In absencia ( sic, ou...tvi, tanto faz)


Miguel Sousa Tavares autojustifica-se hoje, no Expresso, começando por declarar o seu completo desinteresse por blogs que nem sequer lhe são chatos: apenas sinais de sedentarização de solidões" e "processos de dessocialização". Depois desta análise socio-psico-perfunctória, passa ao sumo da questão que o incomoda estes dias e que suscita alguma discussão em quem não gosta de se deixar passar por palerma, sem reclamar: a acusação de plágio feita num blog anónimo.
Dispara logo uma primeira munição de pólvora seca ao escrever que "não há liberdade de expressão onde existe impunidade do discurso". Repare-se na pérola disparada pela derringer da escrita escondida na manga: a punibilidade (?!) de um discurso afere-se pelo reconhecimento da cara de quem fala ou a identificação de quem escreve. Fora isso, nada feito.Vale nada, o discurso anónimo. Mesmo que seja um discurso de factos em riste e dirigidos para o lado que mais dói: o da responsabilização objectiva pelo que o autor de cara na praça publica escreve, dirigido ao público leitor, vendendo-lhe ideias e opiniões. Mesmo que essas ideias ou opinões sejam espelho de manipulação de factos e com objectivos (in)confessados em desfazer pessoas, instituições ou grupos que se lhes oponham em conflitos de interesses próprios ou alheios
A bitola de MST é igual à de JMF: desde que seja de cara descoberta e escrita em dia certificada pelo bilhete de identidade virtualmente visível, há toda a liberdade de expressão, cambiando apenas em grau quanto ao atrevimento da "frontalidade". Portanto, quem escreve com nome certo, pode desprezar os incertos de nome e morada, porque a legitimidade para escrever disparates e ofender pessoas e instituições que lhes desgradam, fica reservado a quem for imediatamente passível de ser responsabilizado e punido pelos desmandos, mesmo que nunca o possa ser e nunca venha a ser como é regra geral nos jornais. Para tal, as armas de defesa escondida, estão afinal sempre á vista e à mão de semear: o sigilo das fontes e o sigilo profissional, protege todas as frontalidades. O resto, fica por conta o direito à liberdade de expressão e de opinião. A fonte, sendo sagrada, nunca está inquinada. Os anónimos que nem são jornalistas, por natureza não comungam deste privilégio e por isso, são simplesmente desprezíveis como mensageiros. A eles, o pau e o tribunal. Aos outros encartados, o santuário do estatuto e do costume.
Neste arrazoado, permanece esse problema por resolver e que é a semelhança com o cartão que os jornalistas gostam sempre de apresentar como identificação de neutralidade. Sempre que relatam uma mensagem e são atacados por a divulgarem, refugiam-se no reduto da irresponsabilidade dos mensageiros inocentes que se limitam a entregar aquilo que lhe pediram, desligando de um qualquer discurso que lhes aponte as regras da profissão e o que escreveram em Livros de Estilo. Quem assim procede, pode apenas aspirar a uma atenção particular, nestas discussões: a que se dá aos hipócritas.
Um blogger anónimo que relata factos, emitindo opiniões neles baseadas, tem uma vantagem inegável em relação ao identificado e que se assemelha perigosamente a uma irresponsabilidade mas que afinal é apenas aparente: poder escrever em certa altura, o que não lhe seria permitido fazer com nome posto, por receio de represálias variadas, difusas, e em alguns casos esmagadoras. A JMF e a MST, para entender isto mesmo, bastar-lhes-ia indagar nas redacções onde trabalharam. O poder fáctico dos pequenos ditadores em lugar de chefia, nem precisa de ser lembrado, depois de tantos e tantos anos de RTP, de jornais públicos e privados, de prateleiras, dispensas e despedimentos.
Fácil será escrever em modo de bravata, como JMF o faz agora, situando-se no tempo que corre de feição, alardeando "frontalidade" por oposição à cobardia que execra em público aos anónimos. Em privado, ficará por certo muito que contar...
