Transgressão da não confessionalidade da economia portuguesa


Ateus e religiosos não cristãos recusam carregar nos bolsos crucifixos estampados numa das faces das moedas de 1, 2 e 5 cêntimos, inspiradas no primeiro selo real português datado de 1134.

Publicado por Nino 14:09:00  

36 Comments:

  1. av said...
    pensa que essa cruz é simbolo religioso?

    cruzes há muitas
    av said...
    nesse caso é a letra T
    josé said...
    "In hoc signi vinces" já vem do sec. XII! Dos primórdios da nossa nacionalidade.

    Aparecem agora estes arrivistas, herdeiros do jacobinismo da Primeira República, a negar a história.

    Aproveito para sugerir ao Ninno outra imagem: a da nossa Selecção de Futebol.
    Está lá a cruz, bem visível.
    E desafio os ateistas a explicarem a simbologia da nossa bandeira, particularmente das cinco quinas e o que elas contêm.
    av said...
    e é mais parecida com a espada ou uma ancora
    mas se quiser confundi-la com a cruz de cristo também nao tem mal nenhum

    cada um ve o que quiser, nao anda com a cruz no bolso; mas mesmo que fosse uma cruz isso era indiferente. Nao estavam numa parede duma escola pública
    josé said...
    signo...queria escrever.
    av said...
    claro que a bandeira tem motivos que s epodem considerar religiosos

    dizem até que as pintas sao na tradiçao popular os 30 dinheiros de judas

    é capaz de explicar porque na bandeira do país existe este símbolo popular de traiçao?
    josé said...
    Vão ter que negar a História estes jacobinos modernos e reescrever aquilo que é um feito que muitos deles renegam:
    A vitória de D: Afonso Henriques sobre cinco príncipes árabes, em Ourique. Vão ter que negar a fé de D. Afonso Henriques em Jesus Cristo. Vão ter que negar a razão da inscrição da cruz na bandeira de Portugal e a simbologia das quinas!

    Tudo isso, faz dos nossos jacobinos o que são: portugueses envergonhados da sua origem.
    Mau sinal.
    josé said...
    Quem renega as suas origens não merece grande respeito.Embora possa merecer Caridade cristã.
    De qualquer modo, deverá explicar porquê. Que complexos os afectam para tal renegação.
    josé said...
    Ficamos à espera de outra queixinha ao nosso primeiro-ministro- "muito bem senhor primeiro-ministro!"- a dar conta do símbolo da Federação Portuguesa de Futebol...

    E como é evidente, em boa lógica e coerência, esperamos todos que seja proposta a mudança da bandeira nacional! E reescritos os livros de História, à semelhança do que se fez na URSS.
    Semelhanças, aliás, que se vão tornando evidentes, na grande imagem de tolerância que se manifesta.
    av said...
    josé, alguém nega a história !?
    sou catolica, nem sequer sou laica.

    Nao sou é fundamentalista religiosa e percebo perfeitamente a ideia de nao ter imagens religiosas impostas a crianças se as familias delas tem religioes diferentes ou sao laicas.

    se o josé quer impor crucifixos a todas as crianças portuguesas, está errado. Isso deu mal resultado.
    av said...
    josé isso nao teve nada a ver com o PM. Essa historia já tem mais de 5 meses. Aparecu agora nos media porque dava jeito.

    é mesmo de loucos fundamentalistas essa do ataque ao governo!

    se perguntarem a Cavaco silva o que ele pensa vao se calar todos
    av said...
    E entao porque na bandeira do país existe o símbolo popular de traiçao que Camoes já refere?

    foi por causa da historia do filho ter traído a mae ou existe outra razao?
    josé said...
    A tolerância é ofender os católicos?!!

    Se numa escola, houver alguém islâmico, pois que admitam também os símbolos respectivos e os respeitem.

    Mas vivemos em Portugal! Um país que nasceu cristão e combateu precisamente os mouros, os islâmicos!

    E que agora convive com eles- e muito bem! Mas é preciso ver se nos países de confissão islâmica, a tolerãncia também se verifica tanto assim.

    NO Iraque de Saddam, curiosamente, admitia-se a ecumenicidade ( reduzida a católicos, pois não estou a ver os judeus a serem estimados...).

    A questão é simplesmente uma outra que nos estão a escamotear:

    A vontade de suprimir crucifixosa nas salas de aula pouco tem a ver com tolerãncia religiosa a outras confissões.
    Tem tudo a ver com intolerância à FÉ Católica, isso sim!

