um tiro em cheio...
sexta-feira, outubro 07, 2005
Eu não sei se Pacheco Pereira já se apercebeu e interiorizou de todas as consequências do que escreveu, inclusivé para a 'sua' classe, mas não deixa de ser impossível não concordar com este seu texto. Fossem todos, certeiros, assim...
Há uma coisa que a comunicação social fora da rede ainda não percebeu, ou não quer perceber. É que não vale a pena fazer de conta que certas questões levantadas pelos blogues, quando são sensatas, favorecem o espaço público, e implicam uma exigência legítima de esclarecimento, não desaparecem por si. É completamente contraproducente, e só amplia o significado da causa, por micro que seja, ignorá-las.
Podem dizer que só uma pequena minoria das pessoas que lê jornais, lê os blogues. É verdade. Mas as pessoas que os lêem estão no centro da opinião que conta e são multiplicadores naturais. Uma micro-causa com sentido funciona como um vírus, e, ou há remédio e o vírus morre, ou a infecção gera um novo estado de coisas, um novo pool genético, por eliminação. A comunicação social tradicional já não controla sozinha o debate público, cada vez mais é a simbiose entre os diferentes modos de comunicar (incluindo os blogues, mas não só) que conta. Viu-se com a OTA (e se calhar ainda se vai ver mais se o governo não cumprir a promessa, ou a montanha parir o "ridículo ratinho" da fábula) e vê-se com a exigência de esclarecimento ao Público.
Meus caros jornalistas, sejam bem-vindos ao admirável mundo novo do alargamento do espaço público. Apesar de todos os seus defeitos, os políticos já lá estavam. Contra a sua vontade, mas é assim que as coisas mudam. Para todos.
Publicado por Manuel 16:18:00
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- O Primeiro-Ministro conduziu o processo de formação do Governo com inédita discrição e respeito institucional, sem cedências à natural curiosidade da comunicação social, contribuindo logo aí para a recuperação do sentido de Estado e da credibilidade do Governo;
- Os nomes escolhidos para o Governo foram seleccionados com exigência, entre militantes do PS e independentes, sendo por isso de um modo geral bem recebidos e reconhecidos como pessoas competentes e credíveis;
- O Primeiro-Ministro fez um Governo pequeno, com menos 3 Ministros, menos 2 Ministérios e menos 3 secretários de Estado do que o Governo anterior, tendo também acabado com a experiência irracional e despesista da deslocalização de gabinetes de secretários de Estado;
- Desde o início, o Primeiro-Ministro e os Ministros preferem fazer mais do que falar e evitam aparecer na comunicação social a não ser para explicar as medidas adoptadas pelo Governo para a resolução dos problemas do País;
- O Governo fala mais do futuro do que do passado, não insistindo na acusação da «pesada herança» e preferindo apresentar as suas soluções e medidas para resolver os problemas.
Um Governo com coragem e capacidade de decisão
- Ao contrário do que muitos previam, o Governo não adiou as medidas difíceis de que o País precisa à espera das eleições autárquicas, nem hesitou em enfrentar, quando necessário, os interesses corporativos mais poderosos (como se viu com a venda de medicamentos fora das farmácias, as férias dos tribunais, as regalias insustentáveis de certos sectores da função pública ou os privilégios excessivos dos políticos e dos autarcas);
- Em diversas situações difíceis (como o problema da entrada em vigor do Código da Estrada ou a situação da seca) o Governo revelou estar atento e demonstrou capacidade de resposta à altura das circunstâncias.
Um Governo com uma estratégia para o futuro do País
- O Governo deu sinais de ter uma estratégia de médio prazo para a modernização e o desenvolvimento do País e, com medidas concretas, revelou determinação no cumprimento do seu Programa (lançando o Plano Tecnológico);
- O Governo soube reagir com rapidez, seriedade e coragem ao Relatório do Governador do Banco de Portugal sobre o valor do défice que encontrou, aprovando um Programa de Estabilidade e Crescimento credível e capaz de, com equidade, evitar consequências mais negativas para a economia, as empresas e as famílias;
- O Governo revelou sensibilidade social e adoptou medidas de combate à pobreza e de relançamento das políticas sociais.
