CONVERSA DA TRETA

Em França, o poder cedeu à rua. Em Itália, um chocho institucionalista, que reina vagamente sobre uma confusão partidária, vai "chefiar" um governo. Por cá, a propaganda continua. O mundo está perigoso.

Publicado por João Gonçalves 11:34:00  

9 Comments:

  1. Anónimo said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    e-ko said...
    Se não acordou com os pés de fora, o melhor é ir dar banho ao cão... a blogosfera está no seu pior...
    maloud said...
    O mundo fica perigoso, quando metemos tudo no mesmo saco. Os franceses chamam a isso depreciativamente amalgame. Em português não resulta tão bem.
    e-ko said...
    Ó "amigo" Gonçalves,

    Fiquei a pensar nas asneiras que disse "et je reviens à la charge". Então o poder, eleito pela "rua", impõe o que entende e mais ainda, e a "rua" teria de ficar impávida e serena... O que se passou, foi uma demonstração de democracia directa, pelo braço de ferro... e valeu a pena. Todas as gerações estiveram envolvidas e solidárias, contra elites políticas e económicas sofregas de enrrequecimento e poder.
    Os portugueses deveriam refletir sobre o que se passou...a este ritmo, o liberalismo económico acaba por estampar-se contra a parede, porque não a vêem... Dentro de alguns anos não haverá muita gente, por falta de rendimentos condignos, para consumir tudo o que se irá produzir com tanto desenvolvimento de produtividade...
    J.M.P.O said...
    "Rua" penso que a definição desta palavra, tendo em conta o contexto, quer dizer povo, ou plebe? Parecido mas diferente; a plebe obedece ao Soberano enquanto o povo elege os seus representantes para legislarem "de acordo com a vontade geral". Apesar da vontade geral ser um mito, o poder politico deve-lhe um minimo de respeito senão, para o que é que serve o sufrágio?
    O "chocho institucionalista" não é uma espécie de Lili Caneças aspirante a Mussolini... A propaganda cá chama-se demagogia politica ( convivemos com ela há já muitos anos). conversa da treta é a sua postagem....
    esgoto said...
    era o que faltava agora: racismo de sinal contrario!
    Carlos Marques Pinto said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Carlos Marques Pinto said...
    OS FRANCESES E A CULTURA “BOTTOM-UP”

    Em 1789 a França da Revolução e a inteligentsia que a partir dela se formou, vieram querendo impor ao mundo, de cima, a igualdade. Não há igualdade na natureza, como Darwin bem demonstrou, mas antes a luta constante pela adaptação à sobrevivência. O mundo faz-se pois nessa luta, a partir de baixo, na recusa de vanguardas iluminadas, na luta pela diferença, pelo desigual, pela sobrevivência, pelo continuado aumento do saber. Mas, a par disso, a noosfera requer a solidariedade, a integração dessas diferenças, para que os homens posam construir um futuro cada vez mais complexo, mas também mais harmonioso. Mostra-o a TV, possibilita-o a internet. A luta do homem, hoje e nos tempos vindouros, é a luta pela integração do que é diverso, a construção harmoniosa do todo e não a busca da igualdade de per si.

    Nesta justa medida, estão desadequadas as culturas que assentam na realidade e na divindade como coisas reveladas, de fora, como é o caso da França, de grande parte dos países latinos e dos países do norte africano. Atrasarem-se mais ou menos face à evolução do planeta restante, está nas mãos dos seus jovens; o que, nos casos para já conhecidos, parece apontar para um cada vez maior atraso.
    Logros said...
    Só faltava o Darwin e as "evidências naturalistas". Bahh!!! Num tempo em que o genoma humano está a caminho da descodificação, se fazem clones e as culturas humanas, estão felizmente a controlar os primitivismos naturais, ainda há quem só leia por cartilhas de darwinismos recessos.
    Devia acabar-se sim com o europa-centrismo, com a oligarquia dos grandes trusts e trastes económicos, cujos números são superiores ao PIB de muitas nações. Ensinar ética e justiça às criancinhas em vez de religiões merdosas, endinheiradas e hipócritas.UTOPIA, não é meus caros?
    Mas aqui há uns sécuilos quem diria que iamos usar telemóvel, tele-comandos, pílulas do dia seguinte, mulheres nas universidades, transfusões de sangue sintético, etc
    VIVA, VUVA A UTOPIA!

Post a Comment