'deixem-no trabalhar'

deixem-no trabalhar

Só num país cujos pergaminhos democráticos ainda roçam o "americo-latinismo" é que se assiste ao ridículo beija-mão partidário ao novo PGR. Até Ribeiro e Castro, um líder transumante, decidiu passar pela Rua da Escola Politécnica entre uma ida e volta Bruxelas-Lisboa. Deixem-no trabalhar.

João Gonçalves


Numa posta de um humor negro contagiante, no Portugal dos Pequeninos, o João finge indignar-se com a romaria recorrente ao Palácio da Palmela. 'Quer', pasme-se, que deixem Pinto Monteiro 'trabalhar'. Ora, como o João sabe muito bem, passe a sua refinada ironia, o trabalho, que 'eles' esperam, de Pinto Monteiro, antes de qualquer outro, é esse mesmo - senão o de beijar a mão, pelo menos o de se deixar 'beijar', numa espécie de magistratura 'cúmplice' de proximidade. Resumindo, 'deixem-no trabalhar'. As coisas são como são.

Publicado por Manuel 21:34:00  

2 Comments:

  1. o sibilo da serpente said...
    Manuel:
    Sobre o que chama de magistratura de proximidade, leia, se tiver pachorra, o meu postal "Santana Lopes e Souto Moura".
    Cumprimentos
    Kane said...
    O beijo ao padrinho será sempre um sinal de respeito! E em fase adulta, só o padrinho pode beijar…
    Enfim, códigos.

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