1. Ministério da Administração Interna (e Modernização Administrativa)
* Regulamentou, logo nos primeiros dias de mandato e em situação de emergência, o novo Código da Estrada, permitindo a sua normal entrada em vigor.
* Aprovou o novo regime de compensação para agentes das forças de segurança falecidos em exercício de funções, há muito reivindicado.
* Aprovou o novo regime legal para armas e explosivos.
* Adoptou novas orientações para tornar mais eficaz a intervenção da PSP em zonas urbanas problemáticas.
* Criou a Autoridade Nacional de Incêndios Florestais, definindo uma cadeia de comando eficaz, e antecipou a disponibilização de meios aéreos para combate aos fogos.
* Elaborou, com o Ministério das Finanças, a Proposta de Lei aprovada pelo Governo para a nomeação dos cargos dirigentes da administração pública, limitando as nomeações por confiança política e introduzindo concursos simplificados para as chefias intermédias.
* Elaborou a Proposta de Lei apresentada pelo Governo no Parlamento sobre a limitação dos mandatos de titulares de órgãos políticos executivos.
* Criou a Unidade de Coordenação da Modernização Administrativa, com imediata calendarização de medidas como a constituição de empresas num só dia, o cartão único automóvel e o cartão único do cidadão.
* Elaborou a nova Lei das Rendas, cuja Proposta será aprovada pelo Governo, conforme prometido, até 30 de Junho, nos primeiros 100 dias de Governo.
2. Ministério dos Negócios Estrangeiros
* Promoveu, com êxito, as negociações relativas à revisão da Estratégia de Lisboa e do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
* Promoveu, com resultados excelentes para Portugal, as difíceis negociações sobre as Perspectivas Financeiras para 2007-2013.
* Apoiou no plano diplomático, com enorme sucesso, a candidatura do Eng.º António Guterres à ACNUR.
* Visitas para reforço de relações políticas e internacionalização da economia (destaque para Espanha, primeira visita oficial do PM; Brasil, primeira visita oficial do MNE; Angola, Moçambique e Cabo Verde, encontros separados do MNE com os respectivos Presidentes da República).
* Aprofundamento das relações económicas e comerciais na bacia do Mediterrâneo, tendo em vista a presença portuguesa no Magreb (Visita do PM a Marrocos e do Presidente da Argélia a Portugal).
* Início da Presidência portuguesa do Conselho da Europa com a participação do Primeiro-Ministro na cimeira de Varsóvia.
* Diligências diplomáticas especiais para a resolução de casos específicos (Bissau, Díli, Emirados Árabes Unidos e Venezuela).
3. Ministério das Finanças e da Administração Pública
* Criação da Comissão Independente, liderada pelo Governador do Banco de Portugal, para avaliar a situação orçamental do País.
* Apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento para a consolidação das contas públicas, tendo em vista um défice inferior a 3% em 2008 e um crescimento económico de 3% em 2009.
* Combate à fraude e evasão fiscais, com resultados assinaláveis:
o Cruzamento de dados entre diversas entidades (Fisco, Segurança Social, Ministério da Justiça, INGA);
o Utilização mais eficaz do levantamento do sigilo bancário, de que é exemplo a acção de controlo de transacções de imóveis;
o Utilização de modalidades indirectas de fiscalização;
o Aprovação do Regime Complementar do Procedimento de Inspecção Tributária, que clarifica e reforça os poderes de actuação da Inspecção Tributária.
* Lançamento da reestruturação dos benefícios fiscais, com medidas imediatas de rigor nos benefícios em operações de fusão e cisão de empresas, contrariando as transmissões de prejuízos, os deferimentos tácito e certos planos de deduções.
* Limitação do recurso à Zona Franca da Madeira por parte de bancos e seguradoras para fuga à tributação em IRC.
* Obrigatoriedade de entrega das declarações periódicas de IVA de todos os contribuintes pela Internet, contribuindo, assim, para uma fiscalização mais eficaz.
