um retrato
terça-feira, maio 29, 2007
A Assembleia Geral do BCP que ontem decorreu, deu uma boa amostra do estado geral do País. Jardim Gonçalves que, do nada, e a pulso, construiu o maior banco privado português, foi mais ou menos humilhado, e enxovalhado, com um tal de Joe Berardo a sair por cima e a cantar de galo. Quanto ao resto, e a Paulo Teixeira Pinto, pela pequena amostra que são as campanhas publicitárias, cada qual a mais pindérica, do BCP, terá um grande futuro à frente - pragmatismo não lhe falta. Ou muito me engano, ou o BCP não dura em mãos portuguesas mais que 18/24 meses. As coisas são o que são.
Publicado por Manuel 12:40:00
3 Comments:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É uma questão de perspectiva.
Há quem veja do outro lado: vindo do nada, viaja hoje de jacto particular, e fez-se à conta do maior banco privado português...
Talvez, mas a possibilidade mais real a curto prazo é o BPI virar o bico ao prego e tirar o banco das mãos de Jardim Gonçalves. E a intenção deste era proteger-se disso mesmo.
Mais lhe digo, os reaccionários em relação ao mercado livre são tolos desfasados. Essa conversa das grandes empresas a caírem em mãos estrangeiras já enjoa, nalguns casos só tínhamos a ganhar. Metiam na rua os interesses instalados e púnhamos as coisas a funcionar. A minha sugestão, vendam já a TAP a CP e a PT.
Conhece a composição accionista do BCP?
Que percentagem está "em mãos portuguesas"?