Carta aberta a Luis Paixão Martins(1)

Ontem à noite, calhou-me assistir à performance, agora diz-se assim, de António Costa, no Jornal da 2:. Má, muito má, péssima. António Costa, mais frio que uma estátua de mármore, tinha manifestamente o script muito bem estudado, só que isso não chega. Não chega, porque naquele pretenso perfeccionismo formal e estético, fazia lembrar ... Santana Lopes. Ali não houve alma, um mínimo de convicção, apenas um pivot com o texto na ponta na língua. Só fachada.



Esta questão faz-me lembrar de um velho problema com a música (clássica) de síntese (gerada por computador). É tão perfeita, tão limpa, tão limpinha, que cheira a falso e a artificial, a qualquer melómano que se preze, porque é desumana, na medida que é excessivamente determinística e previsível. E isso, obviamente não chega.

(1) Dirijo-me a si, meu caro, porque - aqui entre nós - se você mandar o 'cliente' fazer o pino, ele faz mesmo... Não faz é milagres. Já agora, essa de achar uma boa ideia - one worth exploring - o Carmona avançar, não sei, não...

Publicado por Manuel 16:50:00  

15 Comments:

  1. AM said...
    ainda que mal pergunte... o que aconteceu à posta do contra-baixo em:
    http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2007/05/pastiche-ps-moderno.html
    a verdade incomoda?
    zazie said...
    Que verdade? que verdade? temos agora urso arquitecto sodomita? já não basta a formiga?

    o caraças que a bicharada saiu toda da toca para defenderem uma aldrabice fedorenta
    AM said...
    Meus caros ("Contra-Baixo ou outro da mesma Loja)

    Continuo à espera de uma resposta.
    Porque motivo "eliminaram" a posta?
    zazie said...
    Porque era uma provocação porca e não houve qualquer plágio. Ponto final.

    Porque essa putana rabicha da formiga é que se lembrou de colocar isto agora quando foi coisa que aconteceu há mais de um ano. E nunca se queixou porque sabia que eu nunca precisaria de copiar uma coisa básica daquelas.

    A notícia do show do Galliano veio nos jornais, a comparação com o Tod Browning é mais que óbvia e ele inspira-se no cinema. Foi isto que eu postei. Ele é que meteu para lá o Brughel a martelo que nem tem nada a ver com o assunto.

    Eu limitei-me a mostrar o que o próprio Galliano fez: uma brincadeira contra o politicamente correcto levando os monstrinhos do circo para a passerelle da moda.

    Onde é que isto é plágio. E o que é que os estropiados medievais do quadro do Brueghel têm a ver com isto?

    Nada. A diferença é toda esta. Só aquela putona ignorante da formiga é que podia misturar o que não faz sentido.

    Eu nunca precisaria de copiar uma notícia de jornal indo a um belogue. belogue, logo com este nome paneleiro, roubar o que quer que fosse.

    E ia roubar e tirava o Brueghel... está-se mesmo a ver. Porque não havia sequer imagens do Galliano na net nem do Tod Brownning. Quando o Cocanha o que mais tem são postes do Galliano com estas brincadeiras de passagens e mutações de memórias de mão em mão.
    zazie said...
    Eu até tive um debate forte com uma estilista que foi ao Cocanha e achou que aquilo não era polticamente incorrecto. Mas é. E foi esse o principal motivo pelo qual me deu vontade de fazer o post.

    Coisa que uma rabeta de uma formiga xuxa nunca conseguiria fazer. Ela até foi comparar a troça das anãs a desfilarem ao lado das beldades com os pobres estropiados da Idade Média. Coisa que não tem a menor comparação. Nem fazia parte do assunto do remake cinematográfico do Galliano.
    formiga bargante said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    zazie said...
    Este gajo lá porque anda sempre atrelado por trás acha que os outros são como ele.

    Mas o que é que o José tem a ver com aquilo que eu digo ou deixo de dizer nesta putice de trica que vs. arranjaram?

    heinnn? minhas grandes badalhocas?

