Não chega...

Agora já é oficial. Lúcio Pimentel, um bom amigo do PS, vindo das berças para a UnI, esclareceu em conferência de imprensa o que o Gabinete do Primeiro Ministro tinha esclarecido antes, desmentindo o que o próprio Primeiro Ministro já tinha dito e agora ficou esclarecido:

José Sócrates afinal, licenciou-se mesmo ao Domingo, em 8 de Setembro de 1996. É estranho? É. Até o Gabinete do Primeiro Ministro o achou e com garbo inusitado, desmentiu a má notícia, dando como certa e definitiva a data de 8 de Agosto de 1996, salvificamente apresentada num certificado existente na Câmara da Covilhã. Quem o apresentou? Mistério, mas apenas mais um pormenor sem importância. Burocracias de secretaria.

E a cadeira de Inglês técnico, última pérola do curso superior de engenharia civil, tirado na UnI? Outro pormenor, do qual Lúcio Pimentel pouco sabe. "Não tem elementos". Foi em Agosto? E o cartão do segundo secretário? "Não tem elementos".
E as propinas? Ninguém perguntou. Também...a quem é que isso interessa, a não ser ao Primeiro Ministro para demonstrar que o querem entalar com infâmias,mostrando os papéis comprovativos, quando estava isento?
E o professor das quatro cadeiras? Nada. "Não tem elementos".
E sobre esse professor que José Sócrates assegurou ter conhecido apenas e só enquanto foi seu professor?
O mistério continua. Uma pergunta chave se coloca agora: José Sócrates já conhecia António José Morais antes de dizer que o conhecia?

Ah! É verdade e já me esquecia: O caso estranho do certificado, certidão ou lá o que é, existente na Câmara Municipal da Covilhã e que foi apresentado pelo Primeiro Ministro como a prova de que tinha concluído o curso num dia decente e de trabalho, não presta e será uma falsificação. Há um crime de falsificação a investigar. Parece...que nestas coisas nunca se sabe. O que é hoje verdade, amanhã pode bem não ser. Como no futebol.

Publicado por josé 20:22:00  

1 Comment:

  1. Carlos Medina Ribeiro said...
    Lúcio Pimentel, Duarte Lima e Jorge Coelho continuam a referir-se a José Sócrates como Engº Sócrates.

    No entanto, das poucas coisas sobre as quais já não restam dúvidas, é que José Sócrates não tem direito a esse título.

    Em termos de rigor estamos, pois, conversados.

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