As triagens
quarta-feira, junho 28, 2006
Segundo notícia do Diário Digital/Lusa:
O diário mais vendido do país continuou a ser o Correio da Manhã que, apesar de uma perda de 2,6% nas vendas, foi o único a manter-se acima dos 100 mil exemplares vendidos por edição, com uma média diária de 116.071 exemplares.
Entre os dois diários considerados de referência a maior descida foi sentida pelo Público (da Sonaecom), cuja circulação paga caiu 8,9%, para uma média de 44.783 exemplares por edição.
A circulação paga do Diário de Notícias também caiu, tendo este diário também detido pela Global Notícias vendido menos 2.036 exemplares por dia, o que significou uma queda de 5,5 por cento.
O Jornal de Notícias, título detido igualmente pela empresa de Joaquim Oliveira, foi o diário que apresentou a descida menos significativa, de 0,3 por cento, ou seja, uma quebra de 327 unidades. "
O jornal Público foi o que desceu mais - 8,9%- rondando uma média de quase 45 mil exemplares por edição.
Destes números parece haver uma lição tirar, por quem nunca se regateia a dar lições aos outros em editoriais esforçados: o Público merece um director melhor. Este falhou. José Manuel Fernandes devia ler melhor o Libération...e retirar daí ilações.
Outro que deve estar a fazer contas à vida é o jornal de referência no mundo em tablóide: o 24 Horas perdeu cerca de 10 mil compradores por edição. A este, nem "os famosos, o dinheiro ou o crime" lhe valem.
Será que esta queda abrupta tem algo a ver com a "verdade, verdade, verdade", que se espelha diariamente no jornal?
Publicado por josé 14:56:00
não é preciso fazer grandes contas para ver que os jornais não podem ser viáveis.
receitas da treta , para custos enormes ( distribuição, marketing, jornalistas , impressão ,design , multimédia...)
O dn se não fosse ser um depósito politico e facilmente manipulável pelos diligentes directores que lá param já à muito tinha dado o berro.é claramente uma marca sem credibilidade.é um jornal cinzentão!
O publico vale a paciência do tio belmiro que não dura para sempre.
Os unicos que julgo que ainda se safam são o CM e o JN.Para o universo português vendem bem (são os jornais "oficiais" dos cafés, juntamente com a bola ) e tem bastantes receitas do "relax" e do Imobiliário.
E parece-me que o CM tem uma redacção pequena o que diminui os custos
Se fosse por critérios económicos , o dn e o publico já "tinham ido com os cães".
E com opinionistas "aconselhados" perdem-se critérios jornalísticos em favor de coisas políticas...
Ainda: não é negligenciável, mas nunca notaram que nos jornais há não só sempre menos trabalho de investigação como pouco trabalho no terreno para a simples cobertura noticiosa? Os jornais poupam nas deslocações, refeições, etc. sem ganhar na reportagem porque a maioria é feita na Redacção quando não a notícia é "comprada" a... agências de comunicação.
Atenção que as tiragens podem sempre ser compensadas com a venda de capas... e artigos favoráveis...
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Nas escutas telefónicas efectuadas a Paulo Pedroso, este dizia a um alto magistrado amigo, a propósito das muitas capas de revistas que Carlos Cruz andava a comprar: "o gajo precisa!..."