Em busca da Alma mater

Pois é, caro José Adelino Maltez! Se tivesse levado esse texto que agora escreveu e o lesse, no que demoraria uns poucos minutos; e pedisse à realizadora a ilustração da declamação com algumas das imagens que também mostra, o programa seria de arromba!

Assim, foi um pouco a mistura de alguns sound bytes, curto-circuitados por intervenções anafiláticas do eu de alguns intervenientes.

Publicado por josé 14:01:00  

4 Comments:

  1. Tonibler said...
    Ná, também não. Se ser português se explicasse, as campanhas eleitorais duravam 15 minutos. Como não se explica, as tentativas soam a charlatanisse....
    josé said...
    As coisas que não têm explicação cabal e abrangente, glosam-se.
    Para isso é que existe a poesia e a prosa poética.

    Por isso é que JAM diz ( escreve) que um poema de Torga ou de outros poderia dizer mais que o discurso teórico e glosante. COncordo em parte, porque a poesia atinge uma dimensão diferente da história ou mesmo da historieta.
    E há poesia em muita coisa que não rima com palavras. Há imagens; monumentos; sítios; experiências, sentimentos e noções que se guardam em memórias e que não se traduzem em poemas, sejam eles épicos ou trágico-marítimos.
    A vida é mais estranha que a ficção. E ainda bem.
    Tonibler said...
    Então concordamos todos sobre aquilo que ninguém sabe. Já é bom!
    josé said...
    Pois...mas há o Eça, o Camilo, o Aquilino, o Garrett, o Gil Vicente, o Trindade Coelho, o Lobo Antunes ( sim, até esse), o Columbano, os Painéis de S. Vicente, os Jerónimos e a Batalha, para ser sucinto e que nos dizem coisas sobre o assunto.

    Talvez seja bom conhecer, mas quem não conhece, pode muito bem saber mais do que aqueles que conhecem.
    Por isso lhe dou razão quanto ao conhecimento literato: não é necessário se outras coisas forem suficientes.

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