É essa, aliás, a explicação singela e prosaica para alguns blogs de jornalistas e de quem precisa de escrever para lançar para fora de si o que incomoda o espírito.
O caso do blog anónimo que publicitou as singularidades das semelhanças do romance Equador com um outro romance estrangeiro, de 1975, é diverso e segundo se pode ler, os seus autores até estarão disponíveis a assumir identidade, caso o vilipendiado autor do romance, MST, se digne argumentar e responder à questão singela: "MST COPIOU PARÁGRAFOS INTEIROS DE UM LIVRO"?
É esse o facto simples que os autores do blog anónimo colocam. E dizem mais, dando razão a quem entende que a censura em Portugal continua a existir, sob a forma de exame prévio das direcções editoriais ao que se pretende publicar. Nunca deixou de existir, aliás. A diferença fundamental é que dantes, na altura do Exame Prévio, eram uns certos coronéis reformados a fazê-la; agora, são os apaniguados de um sistema que a fazem em nome de valores que nem sempre se conhecem, mesmo que proclamados para inglês ver. Nenhum jornal publica todas as notícias que recebe. Todos os redactores seleccionam a matéria informativa e é dessa selecção que depende muita da credibilidade de um lugar de notícias, seja jornal, rádio, tv ou agência nacional. Como muito bem sabem os políticos que ascendem ao poder, uma das primárias aplicações destas noções básicas, torna-se essencial para a preservação da imagem positiva do poder que está. Até o JPP Abrupto, percebe muito bem isto e anda para aí a tentar demonstrar que afinal, na nossa tv pública se selecciona em função da propaganda política que requer imagem nítida e perfeita da perfeição óbvia dos governos que temos. Como se isso precisasse de demonstração...
Assim, como não entender a opção pelo anonimato relativo ( e susceptível de quebra, segundo os mesmos já afirmaram), dos autores do blog em causa que aí escreveram:
"Os autores deste blog tentaram, a devido tempo, que estas comparações entre «Freedom at Midnight» e «Equador» fossem publicadas num jornal de reputada seriedade. Debalde. A discussão sobre a matéria não é permitida. Porquê? Porque MST sabe tirar partido do seu mediatismo. Nenhum jornalista o questionou, nenhum jornalista tentou contactar a editora de Lapierre e Collins para ouvir a sua posição sobre o assunto, nenhum jornalista se deu ao trabalho de comparar as duas obras com seriedade, não caindo na tentação de querer defender o autor de «Equador» a todo o custo. MST teve sempre o espaço que quis para continuar a fugir ao assunto e para soltar os seus palavrões e ameaças."
Jornais " de reputada seriedade" em Portugal, há muito poucos. Quase nenhuns. Acontece que foi o jornal 24 Horas que pegou no assunto e o levou ao conhecimento público. O jornal Público também entra no rol dos que merecem queixumes do ofendido cronista que promete pauladas: escreve hoje na sua crónica que a(s) jornalista(s) também não compreendeu a injustiça ao escrever que entre o seu romance e o Cette nuit la liberté, de Dominique Lapierre e Larry Collins, "há muitas ideias parecidas e frases praticamente iguais".
E no entanto, foi isso exactamente que os autores anónimos do blog Freedomtocopy disseram: há muitas ideias parecidas e frases praticamente iguais! Fossem os autores do blog conhecidos e que poderia dizer MST? Pouco, muito pouco. Assim, carrega no que lhe é mais favorável para a defesa, passando a um ataque descabelado: acusar o anonimato da vilania que as jornalistas do Público afinal também reconheceram como sendo expressão de uma evidência...embora nem se confunda com uma acusação de plágio a todo o livro.