* Medidas diversas de reforma na Administração Pública, articuladas com a convergência do sistema público com o regime geral da segurança social, tendo em vista a equidade, a redução da despesa estrutural do Estado e a sustentabilidade das políticas sociais: suspensão das progressões automáticas e da actualização dos suplementos remuneratórios, preparação do novo sistema retributivo, regime transitório de avaliação de desempenho, lançamento do processo de reestruturação da Administração Ministério a Ministério, revisão do regime de aposentação (idade da reforma e fórmula de cálculo das pensões) e dos regimes especiais de aposentação, bem como dos subsistemas de saúde públicos, equalização do subsídio de doença com o do regime geral.
4. Ministro da Presidência
* Apoio à coordenação política do Governo.
* Coordenação da elaboração dos instrumentos estruturantes da acção governativa (a começar pelo próprio Programa do Governo) e do processo legislativo, permitindo a aprovação em Conselho de Ministros de 136 diplomas.
* Organização das iniciativas «Governo Presente», que incluíram a realização de Conselhos de Ministros Extraordinários em Amares, distrito de Braga, e em Sagres, distrito de Faro.
* Aprovação em Conselho de Ministros do procedimento para a elaboração e aprovação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável.
* Garantia dos apoios necessários à manutenção do piloto português Tiago Monteiro na Fórmula 1 e à realização em Portugal da partida do Rali Lisboa-Dakar em 2005, 2007 e 2008, bem como do Campeonato de Mundo de Vela de Classes Olímpicas, em 2007.
* Lançamento de novos Programas de Voluntariado Juvenil, nomeadamente em acções de prevenção de fogos florestais e de vigilância em praias de bandeira azul.
* Alteração da tutela da Estrutura de Missão contra a Violência Doméstica, agora partilhada pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e pelo Ministro da Presidência (responsável pelas questões da igualdade de género).
5. Ministério da Defesa Nacional
* Criação do Conselho Coordenador do Ensino Superior Militar tendo em vista a integração dos Institutos de Altos Estudos dos diversos Ramos num único instituto, no âmbito da reforma do Ensino Superior Militar.
* Revisão dos compromissos financeiros do Estado na área da Defesa.
* Lançamento do processo para um novo modelo do regime de contrapartidas nos contratos de aquisição de equipamentos de defesa.
* Reforço da participação das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais.
6. Ministério da Justiça
* Plano de Acção para o Descongestionamento dos Tribunais, anunciado pelo PM em debate mensal no Parlamento:
o Alteração do regime de pagamento dos prémios de seguro;
o Aumento do limiar de criminalização do cheque sem provisão para 150 euros;
o Alargamento dos processos de «injunção» para cobrança de dívidas até cerca de 15.000 euros;
o Redução das férias judiciais de Verão de 2 meses para 1 mês;
o Conversão das transgressões em contra-ordenações;
o Modificação do regime fiscal dos créditos incobráveis;
o Mecanismos processuais específicos para «processos em massa»;
o Introdução da regra de competência territorial do tribunal do foro do consumidor.
* Plano para o desbloqueamento da reforma da acção executiva (a anunciar em 20 de Junho)
* Inicio da discussão pública para a reforma do regime de recursos.
* Afectação de verbas decorrentes da extinção de uma Secretaria de Estado à protecção das vítimas de crimes.
* Utilização intensiva de novas tecnologias e escolha do software que servirá como sistema operativo a utilizar no processo de informatização do sistema judicial português.
7. Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional
* Pacote legislativo para a reforma da gestão dos recursos hídricos: Proposta de Lei da Água (que procede à transposição da Directiva-Quadro da Água); Proposta de Lei da titularidade dos recursos hídricos; Novo regime económico e financeiro dos recursos hídricos e Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água).
* Relançamento da Barragem de Odelouca.
* Aprovação dos Planos de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida e do Parque Natural do Douro Internacional.
* Aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-Vila Real de Santo António (concluindo, finalmente, a elaboração dos POCC no território do continente).
* Aprovação da Proposta de Lei que aprova o regime jurídico das contra-ordenações ambientais.
* Criação do Parque Natural do Litoral Norte.