    Ao menos que não sejam hipócritas!
    josé said...
    E deixem lá a traição de D. Afonso Henriques.

    A verdade, para todos verem está na História e na bandeira que se conservou durante séculos!

    E nem os jacobinos da Primeira República conseguiram eliminar todos os símbolos da Fé Cristã que lá foram inscritos...
    Bem tentaram.
    |..| said...
    Isto é consequência da derrota do lobby sado-maso quando o governo decidiu que a educação sexual nas escolas ia ser dada sem disciplina.
    Já agora: ainda bem que ninguém lembrou a estes artistas que também é preciso mudar a bandeira de Portugal, por causa dos 5 pontos dentro das quinas que representam as 5 chagas de Cristo e os trinta dinheiros com que Judas traíu Cristo. Uns artistas, como se vê. E ainda por cima,burros.
    av said...
    nao haja dúvida
    nao sois catolicos.
    sao fundamentalistas das cruzadas!

    lol

    com ódio aos jacobinos, ódio a tudo!

    puxa vida!
    aonda estavam estes catolico quando a igreja foi contra a guerra do iraque e ficaram todos mudos!
    josé said...
    Minha cara:

    Com essa facilidade de análise, não me admira que não perceba o problema...

    Ódio?! Eu não tenho ódio a ninguém!

    A indignação não se confunde com ódio?!

    Aliás, é cada vez mais costume usar essa expressão forte para classificar atitudes ou opiniões.
    Temo bem que a frequência de tradução do termo "hate" tenha algo a ver com o assunto.
    Enfim...perde-se o latim, assim.
    josé said...
    E para ver o meu "ódio" aqui fica o que desejo aos ateistas:

    Que Deus lhes perdoe.
    av said...
    Mesmo que nao fosse por motivos religiosos

    Acham bonito os crucifixos nas paredes da escola? Logo a imagem mais triste da igreja.

    Estais a emplogar o problema.

    Alias julgo que ´nem vai para a frente de qualquer modo. Nao deve haver muitas escolas que recebam protestos.
    av said...
    Amen, José

    Uma boa tarde para si e um bom Natal
    Marco Oliveira said...
    Um Estado Laico não deve ignorar, nem favorecer nem discriminar as comunidades religiosas. A Escola Pública deve reflectir essa atitude.

    Assim, esta é uma atitude louvável.
    Marco Oliveira said...
    Diógenes,
    Uma das inovações da actual Lei da Liberdade Religiosa é exactamente essa. Leia o Art. 14º - Dispensa do trabalho, de aulas e de provas por motivo religioso
    zazie said...
    boa Ninno! e venham mais exemplos para esfragar nas ventas desses merdosos jacobinos.

    Eu vou mandar relatório para o Ministério. E digo já que estou disponível para qualquer abaixo assinado sensato que mostre como o acto de arrancar um crucifixo da parede de uma escola só pode ser a negação de qualquer comnpreensão e respeito pelas crença, sentimentos e testemunhos históricos da nossa identidade. Só pode ser um exemplo de bárbaro de ensinar aos pequenos o poder do ódio que é capaz de se virar contra um mero objecto cujo único mal consiste em invocar protecção de Deus para eles próprios.

    Quanto aos tipos era bom que se soubesse como é que aquilo funciona, em que termos está organizado, que tipos de apois tem e por aí fora. É um mero direito democrático e de cidadania.
    zazie said...
    josé- eles não precisam de negar a História porque nem sabem o que isso é. O ministério e a política ideológica de esquerda que impera nessas catacumbas do "saber" já tratou há muito de abolir reis, história, factos. Agora é tudo estruturalista, segundo a moda dos anos 60, que os outros países já se livraram mas que nós revolucionariamente insistimos em prolongar.

    Se você hoje em dia falar em história ou em tradição estes imbecis dizem que é reaccionário e tradicionalista e são capazes de citar um qualquer reclame de televisão.

    Meu caro, isto não é problema de desaparecimento de elites é problema de massificação à americana e extinção do Povo.
    zazie said...
    mas estes sujeitos politicamente correctos que tanto odeiam crucifixos são os mesmos que passam a vida com a tolerância e a compreensão do Outro na boca. Se for preciso com a compreensão dos terroristas e fundamentalistas islâmicos, com o respeito pela sua cultura, com o "multi-culturalismo" e blá, blá do género.
    E depois têm vergonha das suas raízes. E negam-nas se for preciso e perseguem a Igreja Católica sempre que podem. mas esquecem-se de um ligeiro detalhe que já deveriam ter aprendido, quanto mais não fosse com os incidentes de França- a natureza tem mesmo horror ao vazio. Do que não cuidarmos nós, outros tratarão de deitar mão.
    Marco Oliveira said...
    Zazie,
    Não se deve confundir Estado laico com Sociedade laica. O primeiro é desejável, a segunda é impensável.

