sobre o tempo que passa

Por estas horas assalta-me uma terrível perplexidade - Como é que o actual Procurador Geral da República pode esperar pela reality-entrevista de José Sócrates - mais logo - para chegar à conclusão - inevitável - de que - pelo menos - o teor do comunicado exarado ontem ao fim da tarde pela nova administração (?) da Universidade Independente é motivo mais que suficiente para que seja aberta uma investigação judicial! Recordo que lá se diz que o motivo para (o Governo) encerrar a Independente é a tentiva (do Governo) de enterrar o passado. «calar a verdade e enterrar o passado para que nada se descubra» (sic). Entretanto o tempo passa, e cada vez mais gente já fala em legislativas antecipadas. É o pântano é o que é.


A 22 de Março, quando tudo já era mais que evidente apontou-se aqui uma saída. Pense o primeiro-ministro o que pensar deste e doutros blogues, foi uma posta muito franca e leal. Sozinho ou muito mal aconselhado Sócrates não o quis assim, e o tempo não volta para trás. Não vale pois agora (re)contar a história como se gostava que ela tivesse acontecido e, bem ou mal, não aconteceu. Como não vale a muitos - no PS e fora dele - agora - oportunistas - quando a fruta está mais do que madura apontar o óbvio. Tudo tem um tempo, e o tempo certo já passou.

Dito isto, vai chegar para todos, até para o Dr. Mendes.

Publicado por Manuel 17:28:00  

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