Eu é que sou... o engenheiro civil da Junta
sábado, maio 05, 2007
Publicado por Carlos 01:17:00
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Publicado por Carlos 01:17:00
Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade
Marcus Tullius Cicero, Philippicae
Henrique Medina Carreira
José
Mangadalpaca
Nicodemos
André
jg -João Gonçalves
Viúva Negra
Visconti
Il Assessore
Irreflexões
Contra-Baixo
I San
K. Zagalo - M.I. secretário do Conde de Abranhos
Pela boca morre o peixe - quando um Ministro diz despudoradamente que é membro de uma certa Ordem, está tudo dito...
Uma breve publicada hoje na 1ª página do Expresso revela que o nosso putativo engenheiro - PM Pinto de Sousa - resolveu ser criativo e num acto de abnegação e altruísmo decidiu doar a sua medula. Um acto louvável, se efectuado no anonimato e de acordo com as boas práticas.
No entanto, os seus assessores de imagem na sofreguidão de "implementarem" estratégias de reparação de danos olvidaram um pequeno pormenor: Só são admitidos dadores maiores de 18 anos e menores do que 45 anos. Se a biografia do natural de Vilar de Maçada está correcta, o jovem voluntário já passou o prazo.
Para confirmar os requisitos de dadores de medula basta consultar:
http://www.apcl.pt/PresentationLayer/ctexto_00.aspx?ctlocalid=13
Até breve!
Maria Highsmith
No meio de tanta discussão e conversa-fiada, há apenas duas coisas que eu gostava que alguém me esclarecesse - mas, se não puder ser, também não faço uma guerra por causa disso:
A primeira tem a ver com o facto - que, ao que dizem, é incontroverso - de que na Ota não haverá possibilidades de ampliação, pelo que, dentro de uma vintena de anos, os nossos filhos e netos andarão a discutir o mesmo que tanto nos apaixona agora - mas também reconheço que isso, por si só, não tem mal nenhum.
A outra tem a ver com o número de passageiros. Sucede que, quando nos dizem que para os dois TGV vai haver não-sei-quantos milhões de utilizadores (que os justificam), fico com a ideia que eles não são descontados nos voos para Madrid e Porto. Mas também não é grave, pois já me enganaram com coisas piores.
Assim sendo, esqueçamos os pormenores e vamos ao essencial:
Actualmente, a discussão é entre os que acham que o Novo Aeroporto deve ficar mais a Norte e os que acham que deve ficar mais a Sul.
Claro que, sendo uma obra que vai atravessar vários governos, seria bom que pelo menos os principais partidos se entendessem sobre o tema; mas desiludamo-nos! - os que ontem defendiam a Ota opõem-se-lhe hoje, e não estamos livres do vice-versa.
Por isso, é cada vez mais claro que a solução está no que a engenharia portuguesa já fez em Macau: um aeroporto no meio da água (porventura ao largo do Bugio), livre de especulação imobiliária, com razoável espaço para alargamento e (o que é o mais importante!) com possibilidade de ser rebocado em todas as direcções, por forma a satisfazer o actual governo ou qualquer outro que, no futuro, defenda o oposto, o inverso, o oposto-do-inverso ou mesmo o contrário-do-oposto-do-inverso.
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Claro que a opção por fazer (ou não) um novo aeroporto (e, se sim, onde) é uma opção 200% política. Decidir porque é que se gasta dinheiro numa coisa e não noutra; ou porque é que se vai dar preferência ao desenvolvimento de uma região e não de outra - é política pura e dura. E não há nada a objectar, que é para essas coisas que há políticos profissionais a quem pagamos.
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Este assunto está a deixar de ser uma discussão política (lógica, pelo que atrás se disse) para se transformar numa discussão partidária quando um partido passa a defender na Oposição o oposto do que defendia no Governo.
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Os que querem o aeroporto na Ota, dizem que há interesses obscuros a puxar por outra localização. Os que querem o aeroporto noutra localização, dizem que há interesses obscuros a puxar pela Ota.
Mas os interesses podem não ter nada de obscuro. Mal seria se os possíveis beneficiados por ele não fizessem pressão para o seu lado!
Isso até sucede com a localização de uma paragem de autocarro - quanto mais com a de um aeroporto internacional!
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Os custos não me preocupam muito, pois o que são 3,5 mil milhões comparados com os 16 ou 17 de fuga ao fisco (números oficiais)?
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Por que razão Mário Lino, só depois de MUITO pressionado é que disponibilizou os estudos na Internet? E como é que se explica que, de vez em quando, se saiba que foram omitidos estudos que não lhe interessavam?
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Conheço pessoalmente o Professor Galopim de Carvalho, e custa-me a engolir que menosprezem as sua opiniões, especialmente face à valorização dada aos jovens da Quercus - que Mário Lino até convida para almoçar.