Na sua jeremíade de hoje, complementar da de ontem no mesmo Público e de JMF, Sousa Tavares refuta a acusação de plágio, acusando por sua vez os anónimos de terem manipulado frases do livro francês( na sua traduçáo inglesa) e através do método de colagem, tentarem demonstrar o plágio. Estas novas acusações, algo pífias no meu modesto entender, precisam de esclarecimento. Não chega a proclamação de inocência genérica, a quem publicou um livro destes e a quem vive da notoriedade de um nome, sendo notícia por causa disso mesmo e depois da gravidade das imputações. Agora, depois de negar evidências de cópia de "muitas ideias parecidas e frases praticamente iguais", não chega uma pequena crónica autojustificativa e de revindicta para refutar evidências de cópia. Chegaria, se a admitisse e justificasse de outro modo. Chegaria, se dissesse por exemplo que esse, sendo um dos seus livros de inspiração, foi também alvo de inspiração directa para "colorir a narrativa", na feliz expressão do crítico Fernando Venâncio. E chegaria se admitisse a cópia de frases, sem que as mesmas pudessem obliterar a ideia geral do seu livro ao ponto de se poder falar em plágio. Não é isso que MST faz. Ao negar as evidências, acicata a curiosidade. E assim até justifica uma mais detalhada análise à sua obra, com consulta directa das outras fontes, particularmente as da colecção da London Review. Há quem diga que a curiosidade mata os gatos. Mas estes têm, como toda a gente sabe, sete vidas. E uma delas é a vida séria, não fictícia e feita de valores sérios que alguns ainda preservam, por alguma sorte. Outros, infelizmente, já perderam essa vida, para ganhar outras vidinhas.
Não é argumento sério tentar demonstrar a ausência de plágio pela afirmação, como MST o faz, de que até se indicou a obra em causa, entre as fontes de inspiração. O simples facto de o autor não saber sequer se o livro viria a ser o best seller como foi e é, bastaria para o resguardar desse argumento. Como também não parece sério dizer que os livros pertencem a géneros literários completamente diferentes. Um, o francês, um relato histórico; outro, o do autor, um romance histórico! Sendo verdade que a obra original francesa subintitula o livro de "récit" ( no sentido de relato de factos históricos, mas também, segundo o Larousse, de relato de factos reais ou imaginários, logo, muito perto da noção de romance). Na crítica que ao livro francês é feita na revista Nouvel Observateur de 7.Julho. 1975 ( e que conto publicar aqui ou algures), John Kenneth Galbraith que foi embaixador em Nova Delhi, depois de o criticar asperamente pela mediocridade da escrita ( que apetece estar sempre a corrigir) e apontar inexactidões de pormenor ( Jehangir não foi o quarto e último dos Grandes Mogóis), enaltece a obra que classifica de interessante "récita apaixonante para quem não for indiano ou especialista " do que se passou na Índia, em 1947 ( e não 1949...pois Gandhi foi assassinado em Janeiro de 1948). Credita-a também como sendo "história popular" ou mesmo "pop", mas que nos esclarece sobre as "grandiosas circunstâncias que rodearam o nascimento do Estado Indiano" ( no original "Índia", mas coloquei mesmo assim, aspas...). Portanto, como argumento, MST vai ter que fazer muito mais e melhor se quiser rebater os argumentos de quem o acusa no blog anónimo que execra.
E exactamente por isso, enceta uma cruzada contra o anonimato na net e nos blos em particular, a quem não concede legitimidade para expressão livre que se confunde nesse caso, com "o paraíso do discurso impune, da cobardia mais desenvergonhada, da desforra dos medíocres e dessa velha e tão trágica doença portuguesa que é a inveja."
Tal e qual, para toda a gente ler e ficar a pensar se afinal os blogs serão mesmo algo de completamente estranho para o cronista, como afirmou no início. E a partir daí, a catilinária prossegue com incidência em reclamo de medidas de "moralização " deste despautério que pelos vistos até constituem, "mesmo anónimos", "fonte de informação para o nosso jornalismo" . Nem se lembra, ao escrever isto, o que valem as fontes anónimas no jornalismo português. Mas fartou-se de escrever sobre o caso casa pia e o envelope e o diabo a sete, por causa de informações vindas de fontes anónimas, em violaçáo flagrante de segredo de justiça. Nesses casos concretos, os parâmetros de avaliação já são outros e a validade das fontes anónimas, completamente branqueada...
