Uma questão em aberto
sexta-feira, maio 25, 2007
Sobre crianças desaparecidas, um especialista em investigação, declarou hoje o seguinte:
O presidente do Grupo Especialista em Crimes contra Menores da INTERPOL disse hoje em Lisboa que num caso de desaparecimento de crianças ou adultos as primeiras 24 horas são cruciais.
O comandante Alain Remue falava na II conferência europeia sobre Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, que decorre em Lisboa para assinalar o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.
Segundo este responsável, há três regras básicas de investigação iguais para todo o mundo: cada caso é um caso (não existe um desaparecimento igual), as primeiras 24 horas são cruciais e nunca se deve dizer nunca.
Lisboa, 25 Mai (Lusa) -
Enquanto cidadão que escreve neste blog, ainda estou à espera de uma explicação da polícia portuguesa ( GNR e PJ e ainda SEF), acerca do modo de operação, concreto, no caso do desparecimento da pequena Madeleine, no Algarve.
Li há uns dias uma declaração extraordinária do sindicalista da PJ, Carlos Anjos, a dizer que correu tudo muito bem porque a investigção da PJ começou... seis horas depois!!! Acrescentou que nem é costume ser assim tão rápido.
Pela minha parte, sinceramente, só pretendo que alguém da PJ ou da GNR venha explicar, se de facto aquilo que o especialista da INTERPOL, disse, hoje, será novidade para alguém naquelas polícias. E se o for, o que é que andam a fazer os elementos dessas polícias que fazem ligações com a Interpol ,etc.
Se não for, o que é que aconteceu, de facto, para se demorar seis horas ( se é que não foram mais) e ainda para saber se houve aquela rábula do costume que é a de desvalorizar os desaparecimentos de pessoas, confiados na estatística de que "isso não é nada", "ela aparece", "não se preocupe".
Acho que ainda ninguém colocou a questão nestes termos e é tempo de a colocar abertamente. Para que no futuro, este género de coisas, nunca, mas nunca mais aconteça.
Nota: Afinal, parece que nada haverá a esclarecer. O PGR, ouvido mesmo agora na SIC, declarou que a polícia nada tem a aprender de novo com este assunto. "É um crime muito difícil de decobrir", disse o PGR.
Publicado por josé 20:30:00
carlos Anjos, Sindicalista.
Não aprecio Sindicalistas.
Mas isso não me faz menosprezar o trabalho dos "técnicos".
6 horas após os factos, tudo dependendo da hora de alerta, é um tempo "bom", vai desculpar-me.
Quando.... há processos há 14 anos nas secretarias....
Isto tem alguma lógica? Era preciso resolver algum caso para se actuar?
E actuar é algo de complicado que não seja, antes de mais, dar logo alerta e fazer controle de viaturas para evitar uma fuga?
Onde é que está o problema? Acaso é habitual entrarem ladrões em casa e, em vez de levarem os computadores e máquinas fotográficas levarem uma criança?
O que mais que tinham de fazer mal foi confirmado o rapto era alerta imediato para tudo quanto era trânsito. Cá e em Espanha.
Quando é que isso foi feito?
Tiveram de resolver processos inexplicáveis a aguardar novos dados há 14 anos para isto?
Porque, se é capaz de se deslocar em menos de 6 horas, para que servem as 6 horas seguintes` à confirmação do rapto?
Servem para voltarem para as secretárias e darem seguimento aos tais processos a aguardarem há 14 anos... só pode.
Ou então, para esperarem que a menina que e roubada de uma casa se lembre de voltar pelo seu pé, a meio da noite. Deve ser habitual as crianças sairem a dormir de dentro de casa para irem dar umas voltas nocturnas, mesmo quando se detectam sinais que alguém entrou para a ajudar nesse "passeio"
Vá lá, não se esqueça.
Se lhe raptassem um filho também achava que ficarem 6 horas sem alertarem a polícia de trãnsito era uam medida razoável tendo em conta que têm processos nas secretárias com 14 anos?
V. escreve uma anormalidade e eu é que tenho de tomar comprimidos?
faz favor...
ahahaha
Disse uma bacorada. Mais nada. E eu até achei piada à bacorada com a justificação da papelada à espera que impedia uma ordem rápida para fazerem verificação a todos os carros.
Entram na casa de um casal, levam-lhe uma filha, ficam horas sem fazer nada e agora este sabe que é um crime muito difícil de se descobrir...