A linha recta não é necessariamente o caminho mais rápido entre dois pontos

Vital Moreira, escreve hoje e argumenta contra a resposta que o Director do Público, José Manuel Fernandes, lhe deu.

Depois de ter percebido que não ia lá pelas distãncias entre os vários pontos, estamos a ir lá pela densidade populacional. Daqui a pouco, estamos a ouvir que a Ota tem mais horas de sol que qualquer outra alternativa.


A verdade caro Vital Moreira resume-se a isto :

  1. Não é necessário nenhum aeroporto novo, de raíz em Portugal. Esqueça.


  2. Não me recordo de em 1997 ou em 2000, quando foi construída a Ponte Vasco da Gama, ou quando comboio da ponte - Fertagus - foi inaugurado, de ter ouvido o Prof.Vital Moreira, atacar o contrato leonino celebrado entre a Lusoponte e o Estado Português, ainda por cima firmado pelos seus conterraneos políticos.

Vital Moreira, faria melhor em não insistir em vender gato por lebre aos portugueses ( embora ele assuma que a lebre até é de óptima qualidade). Não lhe fica bem, dadas as responsabilidades que tem.




Publicado por António Duarte 15:04:00  

2 Comments:

  1. josé said...
    Faenas e chicuelinas são as especialidades argumentativas do Professor Vital, nestas matérias como noutras.

    Ainda não entendeu que as tais "responsabilidades" que sempre lhe dão e muitas vezes não se percebe bem porquê ( será por ser articulista de jornal há muitos anos, ou apenas por ensinar direito constitucional e regulamentos da administração pública? -mas também o Eduardo PC o é, sendo além disso versadíssimo em tretas variadas...e não consta que lhe peçam responsabilidades como ao professor Vital.
    O que Vital Moreira vai escrevendo, não lhe confere respeitabilidade sempre que se engana ou tergiversa nos mais variados assuntos.

    Por cá, já se lhe fez notar a ocorrência de chicuelinas nas opiniões sobre os órgãos de soberania e os tribunais e sobre o MP em particular e pessoas do Mp em concreto.
    Sobre esse assunto particular, em que o Professor tem alguma autoridade na matéria, é frustrante continuar a ler contradições, sem esclarecimentos e enganos de vulto ( interpretações de acórdãos, citando exclusivamente argumentos da defesa, como se fossem a própria decisão, por exemplo).

    Nestas matérias de política geral, de macroeconomia e de políticas sectoriais, o Professor Vital na maioria das vezes é um simples diletante, como muitos que por aí andam.
    Mesmo assim, gosto de ler o professor Vital, apesar de achar que sou ( somos?) para aqui uns mabecos que lhe mordem as canelas da respeitabilidade com que se acha sumamente imbuído...

    O princípio de Peter aqui é um princípio vital.
    Sutor...
    Tonibler said...
    Se calhar tem interesses na construção. Não podemos pensar que o homem é burro assim, sem mais, nem menos. Não seria correcto.

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