Porém, ao contrário do que o autojustificativo cronista do Expresso escreve, um blog anónimo só o é em relaço a uma imediação de identificação. Não há anonimato na rede, ponto final. Ninguém que escreve em blogs pode considerar-se completamente anónimo, para outrém que munido de um mandado legítimo ou através de habilidades informáticas pretenda saber quem é quem. Isso precisa de ser dito, para desfazer o equívoco que o cronista pretende gerar em quem o ler. Com um pormenor de relevo: a crónica do Expresso não permite qualquer interactividade. Ninguém, passados alguns minutos, pode contestar no site do jornal aquilo que o articulista escreveu, de modo a poder ser lido por quem o cronista atingiu com a sua mistificação. É esta a responsabilidade de um jornal, quando propala uma mentira? É mesmo esta. Uma completa inutilidade e portanto uma hipocrisia que os JMF´s todos não se cansam de mistificar para deitar poeira nos olhos de quem lê, sem pensar duas vezes. Porque o desmentido, esclarecimento, ou direito de resposta, a publicar no jornal e se o for, só dali a dias ou semanas verá a luz do dia em letra de jornal. E com comentários ainda mais enviesados de quem publica. Assim, vale nada pedir ou esperar responsabilidade a quem escreve num jornal com nome assinado por baixo ou por cima.
Concede-se no entanto, sem nenhuma espécie de favor, que esta liberdade de escrever em anonimato relativo em blogs traz consigo uma responsabilidade acrescida a quem não quiser passar por caluniador: o dever de se abster absolutamente dessa actividade ignóbil, de facto cobarde e doentia até certo ponto, para além de criminosa.
Mas uma calúnia exige sempre um dolo, uma má-fé, para se tornar crime sem redenção, independente da sua punibilidade.
Uma informação errada, tornada pública por um jornal ou por um blogger anónimo, não enfileira necessariamente na mesma bitola de qualificação de calúnia criminosa, mas pode muito bem provocar o mesmo efeito. E há muitos modos de "dar" notícias e apresentar factos que se assemelham a elas quando não passam de opiniões subtilmente apresentadas como factos. Qualquer jornalista esperto sabe disto. E qualquer jornalista espertalhão sabe também que se safará sempre de qualquer responsabilização por estas manigâncias de má-fé. Não é preciso qualquer frontalidade para tal , porque este modo de actuação é do domínio de outro sector da personalidade de quem escreve: o carácter e ética profissional. É isso que distingue um Jornalista de um simples jornaleiro.
Num blog, mesmo anónimo e que tenha possibilidade de comentários, o visado por um atentado à honra, pode sempre defender-se em directo e argumentando em primeira linha se o entender.
Num jornal, nem sempre e quase nunca pode fazê-lo como num blog, mesmo anónimo. A resposta e a reposição de alguma consideração perdida, quase nunca acontece depois de manchada. E no entanto, continuamos a ler os josés manueis fernandes a escrever como escrevem.
De resto, poderemos sempre contabilizar o número de ofendidos por calúnias publicadas em blogs anónimos. Quantas é possível nesta altura apontar? JMF no seu lamurioso editorial de ontem, apontou um ou dois exemplos que nem o são sequer. Há mais e muito mais.
Não vale por isso e em boa fé, vir com esse argumento que ainda por cima parece mesmo muito, mas muito mesmo, mesmo, mesmo muito hipócrita.
Querem saber porquê, "cum catano"?
Ora, façam o favor de ir a este sítio de uns certos pipis muito na berra e muito engraçados e ler as entradas que respeitam a certas pessoas com nome feito mas no index particular dos tais pipis anónimos.
Por exemplo, sobre a digna deputada ( sans blague) Odete Santos ou sobre a actriz Fernanda Borsatti. Leiam, corem e depois reflictam que o blog em causa completamente anónimo e conhecido de uns happy few, (alguns deles são dos que agora vituperam hipocritamente o anonimato nos blogs) fez sucesso tal que até deu em livro envolto em celofane par oferecer no Natal como prenda do Menino Jesus. Tudo anonimamente, claro.
Ai, jesus!

