Por amor fazemos tudo

Maria José Morgado resolveu elencar ao Correio da Manhã os meios de que dispõe para a árdua tarefa do “Apito Dourado”.

A certa altura, a magistrada diz que só anda no BMW (com motorista) de que dispõe ”por amor ao Ministério Público e à investigação criminal”. Desta, que eu me lembre, nenhum gestor de uma empresa pública se lembrou. Nem os administradores da Metro do Porto.

Publicado por Carlos 23:32:00  

1 Comment:

  1. IAS said...
    A graçola até poderia ter a sua piada. É pena que o veneno eclipse totalmente a piada (que também não é muita, nem de bom gosto). É evidente que uma pessoa como a Maria José Morgado, só não anda no seu BMW porque não quer. Nisso acho que estaremos de acordo. Aliás, creio ser conhecido o seu apego ao transporte público. O que é, convenhamos, revelador da civilidade da pessoa em questão.

    Há no entanto que raciocinar. Pois é... Enquanto que no banco de trás "do BMW" sempre se pode ir adiantando trabalho, de pé, no metro, torna-se complicado. Simples optimização do tempo. Ao invés, preferiu-se ver a situação por outro "prisma". Porque será?

    Já diziam os Da Weasel: "Toda a gente critica o telemóvel do vizinho. Mas no fundo toda a gente queria ter um igualzinho". Enfim, "a tacanhez, essa, há-de ser eterna".

    P.S: Mais uma acha para a fogueira. Espero que a vida não lhe traga "amigos" daqueles que se arranjam no "apito dourado". Talvez se isso acontecer, vislumbre mais um motivo ou outro para que, alguém que anda de transporte público, deixe de o fazer e passe a preferir o "aconchego" de um automóvel.

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