a filha da mãe

Abaixo segue a história da Guidinha, do Nandinho e do Santinho.

Guidinha é a chefe do Nandinho, português de gema, e que tem a verbe fácil, e não terá, dizem, papas na língua. Certo dia, depois do almoço Nandinho ter-se-à referido - suprema heresia - ao Ayatollah Supremo, Muhamar Ali S. , como, pasme-se, esse "filho da mãe" (um crime hediondo, já se vê).

Guidinha ouviu ? Não, não ouviu. Alguém se sentiu ofendido com a linguagem, aliás bem ao nível - diz quem sabe - da que Ali S., o Grande, usa em privado ? Pois, parece que também não. Nada que demovesse a Guidinha, que logo descortinou quem em nome da lealdade devida aos designados pelos Poderes Supremos, leia-se - para ser outro a levar 'porrada' e não ele - não tinha outro remédio senão o de assinar uma declaração a dizer que sim, que o Nandinho tinha dito que Ali S., o Grande, Muhamar Ali S., o Profeta, era um banal, vulgar, 'filho da mãe'. A Guidinha, essa, deu-se por satisfeita - o Santinho, que durante 20 longos anos almoçou e foi colega do Nandinho, foi-lhe leal a ela, aos Poderes Supremos e ao Grande E. Nandinho já era.

Moral da história - Eu não sei se a Guidinha é também ela uma 'filha da mãe', ou o que quer que o Nandinho tenha chamado ao Grande, ao Supremo, Ali S.. O que sei, tenho a certeza, é que se eu fosse (salvo seja) Ali S., o Grande, Muhamar Ali S., o Profeta, ou a mãe da Guidinha, bem que preferia levar com o epíteto que o Nandinho terá lançado, do que com a dúvida, terrível, e a suspeição, de que tinha sido eu a 'educar' assim filhinha como a Guidinha.

P.S. qualquer semelhança com os eventos glosados aqui é fruto das circunstâncias e pura coincidência. Aliás os eventos descritos acima passaram-se algures num triângulo imaginário, com vértices na Venezula, de Chavez, no Irão de Khamenei, e da Coreia de Norte, do Kim.

Publicado por Manuel 13:45:00  

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