A lição de Cavaco


A expectativa legitimamente criada no 25 de Abril foi defraudada por uma classe política medíocre que desbaratou a oportunidade ímpar de desenvolvimento. Até o menino do emblemático cartaz que colocava um cravo no cano da espingarda de um militar de Abril foi forçado a emigrar. Aos 35 anos, Diogo Freire é hoje director financeiro de uma empresa de distribuição em Londres. E não parece interessado em regressar.

Publicado por Nino 11:08:00  

4 Comments:

  1. Politikos said...
    Peço desculpa, mas e o resto das «classes», que não a política, não têm culpas no cartório pelo «estado da Nação»?
    RMSoares said...
    Aos poucos via-se branqueando uma ilusão que ocorreu a 32 anos.
    Colocu-se os tanques nas ruas, para mostrar que algo iria mudar. Vieram de fora os ilusionistas, que queriam fazer deste jardim, uma cooperativa de trabalho cheio de alegria. Entrou-se na CEE e só se pensou nos milhões que diariamente iriam entrar.
    Ao fim de 32 anos, todos são democratas, todos trabalharam pela democracia, todos cantam a grandola vila morena. Salazar hoje estaria de cravo ao peito.
    Mudaram-se os tempos, mas nada mudou na nossa triste mentalidade.
    Ljubljana said...
    Caro Ninno,

    Ainda não percebeu que é politicamente incorrecto dizer mal da nossa classe política e do estado actual (mais propriamente desde o 25 de abril) da nossa democracia?
    james said...
    Ainda não percebi se o Ninno está em sintonia com a Helena Matos...

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