    Acha que o Estado deve ser laico? Se sim, com define a laicidade do Estado.
    Nino said...
    É não só impressionante a referência ao Iraque, como a premissa do autor do post professar determinada religião para necessitar defender a manutenção da matriz judaico-cristã da Europa.
    zazie said...
    A Igreja está há muito separada do Estado. Eu por acaso não acredito que o Estado que temos seja descrente ou neutro porque as ideologias doutrnárias também são uma variante de fé. O nosso estado, no que toca à educação é totalitário, hegemónico, doutrinário e anti-democrático. Impõe valorizações de ideias à custa da adulteração dos conteúdos programáticos. Basta pegar num manual de filosofia para o constatar.

    Nesta questão a coisa é simples e deveria ser simples para qualquer pessoa com um mínimo de noção de democracia e liberdade.

    Quem pediu para os velhos crucifixos que ainda não caíram da parede de algumas escolas da província sejam retirados?

    Quem? os mesmos cidadãos que pedem para lhe arranjarem os telhados por onde entra a chuva? os mesmos que são obrigados a ter os filhos em escolas completamente degradas e cujos esforços dos professores perante o Ministério também não são ouvidos?

    foram estes? foram estes que se sentiram inusltados ou tiveram ataques de aut-exorcismo só de olharem para o crucifixo?
    foram estes que afirmam que também tiveram as filhas gravemente doentes com medo que uma escola pública as baptizasse?

    Não meu caro, não foram estes. estes com estes exemplos que acabo de citar e que foram dados em comentários no blogue Blasfémias- são os inquisores ateus.
    São eles, meia dúzia de mecos que tem poder para conseguir do Ministério obra tão importante, perante tantas centenas de queixas da população que as utiliza.

    pergunta-se: um ministério em cujos programas se fala à boca cheia na importância da ligação da escola com as tradições e culutras locais, com a comunidade, com o respeito pelas suas crenças e seus sentimentos, é o mesmo Ministério que rejubila com a possibilidade de enviar brigadas pedagógicas para arrancar das paredes, possivelmente diante das crianças e com homilia politicamente correcta preparada, dando-lhes esse belo exemplo da destruição de um símbolo que os mesmos podem encontrar em qualquer capelinha igualemte a saque por falta de cuidado do Poder? é isto que lhes vão ensinar? porque se o Ministério vai de propósito às escolas esquecidas do Portugal profundo e a mando de um bando de ateus militantes, fazer fogueiras inquisistoriais, eu pergunto- é porque a mensagem deve ser boa. è porque o acto é pedagógico e exemplarmente formativo. Possivelemte tão exemplar como a ausência da história, dos reis, dos heróis, dos factos que dizem respeito à nossa identidade.

    Que isto aconteça não me espanta porque sei quem por lá está no Ministério e quem de lá nunca saiu desde o PREC.
    A única coisa que me espanta é o poder de uns tarados que jogam com uma Associação a que chamam laica, tendo o braço armado No Diário Ateísta e com um estalinista bruxo que desde os anos 60 que anda a fazer isto.

    E espanta-me que ainda haja quem consiga o golpe de circo Chen em defender isto e ao mesmo tempo apelar á compreensão da cultura e crença dos terrosristas islâmicos ou ao diálogo da tolerância com os costumes diveros.
    zazie said...
    diversos e outros erros.

    Mas o que importa mesmo é instrumentalizar o dito laicismo, não é pura e simplesmente não voltar a colocar crucifixos quando os que ainda existem acabarem por cair de modo igualmente natural.
    O grau de laicidade da questão é tal e de tal modo premente para o desenvolvimento do país que nem me imagina que não esteja incluído no famoso choque tecnológico. O que é preciso é chocar e dar inglês a quem nem português sabe ou golfe nas berças em alternância com a cultura do centro comercial.

