O Director
em exercício do Público,
José Manuel Fernandes, depois do artigo da
Atlântico,
dá hoje uma entrevista ao...
Independente.
O título é... '
Não tenho vocação para assessor' e é referente a um certo '
boato' publicado nesta Loja. Ora bem,
confesso que estou siderado com estas declarações de José Manuel Fernandes
a desmentir, passado este tempo todo, e nestes moldes,
o tal 'boato'. Isso é,
convenhamos um acto potencialmente perverso e pouco inocente. Sim,
porque se o tal boato visava 'eventualmente' prejudicar José Manuel Fernandes e/ou a candidatura de Cavaco teria bastado, em tempo útil,
declarar - solenemente -
que não -
que era tudo falso e que '
daquela água José Manuel Fernandes não beberia
jamais. Mas não,
em vez de mandar um mail para nós, ou pegar num telefone,
com um desmentido formal, à parte de Belém que sobre a
outra - inicial - não convém falar,
que certamente publicariamos (e em bem menos tempo do que o Público, quando
este teve de se desmentir acerca de um certo 'boato' - que publicou em manchete - e que dava Cavaco a apostar coisas que não apostou... e já nem falo no tempo infinito que está a demorar ao Público confirmar, como
prometeu, umas certas capas com 'boatos' referentes ao regresso de Fátima Felgueiras e ao envolvimento neste de altas figuras do Estado)
José Manuel Fernandes optou por...
prejudicar Cavaco (a ilação é dele)
e, no caminho,
esperar que a lista de assessores ficasse completa... Opções, ... ou vocações.
Publicado por Manuel
15:09:00
3 Comments:
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Não li o Independente e podia ter-me escapado esta coisa deliciosa.
A resposta é duplamente inacreditável:
1) Primeiro porque coloca JPP como autor inicial da coisa (esta Loja só lhe "pegou" depois);
2) Porque redconhece esta coisa espantosa: o nome dele para assessor de imprensa prejudicava a candidatura de Cavaco. Fraca auto-estima, é o que é.
COmo as "fontes" são sempre de água sagrada e o sigilo da informação fontanária é o novo boi Ápis, fica tudo muito bem resguardado na consciência profissional do jornalista.
Em termos simples:
Uma fonte pode estar inquinadíssima que pouco importa se o jornalista lhe der crédito.
Quem vai aferir a credibilidade da fonte? - O jornalista!
Quem vai sindicar a justeza dessa acreditação? Ninguém, a não ser o jornalista e no limite,a direcção do jornal !
Quem vai sindicar tudo, depois?
O leitor!
E se houver erros graves de informação e o leitor não souber descodificar? Fica mesmo assim.
E se os erros graves conduzirem a uma desinformação mais generalizada?
O público é que compra o jornal e este também traz crónica da bola; programação de tv; noticiário das agências; fotos engraçadas e nalguns jornais, crónicas pulposas sobre "famosos, dinheiro e crime"!
E como se chama um país cuja exigência jornalística se fica pela base mais rasteira?
Sub-desenvolvido!
E como se pode chamar a alguém que cita um blog como fonte de um boato em que ele mesmo é visado e poderia desmentir na hora- e não o faz, deixando a marinar e dando depois a importância apenas porque um dos do clube lhe fez referência, ainda por cima desprimorosa e pateta?!