À atenção de quem de direito

Vi na Quadratura do Círculo na SIC Notícias, José Pacheco Pereira dizer que

"É preciso saber se há abusos de poder na Procuradoria."

Partindo do pressuposto que se trata da PGR, sugiro uma medida a quem de direito:

Façam um convite ao comentador da SIC, nessa qualidade, para uma visita guiada ao palácio de Palmela e expliquem-lhe com tacto e firmeza, como é que funciona o MP.
Digam-lhe como é que se organiza o poder da Procuradoria; como e quem é que faz os Inquéritos que não estão na "procuradoria" mas nas procuradorias de todo o país; como e em que circunstâncias se fazem escutas.

Estou certo que duas horas chegam para se evitarem mais escritos e declarações como a que acima se referiu.
Já cansam porque se vão penosamente tornando em "insinuações sobre tudo e todos, alimentando uma atitude policial de desconfiança".
E isso, estou certo, ninguém quer.

Publicado por josé 00:50:00  

11 Comments:

  1. josé said...
    Caro atento:

    Torna-se difícil defender algo que parece claro a quem tem outra perspectiva das coisas que não a do cidadão comum, perante esta barragem de fogo contínuo, em que se aponta o bode expiatório sem querer saber de mais nada.
    Por outro lado, a defesa dessa perspectiva, feita por quem pode entender melhor o funcionamento do sistema, arrisca-se a passar pela defesa de interesses corporativos, como já vi escrito.
    Ou seja, o desafio torna-se aliciante e é por isso que vou continuar a defesa que me parece justa, neste caso.
    Não o farei por arrogância ou por autismo ( pelo menos, tanto quanto me posso julgar), mas por acreditar que a verdade não é essa que vejo difundida.
    Só por isso.
    Assim que tiver mais tempo vou glosar o tema em postal.

    Aliciante, como disse, caro atento.
    Só tenho pena que não haja mais gente que conhece o sistema a fazer de D. quixote contra os moinhos de vento do preconceito generalizado.
    josé said...
    Veja só este pequeno pormenor:

    O abuso de poder é um crime. Especificamente doloso.
    Vá perguntar ao Pacheco Pereira o que é isso. E, de caminho, pode também perguntar ao LX, uma vez que nem sequer lhe fez o reparo, no programa. Logo, aceitou tacitamente que a atoarda do PP era legítima e nada de nada teria a ver com aquela intenção turva que ele acusa os outros, ( mormente esta Loja) de querer sujar através de suspeitas "tudo e todos"!
    Nada de nada...
    Joao said...
    Para além dos detalhes do que um disse e o outro não disse, o que me espanta é que estavam ali três tipos - não cidadãos comuns (é de referir) - que ao longo de 30 anos ajudaram a construir um monstro sem cabeça. Aliás esta figura fica mesmo bem o porcurador, um outro tipo, ao qual se perguntarmos a idade é capaz de responder que tem de pensar, não podendo responder de imediato. E assim vamos andando a caminha da sul-americanização.
    jferraz said...
    Talvez fosse momento de reflectir, de uma vez por todas, se vale a pena criticar (ou mesmo ouvir...) aquilo que se diz sobre este e outros assuntos.

    JPP tem qualificação para falar com propriedade deste tema? Não terá certamente.
    JPP tem conhecimento de causa para falar com propriedade deste tema? Não terá certamente.
    JPP tem a humildade de falar apenas daquilo que sabe ou para que tem preparação? Não terá certamente...

    Dar importância a palavras dessas (assim como às do "jornalista" que moderava o debate) parece-me a mais pura perda de tempo.

    A PGR vai ter bastantes dificuldades a descalçar esta bota, como diz o "atento". Foi uma bota bem trabalhada, por sapateiros hábeis e experimentados, com um nó bem atado, de forma a cortar a circulação, até à esperada amputação.
    Joao said...
    ó anónimo inominado, então elucida-nos sobre quem tem autoridade sobre a matéria! Há mesmo alguém com autoridade ?!?!?
    Teófilo M. said...
    Mas esclareçam-me p.f., todos os dados contidos no envelope nº 9 eram necessários aos autos ou não?

    Se sim, porquê?

    Se não, porquê?

    Já chega de tanto tiro de pólvora seca para afugentar pardais.
    Cosmo said...
    JPP afirmou, repetindo exaustivamente que "era impossível alguém consultar o ficheiro sem se aperceber do seu conteúdo oculto, por causa do tamanho do ficheiro".

    Pena não estar lá alguém que lhe tivesse perguntado qual o tamanho razoável sem e com os dados ocultos.

    Infelizmente perdemos a oportunidade do que seria certamente uma boa gargalhada.

    Façam como eu este teste: perguntem a pessoas habituadas a trabalhar com Excel e a especialistas de informática qual acham que seria o tamanho de tal ficheiro com e sem os tais dados ocultos.

    Comparem as respostas entre si, e com a realidade. Verificarão como eu que é o contrário do que disse PP.
    josé said...
    JPP vai perceber muito em breve que é um palerma.
    E se o palerma for eu que disse isto, nunca mais escreverei sobre o caso. Pelo menos enquanto me lembrar dessa palermice
    josé said...
    Caro Zé da Esquina:
    Embora o raciocínio seja um pouco esquinado, creio descortinar no emaranhado das ideias, uma que parece simples:

    Dois tons. Preto e Branco. Verdade e mentira. Verdadeiro e falso. BOns e maus.
    É mau de mais.
    josé said...
    E tem razão, Zé da Esquina. Uma má leitura, leva muitas vezes a alguns equívocos.
    AS minhas desculpas se for esse o caso.
    Teófilo M. said...
    Caro umblogger,

    experimente fazer uma coisa simples.

    1. - Abra uma folha de Excel;
    2. - Preencha 44 linhas e três colunas com valores iguais;
    3. - Guarde o ficheiro;
    4. - Volte a abrir o ficheiro anterior;
    3. - Seguidamente preencha mais 2271 linhas com as mesmas três colunas com valores iguais mas diferentes das anteriores;
    4. - Aplique um filtro qualquer;
    5. - Guarde este segundo ficheiro com um nome diferente;
    6. - Compare o tamanho dos dois ficheiros.

    Vê a diferença?

    Cumprimentos

    Teofilo M.

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