Puro vital
sábado, abril 07, 2007
Repare-se nesta pérola branquinha, saída agora mesmo da conchinha da causa nossa:
Parece-me que chegou a altura de Sócrates sacudir a pressão que os media continuam a alimentar por causa do controverso processo da sua licenciatura na Universidade Independente, cujo agendamento público coincidiu "por acaso" com a manifestação do caos institucional dessa mesma universidade privada. O silêncio já não constitui a resposta adequada às especulações jornalísticas e às desconfianças instiladas na opinião pública.
[Publicado por vital moreira 7.4.07]
“Sacudir a pressão”, não equivale, nesse modo de escrever, necessariamente , a esclarecer com a verdade dos factos, o que já é uma esmagadora evidência: as várias irregularidades graves de um indivíduo que é primeiro ministro de Portugal .
O que interessa é mesmo… “sacudir a pressão”, esconjurar o demónio das críticas dos mabecos que ameaçam esta belíssima estabilidade governativa que tanto custou a alcançar.
Para tanto, valerá quase tudo. Provavelmente, até tirar olhos aos que não consigam dizer que as traves à vista, são afinal… meros argueiros.
Publicado por josé 15:43:00
Sem nunca abandonar a costela comunista e exagerar nos ataques, começo a duvidar se o que título que usa, de professor, não terá também sido obtido a um domingo, com o mesmo professor a fazer-lhe seis cadeiras...
Vital Moreira tem razão. O primeiro-ministro deve explicar ao país esta situação de forma a sacudir a pressão, mas não deve continuar a alimentar uma polémica que não tem razão de existir e que ainda hoje José António Saraiva classificou, no SOL, como "mesquinha e parola".
Porque é que a Direita não se preocupa antes em questionar as políticas em vez de continuar a insistir em atacar os políticos de esquerda por motivos pessoais?
João Gomes
http://aquelaopiniao.blogspot.com
O currículo académico de Vital é intocável, no que respeita a habilitações de fim de semana. A tese de doutoramente é sobre a regulação do comércio do vinho do porto, mas isso é apenas simbólico.
As suas anotações à Constituição da República são dignas de nota ( ando a pensar em comprar a última edição). O seu saber teórico é sólido em algumas matérias e é indivíduo de alguma inteligência que se desbota quando escreve sobre algumas coisas que não domina. Por exemplo, direito penal. Aí, as calinadas são as de caloiro...por vezes.
Se isto fosse com um qualquer Santana ou Souto Moura ou outros que não lhe vão no goto, estaria já a escrever catilinárias contra a "fraude", palavra que aprecia e que usa frequentemente no seu léxico semântico.
Assim...limita-se a apontar o argueiro a outros sem ver a trave que se lhe sobrepõe.
ehehhe
Assim como...Zé? É? E...
Portanto acaba em "Jota".
Jota é o fim. Escatológico, numa das duas acepções.
eheheh!
Logo, no fim estará o acento. Ou será o assento?
Ninguém saberá, se não ler...