Publicado por josé 16:28:00  

13 Comments:

  1. naoseiquenome usar said...
    Ai Jesus! :)
    Então vocês não vêm que o sr. detentor da verdade, encarregado da educação do povo, se encontra em graves dificuldades económicas e por isso se dedicou à tradução?
    ... Que maldade! :)))
    zazie said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    zazie said...
    Ai Jesus ai Jesus que lá vou eu. Que até o JPP andou a fazer de medianeiro entre o Vasco Graça Moura e um anónimo

    ahahaha

    E a Editora, senhores, a Editora que é a mesma. Ai que foi desta que foram ao chiquinho 69.

    Coitadinho do chiquinho

    ":O))))
    Cristina said...
    muito bom!
    Zé "Prisas" Amaral said...
    Bom dia.
    Ou é do nosso "sistema" prisional, ou o dito cujo já saiu do ar.
    Se assim foi, terá MST tanto poder?

    Mas pode ser que seja apenas uma arreliadora falha informática...
    Anónimo said...
    Antes de tudo, deixa-me dizer-te que apesar de extenso, li o teu artigo na totalidade. E gostei.

    Agora dois pequenos apontamentos:

    É impressão minha ou o blogue já foi retirado pelo próprio Blogger do ar? Começamos na típica censura chinesa já em Portugal?

    Segundo, sr Miguel Sousa Tavares, a sua mãe foi das melhores escritoras que este país já teve. Você só é alguem na vida hoje devido a ela. Não tente ser o que não é. E eu assino o comentário, se quiser processar-me por falar mal de si. Espero que a instituição Sport Lisboa e Benfica o processe também por estar a falar constantemente mal dos seus representantes. Ou o Governo. Ou o Partido Socialista... ena pá, não é que você acusa tudo e todos e ninguém pode abrir a boca em relação à sua pessoa?

    Cumprimentos ao autor deste artigo, falta uns parágrafos e uma formatação melhor que facilite a leitura, mas o conteúdo é bastante informativo e precioso.
    james said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    james said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    james said...
    Não é que morra de amores por este postal (muito menos pelo MST), mas tenho que reconhecer que, no essencial, parece-me um postal bem fundamentado e bastante congruente, independentemente de o achar excessivo nas justificações.

    "Estilisticamente" atinge as fímbrias de um arrazoado, mas talvez por ter sido feito on the spot (como on the spot firm = empresa na hora)....

    Serve tudo isto para comparar, mesmo assim, a diferença abissal entre o mesmo e a mediocridade assinada pelo Daniel Oliveira sobre o mesmo tema e que se encontra escarrapachada no Arrastão.

    Assim, só posso dar os meus parabéns, a si, José.

    Hefastion
    josé said...
    Obrigado, hefastion. O postal é made on the spot, mas a essência parece-me que se pode resumir nisto que quis dizer ao MST que não lê blogs:
    "Anónimos há muitos, seu palerma!"
    josé said...
    Para além dessa síntese, sobra o título.

    Alguém que escreve num texto publicado num jornal onde é cronista residente, "in absencia", como se pode ler na crónica em causa, no segundo parágrafo ( "...e toda essa conversa in absencia"), dando-se ares de latinista de colégio jesuita, faz uma fraca figura.
    Para mim, de pedante.
    Portanto, ficaria melhor " Anónimos há muitos, seu pedante!"

    E nem é insulto. Por vezes também faço essas figuras tristes.
    Maria said...
    Vejo que o freedomtocopy foi "calado" por um pirata que diz que não tem nada a ver com MST mas deve ter sido pago a peso de ouro por este. Mesmo que este triste episódio acabe por aqui já foi suficiente para ver como MST é lá no fundo, um "democrata" que impõe limites à liberdade de expressão, um moralista cheio de pecados ele próprio, um snob com alma de varina. Em resumo, MST stinks!...
    zazie said...
    O que eu gostei foi desta síntese do José:Anónimos há muitos, seu pedante!

    ahahahahahha

Post a Comment