* Aprovação da Proposta de Lei que regula o acesso à informação sobre ambiente.
* Criação da Comissão de Acompanhamento para a Seca 2005.
8. Ministério da Economia e da Inovação
* Arranque do Plano Tecnológico:
o Inov-Jovem: lançamento deste programa de apoio à inserção em PME de 1000 Jovens quadros para a inovação;
o Inov-Contacto: lançamento deste programa de estágios destinado a jovens quadros para aquisição de experiência internacional em empresas de excelência e inovadoras;
o Criação da Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico;
o Reposição do SIFIDE, Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (em articulação com o Ministério da Ciência);
o Dinamização de apoios à criação de empresas de base tecnológica (programa NEST).
* Política de proximidade no apoio a empresas em dificuldades: criação do Agiire, Gabinete de Intervenção Integrada para a Reestruturação Empresarial.
* Apoio à entrada e expansão das nossas empresas no mercado espanhol: criação de uma rede do IAPMEI em Espanha.
* PIN: novo mecanismo dirigido a projectos de Potencial Interesse Nacional, assegurando um acompanhamento de proximidade, promovendo a superação de bloqueios administrativos e garantindo uma resposta célere.
* Têxteis: actuação junto da UE. para um efectivo controlo, limitação e acompanhamento das importações chinesas.
* Conclusão do estudo sobre o sector energético e preparação de um novo enquadramento jurídico global para o sector.
* Suspensão e lançamento de um novo concurso da energia eólica, com um caderno de encargos mais adequado e para maior potência.
* Incentivo fiscal à requalificação ambiental e tecnológica através do reconhecimento de projectos-piloto de produção de bio-combustíveis.
9. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
* Decisão de impedir o arranque de sobreiros em Benavente.
* Medidas de minimização dos efeitos da seca:
o Linhas de crédito no valor de 125 milhões de euros para os agricultores mais afectados;
o Negociação com a Comissão Europeia para a antecipação do pagamento de ajudas e a possibilidade da transferência de 400 mil toneladas de cereais dos organismos de intervenção de outros países europeus, a fim de serem disponibilizados aos criadores de gado e de reequilibrar o mercado de alimentos para animais;
o Dispensa de pagamento, por 6 meses, das contribuições para a segurança social a titulares de pequenas explorações;
o Antecipação da pesca nas albufeiras, em atenção aos respectivos níveis.
* Acções de prevenção de incêndios florestais com selecção de postos de vigia, programa de «Voluntariado Jovem para a Floresta», patrulhamento com o Exército, campanhas de sensibilização e sistema nacional de divulgação pública do risco, bem como reforço dos meios de vigilância e protecção da floresta.
* Regime sancionatório relativo a géneros alimentícios e organismos geneticamente modificados.
* Diploma que regula o cultivo de variedades geneticamente modificadas, prevenindo assim a utilização de sementes já disponíveis no mercado nos termos da legislação europeia.
* Reforço de 30 a 35 milhões de euros para reestruturação da vinha, correspondendo a cerca de 4 200 hectares, no âmbito do programa Vitis.
* Autorização da adjudicação de empreitadas no valor de 49.889.740 euros no âmbito do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira.
* Admissão de 30 novos elementos para a Guarda Florestal e aquisição de 24 novos veículos para melhoria dos serviços de fiscalização.
* Aprovação da comparticipação do Ministério da Agricultura no projecto integrado de despoluição da bacia hidrográfica do Lis, no valor de 7 milhões de euros.
* Actualização do regime fitossanitário.
10. Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
* Definição dos grandes projectos de infra-estruturas a incluir no Programa de investimentos para esta legislatura (a anunciar até 30 de Junho).
* Novo enquadramento jurídico para o passe social, que permitirá manter esta prestação social.
* A criação de uma zona marítima de protecção da costa portuguesa de acidentes ambientais resultantes do tráfego marítimo.
* Enquadramento da parceria TAP/Varig e Acordos de cooperação com a Argélia no âmbito da estratégia de relançamento e internacionalização da TAP.
* Lançamento Programa Estrada Livre.
