou para os jornais.

    Como tem este vício de puto ranhoso, daqueles que na escola deviam fazer queixinhas dos colegas e depois levavam pontapés no rabo, largou o nick e passou a atacar os ditos anónimos difamados pelo JPP. Como se assim é que mostrasse carácter- a osga, o verme.
    josé said...
    zazie:

    O rb pensa quase sempre diferente. É quase como o slogan da Apple: Think different!

    Respeitemos o modo de pensar, porque está garantido o direito de crítica. E é escusado ser ad hominem ( ou no caso ad mulierubus). Basta que seja às desatenções.
    rb said...
    Zazie,

    Há uma grande diferença que nos separa: a educação.
    Diferença que quase me levou a não responder aos seus desvarios, inconsequentes.
    Só que pensei melhor e achei que pelo menos devia-lhe dar um conselho amigo: procure um bom psiquiatra. A sério.
    Mas tem que ser mesmo muito bom, porque esses seus fornicoques estão de tal maneira que não sei se tem cura. Esperança é que é preciso.
    Até um dia.
    rb said...
    "Respeitemos o modo de pensar, porque está garantido o direito de crítica."

    Lapidar, meu caro José. É justamente por essa sua receptividade à crítica que de vez em quando comento - cada vez com menos prazer, é verdade, pois é preciso ter estômago para levar com tanta "liberdade de expressão" das Zazies deste mundo.

    Posso-lhe dizer, acredite se quiser, que sou totalmente independente e que não pertenço, nem alguma vez pertenci a qualquer partido, nem coisa que o valha.

    Já agora aproveito para também esclarecer que se apoio este governo é porque estou convencido que é um mal necessário. E na política eu procuro ser prático.
    Ou é agora que se fazem as reformas que o país tanto precisa, para não continuar eternamente adiado, ou nunca mais, porque será dificil no futuro se reunirem condições tão favoráveis como agora para a a implantação de reformas.

    Claro que o governo comete erros, que os ministros fazem asneiras, como qualquer humano ou mais, que o PM não é nenhum super-homem, etc, etc. E também que há coisas verdadeiramente nojentas na política, que me fazem desacreditar e afastar dela.
    Por isso mesmo, preservo a minha independência e tento acima de tudo ser prático. Só isso.
    zazie said...
    É mas este ad hominem foi resposta a outro admulierubus.

    E é mesmo assim. Já devia ter sido há mais tempo.

    É irritante porque a tipologia da sutposta crítica é sempre igual.

    Nunca se limita à questão política e de poder que é denunciada ou criticada .Faz sempre a mesma rábula. Vira-se para quem criticou como se fosse algum dos que foram eleitos, dos que têm poder, e pede-lhe batatinhas pelo mesmo.

    É esta a única capacidade de "crítica" do atento. Há porcaria da grande e corrupção. Pois lá vem ele perguntar se por acaso não haverá outra escondida que se esteja proteger.

    Há traficância de poder. Lá vem ele perguntar a quem não é poder e fala claro, e que ele devia tomar por intervenção de cidadania e pergunta-lhe precisamente o mesmo.

    É isto o atento. Claro que ele acabou de explicar o motivo destas rábulas. Porque, apesar de não ter partido, tem uma qualquer fé nos seus filhos-da-puta. Ora bem, é o diálogo do pequeno-filho-da-puta do Pimenta.

    Nunca existe questãoes, acções, problemas, censuras, manipulações, trafulhices, políticas, lobbies, por si próprios a que ele dê atenção.

    Há a fé na cor da camisola a que toda e qualquer filha da putice, por mero pragmatismo (diz ele) deve ser defendida e protegida, desde que seja "destes".

    Tudo bem. Há séculos que conheço esse discurso. A única questão é que esse era precisamente o discurso daquilo que os leva a preferir estes: o inominável- a ditadura, o "facismo".

    Mas é asism. São 48 de maligno contra 33 em estado de graça. Hão-de ser 50 ou 80 ou um século- o que for preciso- em estado de graça, porque foram 48, nesse passado, que levou a que eles tenham um "pensamento político".
    Uma ideologia, seria mais honesto, para se perceber, uma ideologia.

    E sempre que há tramóia e os 33 de democracia podem não estar a ser assim tão democráticos quanto eles prometera, é porque o "facismo" anda aí, a querer levantar a cabeça. E os outros- são isso, essa cabeça que pode estar à espreita e que é, por natureza, sempre pior que este "mal menor".

    É claro que dá para perceber que ideologias destas a democracia nunca terá melhoras, tem a porta aberta para todas as pioras.
    zazie said...
    errata: com ideologias destas etc,
    zazie said...
    A outra pequena cacetada que lhe dei foi porque já as andava a pedir há muito.

    Era tão anónimo como os outros. Andava a anda enfiado em caixas de comentários como todos os outros. Vai o JPP chama-lhe a ele a uns tantos a "fauna patológica dos anónimos das caixas de comentários" E arrolou-o entre caluniadores, difamadores, pessoas vis que lançam boatos: o proletariado que por inveja anda por aqui.

    Ele ainda teve uma gracinha e disse que foi vítima de um ataque "ad nickem". Depois vieram os amigos a dar as melhores informações. Que os outros sim mas o atento não, porque era muito magnata e muito magnata com família e tudo.

    E vai ele, larga o nick e passa a atacar os "colegas" repetindo, feito papagaio, tudo aquilo que o JPP também lhe chamara.
    E agora até já apareceu para aí, como bom "anti-facista" a achar que é por causa dessa fauna (que ele não é, nem nunca foi) que isto devia ter censura

    Só por esquecimento é que ainda não lhe tinha dado a traulitada que estava a pedir.
    zazie said...
    Na altura curti muito aquele desagravo ao "atento". Os outros são caluniadores e fauna, porque sim. Ele tem muitas empresas, é muito magnata com família, por isso não.

    ":O))))

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