Lobos com pele de cordeiro
segunda-feira, março 26, 2007
Num artigo da revista Vanity Fair de Abril 2007, Michael Wolff, trata o assunto Valerie Plame-Lewis Scooter Libby, de um modo alargado a quatro páginas, menos porém do que o artigo de Mark Frankel, do New York Times Magazine.
O artigo de Wolff tem a vantagem de lidar com o modo idiossincrático do Partido Republicano por contraposição ao modelo democrático de relacionamento com o público.
Wolff acha que os republicanos lidam com o público da imprensa, de modo mais “corporate” do que os democratas que o fazem sem grandes ademanes. Os Republicanos respondem aos telefonemas, telefonando em seguida; os democratas nada disso fazem e esforçam-se por nem dar atenção exagerada a quem lhes pede explicações. Por isso, Wolff entende que essa atitude republicana, foi o motivo principal do drama que atingiu Lewis Scooter Libby e os demais republicanos envolvidos na grande operação de spin destinada a desacreditar aqueles – como Joe Wilson – que desacreditaram os neoconistas apologistas da guerra no Iraque.
“O bom marketing depende da manutenção de uma ilusão – admiramos sempre uma eficiente e sofisticada operação de comunicação mas ficamos chocados, chocados mesmo perante a ideia de uma manipulação cínica- e o julgamento de Libby revelou-se nesse aspecto notável e, na prática, um exercício de descasque voyeurístico das habilidades das relações públicas da administração Bush” , escreve Wolff.
De todo o artigo ressalta uma ideia básica: Libby é apenas o que foi apanhado, condenado e no final de contas vítima da sua própria estratégia de defesa dos chefões do topo. A ilustração vale as tais mil palavras.
Ao ler estes artigos, uma pessoa fica a imaginar, como é que na América republicana bushista, no fim de contas, a democracia relatada pelos media, se apresenta e compara com a opacidade de vergonha que por cá se experimenta, neste pequeno jardim à beira mal plantado, a propósito do caso Sócrates, recentemente tratado no Público.
Será apenas spin? Ou isto já chegou ao estado de pepineira?
Seja como for, é uma vergonha maior. Ponham os olhos na América, senhores directores dos jornais! Nem me atrevo a falar das tv´s: é caso perdido.
O artigo de Wolff tem a vantagem de lidar com o modo idiossincrático do Partido Republicano por contraposição ao modelo democrático de relacionamento com o público.
Wolff acha que os republicanos lidam com o público da imprensa, de modo mais “corporate” do que os democratas que o fazem sem grandes ademanes. Os Republicanos respondem aos telefonemas, telefonando em seguida; os democratas nada disso fazem e esforçam-se por nem dar atenção exagerada a quem lhes pede explicações. Por isso, Wolff entende que essa atitude republicana, foi o motivo principal do drama que atingiu Lewis Scooter Libby e os demais republicanos envolvidos na grande operação de spin destinada a desacreditar aqueles – como Joe Wilson – que desacreditaram os neoconistas apologistas da guerra no Iraque.
“O bom marketing depende da manutenção de uma ilusão – admiramos sempre uma eficiente e sofisticada operação de comunicação mas ficamos chocados, chocados mesmo perante a ideia de uma manipulação cínica- e o julgamento de Libby revelou-se nesse aspecto notável e, na prática, um exercício de descasque voyeurístico das habilidades das relações públicas da administração Bush” , escreve Wolff.
De todo o artigo ressalta uma ideia básica: Libby é apenas o que foi apanhado, condenado e no final de contas vítima da sua própria estratégia de defesa dos chefões do topo. A ilustração vale as tais mil palavras.
Ao ler estes artigos, uma pessoa fica a imaginar, como é que na América republicana bushista, no fim de contas, a democracia relatada pelos media, se apresenta e compara com a opacidade de vergonha que por cá se experimenta, neste pequeno jardim à beira mal plantado, a propósito do caso Sócrates, recentemente tratado no Público.
Será apenas spin? Ou isto já chegou ao estado de pepineira?
Seja como for, é uma vergonha maior. Ponham os olhos na América, senhores directores dos jornais! Nem me atrevo a falar das tv´s: é caso perdido.
Publicado por josé 19:57:00
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