* Início da revisão do Plano Rodoviário Nacional.
11. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
* Dinamização da contratação colectiva: apresentada aos parceiros sociais a proposta de revisão urgente do Código do Trabalho, que será entregue na AR até ao final de Junho.
* Criação dos centros de emprego móveis ou Núcleos de Intervenção Rápida e Personalizada para fazer face a situações de risco (deslocalizações e potenciais focos de desemprego) e apoiar a reconversão dos desempregados.
* Modificação do regime legal do Rendimento Social de Inserção (ex-Rendimento Mínimo Garantido), no sentido da sua humanização e do aumento do rigor na atribuição do subsídio.
* Lançamento da 1ª fase do Programa para atribuição da prestação extraordinária aos idosos, tendo em vista assegurar um rendimento não inferior a 300 Euros, com início no início do próximo ano para os idosos com mais de 80 anos, sendo depois progressivamente alargado aos demais.
* Extensão do regime público de segurança social na maternidade, doença, invalidez, velhice e morte aos trabalhadores no domicílio.
* Anúncio da profissionalização das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (garantindo que por cada 150 processos haverá 1 técnico a tempo inteiro).
* Eliminação dos incentivos à reforma precoce, nomeadamente a suspensão ou revogação dos actuais mecanismos de pré-reforma.
* Aumento do subsídio de doença no regime geral da segurança social, fixando-o em 65% da remuneração mensal;.
* Anúncio e preparação da uniformização das taxas da segurança social.
* Fixação do salário convencional dos trabalhadores independentes para efeitos de desconto para a segurança social em uma vez e meia o salário mínimo nacional.
* Plano Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e à Evasão Contributivas e Prestacionais da Segurança Social, no qual se destacam as seguintes medidas:
o Aumento das acções de fiscalização em 50% e sua concentração em função de determinados factores de risco;
o Sujeição obrigatória a junta médica de todos os trabalhadores que estiverem de baixa mais de 30 dias;
o Obrigação de devolução do subsídio de desemprego, em caso de detecção de falsos desempregados;
o Notificação de 100.000 contribuintes para pagamento voluntário de dívidas;
o Cruzamento de dados para efeitos de fiscalização;
o Introdução da figura do «Gestor do Contribuinte».
12. Ministério da Educação
* Organização e acompanhamento do concurso nacional para colocação de professores, com todo o procedimento a decorrer dentro dos prazos e com o maior rigor.
* Garantia dos exames nacionais de Português e de Matemática no 9º ano de escolaridade.
* Formação contínua em matemática para os docentes do 1º ciclo e melhoria da formação inicial nesta área.
* Alteração das condições de acesso e de formação inicial dos professores do 1º ciclo.
* Alteração das condições de acesso de recrutamento dos professores de matemática do 2º e 3º ciclos.
* Início do processo de integração do ensino do inglês no 1º ciclo do ensino básico, já no próximo ano lectivo.
* Ocupação dos «furos» garantindo a utilização plena dos tempos escolares do 2º e 3º ciclos do ensino básico em actividades de ensino e aprendizagem.
* Alargamento do horário de funcionamento das escolas do 1º ciclo do ensino básico até às 17h30, permitindo a participação dos alunos em actividades extracurriculares - a partir do ano lectivo de 2005-2006.
* Alargamento da oferta das formações tecnológicas, vocacionais e profissionais no ensino secundário para melhoria das condições de integração escolar dos jovens até aos 18 anos.
* Alargamento da rede de centros de reconhecimento, validação e certificação de competências escolares e profissionais aos centros de formação profissional e sedes de agrupamento de escolas.
13. Ministério da Saúde
* Novo regime de criação, organização e funcionamento dos Centros de Saúde, para permitir a proximidade entre Unidades de Saúde Familiares e Cidadãos.
* Resolução que cria a Comissão para o desenvolvimento dos Cuidados de Saúde às Pessoas Idosas e às Pessoas em Situação de Dependência.
* Projecto de reestruturação dos Centros de Saúde, através da melhoria das acessibilidades aos Cuidados de Saúde Primários.