    E não é novidade. Alguns crucifixos ainda poderão por lá estar mas da função obscurantista do ensino já os pedagogos andam a tratar há muito. Com crucifixo na parede ou sem ele, a cruz é nossa.
    zazie said...
    diz o Mário Rodrigues:
    «Já leccionei numa dezena de escolas e visitei muitas outras dezenas e nunca vi nenhum crucifixo nas paredes.»

    eu acrescento_ andei em escolas primárias nos anos 60, em pleno salazarismo e só me lembro de crucifixo na velha escolinha do bairro de S. Miguel. De resto nem sequer nos colégios particulares que frequentei existia um crucifixo que fosse.

    Era bom que também não se andasse a espalhar mentiras.
    josé said...
    Meu caro Mário Rodrigues.

    Sei bem que o sinal da cruz, não foi inventado em Ourique...
    Aliás, referi a expressão latina, porque é assim que a lenda reza. Perante uma concentração de exércitos árabes, D. Afonso terá pedido ajuda divina. E ter-lhe-á aparecido a cruz e a inscrição referida. D. Afonso terá então dito: Mostrai-lhes a eles! Talvez se convertam!
    Enfim, é lenda. Mas a verdade é que o sinal da cruz está na nossa bandeira. Esteve e está...

    Quanto à antiguidade do tempo de Constantino, quem visitou as catacumbas de Roma, pode ver a inscrição nos labirintos de uma cruz.. gamada! Contemporânea das perseguições do século II.
    av said...
    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
    Ranulfina said...
    Só para acrescentar, porque parece haver algumas dúvidas, os pontos que estão nos escudos na bandeira, chamam-se besantes, e originalmente não tinham nenhuma relação com Judas, ou com traição.

    Os besantes, mudaram várias vezes, e chegaram a ser onze por cada escudo (11 x 5 = 55).

    A explicação mais lógica, é a que explica que os besantes significavam a diferença entre o Conde D. Henrique e o seu filho, porque Afonso Henriques era Rei. E ser Rei, dava-lhe o direito de cunhar moeda. Os besantes, representam esse direito. Os pontos são de facto moedas, mas não têm nada a ver com Judas.

    O estandarte de Afonso Henriques, é idêntico, ao do pai, com a diferença dos besantes, porque ao contrário do pai (conde) Afonso é Rei, e tem o direito de cunhar moeda.

    Fora isso, é evidente que a cruz, se transformou num simbolo nacional, não necessáriamente católico.

    A república é laica. Mesmo que tivessemos uma monarquia, o Estado podia ser laico na mesma.

    Mas a Nação, essa não o é.
    zazie said...
    creio que inicialmente os besantes aparecem em nº de 5 relacionados com as chagas de Cristo, só mais tarde aumenta o nº com esse sentido de direito de cunhar moeda. Do mesmo modo que os escudetes vão variar de posição. Os mais antigos apareciam deitados lateralmente e só com a reforma de D. João I voltam à forma clássica, sendo colocados em pé. È curisos que no tempo de D. Manuel usou-se uma mistura de heráldica régia com religiosa, voltando aos escudetes deitados muito possivelmente como forma de recordar um passado mais glorioso.
    Fernando Martins said...
    Eu acho que está tudo errado, nesta cruzada da República Laica, transvestida de I República:

    - deviam ser proíbidas as procissões;
    - as Igrejas e outros templos deveriam retirar aos seus símbolos religiosos do exterior;
    - os Hara Crishna deviam "vestir à civil", tal como os padres e outros sacerdotes;
    - os Judeus de Belmonte não deveriam poder acender as 7 velas votivas nos candeiros da rua;
    - deviam ser retiradas as cruzes dos Cemitérios;
    - as crianças deveriam ser proíbidas de usar símbolos religiosos, como cruzes;
    - a televisão não deveria ter a Missa ao Domingo ou falar de Fátima;
    - deveriam acabar os programas das Religiões na RTP;
    - alguns Bispos deveriam ser expulsos, para dar o exemplo;
    - deveria haver aulas de Ateísmo na Ecola...

    Volta, Santo Afonso Costa, estás perdoado...!
    João Pedro said...
    Lá tinha de vir alguém atirar-se à França; como sempre, a França é o responsável por tudo o que se passa na Europa. Enfim...

    Não posso concordar igualmente com o comentador que diz que "Portugal nasceu a combater os mouros". é que há também uma herança islâmica no nosso país, que se vê sobretudo no sul, e que não pode ser esquecida. Poucos portugueses haverá que não tenham sangue mouro.

    A questão dos cruxifixos é um fait-divers que só serve para alguns tradicionalistas andarem às turras com alguns saudosistas de Afonso Costa, essa amostra de estadista tão prepotente como Salazar.

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