baralhar e voltar a dar
segunda-feira, novembro 20, 2006
Pelo Rui fico a saber que o Eng. Sócrates considera muito infeliz a ideia do PSD de levar o PGR e o director da PJ ao Parlamento para debater a... corrupção. Eu se fosse ao Primeiro Ministro não me queixaria demasiado, antes pelo contrário. Infinitamente 'pior' que mandar, ao Parlamento, Pinto Monteiro - o tal que vai almoçar alegremente a São Bento - e o director da PJ - carimbado, por António Costa numa entrevista recente, como um mero funcionário subalterno, sem direito a grandes opiniões, e condenado a mero executante de ordems superiores - seria se o PSD se lembrasse de chamar à AR Cândida Almeida para lhe perguntar, por exemplo, que interpretação faz ela do rescaldo do tal almoço...
Publicado por Manuel 20:51:00
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Embora não pareça, dado o seu permanente carácter de "faz-de-conta", o "Braganza Mothers" está cheio de colaboradores e leitores, para quem o M.I.T. foi um dos sítios onde aprenderam a andar elementarmente de baloiço.
Aqui, escreve-se sinteticamente, há uma eficácia anglo-saxónica, e uma pontaria certeira nas costas, própria das mafias de Palermo.
Um dos nossos comentadores anónimos, obviamente não aquele que anda a falar de lançar o nosso Paulo Pedroso à linha de Santa Apolónia -- triste estação, digna do Bangla-Desh... --, mas o outro, que fala do Pedroso de Schrödinger, que sabe bem do que fala.
Passa-se a descrever o Gato de Schrödiger, de acordo com o pragmatismo da Wikipédia:
"O gato é colocado numa caixa selada. No interior da caixa, existe um dispositivo que contém um núcleo radioactivo e um frasco de gás venenoso. Quando o núcleo decai, emite uma partícula que acciona o dispositivo, que parte o frasco e mata o gato. De acordo com a Mecânica Quântica, o núcleo é descrito como uma mistura de "núcleo decaído" e de "núcleo não decaído". No entanto, quando a caixa é aberta o experimentador só vê um "gato morto/núcleo decaído" ou um "núcleo não decaído/gato vivo." A questão é a de saber quando é que o sistema deixa de ser uma mistura de estados e se torna num ou noutro? O objectivo da experiência é ilustrar que a Mecânica Quântica é incompleta se não existirem regras que descrevam quando é que a função de onda colapsa e o gato se torna morto ou vivo em vez de uma mistura de ambos."
Paulo Pedroso, obviamente, é um Gato de Schrödinger: o malvado Procurador João Guerra enfia-o numa caixa Casa Pia, e deixa-o lá entregue aos testemunhos. Sempre que se comprovar um testemunho, temos um gato morto; sempre que um testemunho for incomprovável, temos um gato, aliás, um rato, a tentar processar bués de pessoal, por difamação. O dilema de Schrödinger, de João Guerra, e, por osmose, o meu, é o de saber quando é que passamos do gato morto para o rato assanhado. Do meu humilde ponto de vista, a coisa curava-se, bombardeando o núcleo com doses cavalares de "Espasmo-Conalgina", da Bayer, e via-se se o rato resistia: se resistisse, era gato, e pedófilo; se morresse, tinha-se comprovado que era um gato que não gostava nada de cona, mas só de nádegas infanto/juvenis.
Isto é a Mecânica Quântica, explicada aos filhos de Deus, e, como já se está a ver, infinitamente mais ampla e complexa do que a Dinâmica do Balneário, que é página de abertura de todos os nossos telejornais.
Eu gosto de Paulo Pedroso: do nosso, porque é nosso; do outro, porque faz parte do Bando dos "Outros", aqueles que nós, aqui, diariamente, bombardeamos, até fazer faísca. O Paulo Pedroso, do P.S., continua a fazer de Gato de Shrödinger: umas vezes, passa para a Opinião Pública como desculpado sem inocência provada, outras, como impiedoso acusador, com inocência claramente assumida, ao nível do processador. Todavia, houve um momento em que se deu uma transição de fase, e essa transição continuará a pesar ambiguamente, até que a Mecânica Quântica esteja concluída.
A verdade é que, a nível Macroscópico, a Mecânica Quântica se dissolve em Sabores, Odores, e em Gravitões, que são umas partículas muito especiais, indetectáveis, que explicam a interacção Sistema Político/Sistema Judicial. No dia em que o Gravitão for identificado, ficaremos a saber de que modo o Sistema Político influi no Judicial, e vice-versa. Quanto ao momento de inversão, tínhamos de ir mais longe, e mergulhar na Topologia, coisa de aterrar qualquer matemático, ou seja, do meu ponto de vista de analfabeto funcional, Paulo Pedroso passa de culpado a acusador numa fronteira sociológica gerida por uma projecção, a três dimensões, da "Cúspide" de René Thom, dando-se a Catástrofe no ponto de inflexão da superfície incurvada, ou por outras palavras, no momento em que MUITO DINHEIRO pode comprar Órgãos inteiros de Intoxicação Social, Tribunais e Políticos. O Ideal, para completar esta Mecanica Quântica é que aparecessem mesmo as célebres fotos e vídeos. Já me soou que há quem esteja em vias de os despejar cá para fora. Vai ser fantástico.
Muito boa noite.