Importa-se de repetir?
quarta-feira, novembro 29, 2006
«As pessoas acreditam que podem vencer e que vale a pena lutar, não partem já derrotadas como antigamente. Há outro ânimo. Em 1985, dizia-se que as nossas empresas iam ser esmagadas pelas empresas espanholas. Não foram. Isso contribuiu muito para mudar a atitude dos empresários. Os jovens empresários e os jovens agricultores estão mais abertos a enfrentar uma concorrência muito difícil. Mas não desistem. Querem ganhar e acham que de facto vão ganhar».
ANÍBAL CAVACO SILVA, à revista «Kapa», Setembro de 1991, quando era primeiro-ministro há seis anos
Publicado por André 22:45:00
3 Comments:
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Abraço cr
Foi sempre assim!
Quando eu estava no último anos da faculdade tive um professor (juíz) que me marcou com meia-duzia de palavras, dizia ele: "Quando o juiz pune, uma só emoção deve vibrar na sua voz: o desgosto que sente de se ver obrigado a recorrer a esta extremidade".
Excelente blogue o "Queijo Limiano", obrigado.
Paulo
Esse juiz que assim falou, falou mal, no meui modesto entendimento.
Um juiz, ao aplicar penas, ( quando "pune), fá-lo em nome da sociedade que insituiu as leis que se devem respeitar e as sanções para quem o não fizer.
O que se pede a um juiz, é apenas que seja equilibrado no senso comum, sabedor da lei que aplica, correcto e honesto e que faça o trabalho que a sociedade dele espera: aplicar a justiça e o direito.
Se um juiz desvia dessa linha e passa ao convencimento de que é uma espécie de deus a quem lhe é permitido escolher entre punir ou não punir, por arbítrio pessoal, sem atender a outro critério que não sejam os indicados, deixa de ser juiz e passa a justiceiro.
Parecendo que não, é muito vulgar aparederem juízes assim.
As leis processuais permitem-no e alguns aproveitam bem essas oportunidades.
Daí que haja alguns juízes que se julgam mesmo pequenos deuses.
Por exemplo, em decisões que não admitam recurso.