Como o improvável Garcia Pereira perorou, o Prof. Cavaco ganhou, e o mundo não acabou, nem vai acabar por causa disso. É provável que um dia destes ainda o vejamos a condecorar o Saramago, mas nem aí o mundo vai acabar... Mas era bom que acabasse, de uma vez por todas, a insuportável arrogância de uma parte significativa da nossa 'intelectualidade', política e académica e jornalística. A ideologia A ou B, a esquerda ou a direita não são apenas intrinsecamente boas ou más 'per se' mas pelas medidas concretas que a preconizam e pelas pessoas que se propõe a implentá-las. Nestas presidenciais muitos, demasiados, foram o que reduziram tudo a uma questão 'clubística', e não ao interesse nacional. Cegos, e surdos ignoraram e continuam a ignorar a realidade na premissa da sua (alegada) superioridade intrinseca. Alguns à direita, quase todos à esquerda.
Uma última nota para Vital Moreira. Tem alguém que escreve o que escreve de um Presidente da República eleito, ao arrepio das mais elementares regras de convivência democrática, e num absoluto desprezo pela decisão popular, condições para presidir a uma comissão comemorativa do centenário da implementação dessa mesma República, cujo representante máximo é esse mesmo PR ? Obviamente, não tem. Mas já se percebeu que com Vital, a ética fica sempre para os outros...
Publicado por Manuel 18:45:00
Ora, isto é um salto qualitativo na nossa democracia.
E digo mais... acabar com o conceito elitista de certos socialistas, ainda para mais professores universitários 'armados' em 'mete nojo'.
O que é um verdadeiro enigma é o português indigente de alguns dos que se dizem aristocratas, ou que julgam saber avaliar a aristocracia dos outros.
Foi o mesmo VM que aquando do 25 de Abril se virou para o pai, homem sério e trabalhador, insuando que não sabia onde este tinha ganhado a fortuna!
Não foi o próprio Cavaco que afirmou que a última vez que tinha ido ao cinema, tinha ido vêr um filme com os netos, e nada mais acrescentou ?
Num mundo cada vez mais globalizado, não acha que nos era mais útil um presidente com uma cultura mais global e menos especializada em economia ?
E quanto a práticas culturais de esquerda e de direita, compare-se o que os governos de esquerda e de direita realizaram enquanto poder.
Só lhe peço o favor de excluir a actual Ministra da Cultura desta comparação. Esta não vale.