    Queriam panasquice e ainda por cima totalitária. Vão ao Intendente, paguem a um preto; Resolvem logo o problema e escusam de vir para aqui com choradinhos para o José.
    zazie said...
    Acasuram-me de ter feito um plágio e queriam o quê? o cuzinho lavado com água de rosas? era isso que queriam?
    Passaram a tarde a fazer postes e a linkarem-me com porcarias, a lançarem suspeições e mentiras enquanto badalhocavam na toca e estavam à espera de quê?

    Lá porque a formiga é anã eu não sou. Nem anã, nem formiga nem arquitecta caloira nem tenho urso formigueiro para as ajudar.
    formiga bargante said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    josé said...
    Agora o quê? Fui ver o seu blog Formiga Bargante.

    Caro Fernando Gonçalves, você tem idade suficiente para ter juizo e eu não sou juiz de ninguém que aqui escreve.

    Espera o quê? Que censure comentários por causa da linguagem? Eu não censuro nada.
    Os que aqui escrevem são maiores e vacinados e por isso responsáveis pelo que escrevem.

    E isso me basta. E a você também deveria bastar.
    AM said...
    pois a questão é precisamente que uma posta do "Contra-Baixo", foi censurada, ou auto-censurada (pouco importa) na GLQL e ainda ninguém explicou porquê
    a "outra" nem sequer é para aqui chamada mas como é mal educada e não sabe ficar fora de cena, perdão, fora do espelho, não se cala
    a pergunta mantêm-se:
    porque é que a posta do "contra-baixo" identificada no meu primeiro comentário das 6:59, foi apagada?
    o resto é "palha"
    josé said...
    Se foi censurada, há duas pessoas que podem dizer algo, se quiserem: o autor do postal e o autor da censura se não tiver sido auto-censura.

    De resto, repito o comentário anterior ao Fernando Gonçalves que me interpelou e agora entende retirar os comentários: está no seu pleníssimo direito.
    Repito que me parece ter idade para ter juizo próprio. Não peça aos outros que nada tem a ver com o assunto, que o tenham, por si, tomando partido por este ou aquele.
    zazie said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    zazie said...
    Não sabe ficar fora de cena?

    A única pessoa que foi metida em cena nesta imbecilidade fui eu!

    Porque o José fez aquele post sobre o plágio dos Fedorentos e houve gente que ainda o foi atacar. O contra-baixo foi para lá com argumentos de treta; meteu-se comigo e eu respondi-lhe e expliquei-lhe a diferença entre citação, pastiche e cópia às escondidas.

    Ele ficou fulo e faz um post a dizer que eu tinha plagiado uma treta de um post há mais de um ano.

    Coisa absolutamente falsa com que me passei. Foi aí que houve link para esta formiga idiota e o outro arquitecto caloiro meteu-se na farsa, armado em rabeta.

    O que depois aconteceu não é da minha conta. Mas isto é. Porque ainda tive de perder tempo a fazer um post e tive de dar a minha palavra de honra a putedo que nem merece.

    Foi isto que aconteceu. Apagaram o post que eu também linkei no Cocanha porque perceberam que era demasiada imbecilidade e eu não me ia ficar.

    E não ia. Essa é a única verdade que sei. Fosse onde fosse, se eu disse que resolvia ao vivo, resolvia mesmo.

    Já recebi pedido de desculpas por mail e, quanto à GL, é o que basta.

    O resto é trica de formiga velha que nem quero saber.
    Fiz o que achei que devia e ainda dei a minha palavra em como desconhecia o post. No mínimo deveria receber respeito.
    mas os rabetas esquerdalhos são isto. São totalitários que a única coisa que comhecem é censura e linhas editoriais e totalitarismos.

    Totalitarismos e cobardias. Porque o José nem é administrador do blogue, não apagou post de ninguém e sabem muito bem quem foi o autor do post- foi o contra-baixo. É a ele que têm de pedir explicações.

    Explicações de nada. Querem é mais trica, porque a única pessoa que tinha direito a pedir explicações e o fez, era eu.
    zazie said...
    O post era-me dirigido!

    Eu é que fui acusada de plagiadora para desviar a atenção dos Fedorentos.

    A formiga rabeta é que foi apresentada como a pobre coitada de vítima de uma merda que eu desconhecia e que se passou há mais de um ano.

    E vêm-me agora estas duas avantesmas a dizer que eu devia estar fora de cena e ainda a pedirem batatinhas.
    Um pano encharcado no trombone era o que precisavam

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