* Resolução do Conselho de Ministros que regula a Transformação dos Hospitais Sociedades Anónimas de capitais exclusivamente públicos, «Hospitais SA», em Entidades Públicas Empresarias, «Hospitais E.P.E.», acentuando o carácter público de todos os hospitais.
* Proposta de Lei que autoriza o Governo a legislar sobre a distribuição ao público, fora das farmácias, de medicamentos que não necessitem de receita médica.
* Revisão em baixa dos preços dos medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde em 3%.
* Revisão em baixa das margens de comercialização por grosso e em retalho dos reduzindo 3 pontos percentuais.
* Combate à fraude e à utilização abusiva da comparticipação acrescida em medicamentos no apoio a pensionistas de rendimento inferior ao salário mínimo nacional, mediante comprovação de meios por declaração positiva ou negativa de IRS.
* Reforço da função de coordenador nacional do Programa de Luta contra o Cancro.
* Fusão dos Serviços Sociais do Ministério da Saúde nos Serviços Sociais da Presidência do Conselho de Ministros.
14. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
* Aprovação das alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo, destinada a enquadrar a adaptação ao processo europeu de Bolonha.
* Reposição do SIFIDE, Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial, em articulação com o Ministério da Economia;
* Relançamento do Programa Ciência Viva, com a abertura de novos centros e núcleos de divulgação e estímulo para a ciência.
* Aprovação do regime das avaliações de alto nível nas instituições de investigação científica e desenvolvimento tecnológico.
* Aprovação das alterações ao estatuto do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
* Assinatura de Memorando de Entendimento entre o MCTES, a Siemens S.A Portugal e a Fundação Calouste Gulbenkian para o desenvolvimento da Biologia Computacional.
15. Ministério da Cultura
* Inauguração da Casa da Música (apresentação do modelo de gestão e proposta dos respectivos estatutos).
* Inauguração de Faro - Capital Nacional da Cultura (tendo sido assegurada a necessária cobertura financeira).
* Relançamento das acções de salvaguarda do património histórico e cultural edificado, incluindo através de medidas como o embargo ao Túnel de Ceuta, no Porto.
* Medidas para assegurar a manutenção em funcionamento dos Museus nacionais e respectiva dinamização.
* Organização da participação portuguesa na 51.ª Bienal de Veneza, numa associação inédita com o Ministério da Economia como forma de projecção internacional da imagem de Portugal no Mundo.
* Garantida a realização em Portugal de diversos encontros internacionais no domínio da Cultura: próxima reunião dos Ministros da Cultura do Conselho da Europa, em Outubro deste ano, em Faro; «Encontros para uma Europa da Cultura» de 2007, em Lisboa
* Foram abertos ao público os Cine-teatros Pax Júlia em Beja, o Cine-teatro da Guarda, estando prevista para Julho a abertura do Cine-teatro de Faro e do Fórum Cultural de Alcochete.
* Abertura ao público da Biblioteca Municipal de Tavira.
16. Ministro dos Assuntos Parlamentares (com a tutela da comunicação social)
* Apresentação de uma Proposta de Lei que cria a nova Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
* Apresentação de uma Proposta de Lei que cria o Provedor do Ouvinte e o Provedor do Telespectador nos serviços públicos de televisão e radiodifusão.
* Medidas para a regularização do programa de acesso da população das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores aos canais televisivos generalistas até ao final de 2005.
* Fixação de critérios objectivos e transparentes para a atribuição do incentivo à iniciativa empresarial e desenvolvimento multimédia.
* Realização de 2 debates mensais com o PM (o terceiro está marcado para 24 de Junho).
* Os Membros do Governo já se deslocaram 19 vezes ao Plenário e 22 vezes às Comissões. (até 28-06-2005)
Já conhece o cartaz do be de Salvaterra de Magos?
Então conheça-o. ;-)
http://img375.imageshack.us/img375/7392/blocobandido4gs.jpg
Cumprimentos.
Vim aqui a correr a ver se chegava primeiro que o papagaio nónó e fui "comido" em grande!
O gajo está em todas!
Andu qá isqonfiado qu gajo é un puta sem quelientes!
diogenes