'Se a moda pega...'
segunda-feira, outubro 03, 2005
Do jornal El Pais, da Espanha...
A Justiça belga entende que a participação de um marido em fóruns eróticos da internet constitue para a mulher um "motivo válido" de pedido de divórcio, já que é considerado um comportamento incompatível com o respeito mútuo. Um tribunal de Bruxelas que devia se pronunciar sobre um caso de divórcio por adultério levou em conta extratos impressos de conversas em um chat erótico.
via Blog do Noblat
Publicado por Manuel 12:08:00
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O problema fundamental do nosso país é o sector produtivo exportador privado, que é muito pouco competitivo e bastante ineficiente. A nossa indústria é pequena e pouco inovadora e com as fronteiras abertas é esmagada pela concorrência exterior.
Os Carrapatosos, Mexias, Talones, Hortas e Costas, Espíritos Santos, etc., deste país refugiam-se em serviços ou outras actividades monopolísticas ou semi-monopolísticas que são elefantes importadores de tecnologias (telecomunicações, informática, distribuição, autoestradas, energia térmica, utilities em geral).
Esse é que é o nosso grande problema, a nossa incapacidade industrial de fabricarmos alguma coisa competitiva de alta tecnologia (na electrónica, na química, na electromecânica, na robótica, na óptica, no sector automóvel, na aeronáutica, nos aços especiais, nos equipamentos, etc.), salvo raras excepções. Esse é que é o nosso problema.
Não temos nem nunca tivemos "capitães" da indústria em termos competitivos. Os que tivemos no tempo de Salazar tinham protecções aduaneiras, de contrário nem existiriam. E como agora não há essas protecções... estamos feitos ao bife.
Só vejo uma solução para isto: trazer para cá empresas estrangeiras e muitos quadros estrangeiros que sejam competitivos, sem se basearem em mão de obra barata.
Tudo deve ser feito neste sentido, com auxílio das ajudas comunitárias, como aconteceu com a AutoEuropa. É aí que vejo a saída desta situação. Muitos dos 25 mil milhões para infraestruturas prioritárias deviam ser gastos para atrair investimento estrangeiro produtivo e exportador, mas de alta tecnologia e que não se baseie em mão de obra barata e onde a nossa excentricidade geográfica não seja um engulho inultrapassaével. Mesmo que para isso tenhamos de receber milhares de quadros e operários especializados estrangeiros, à falta de ainda não os termos. Criem-se fortes incentivos para isto acontecer e em meia dúzia de anos o nosso PIB subirá fortemente, como acontecu na Irlanda, e então nessa altura a nossa AP que temos, que em número de trabalhadores relativamente à população activa não é superior à média europeia, já não constituirá problema nenhum. Porque, não tenhamos dúvidas, pôr os FP a ganharem 10 ou 20% menos do que ganham não altera minimamente o nosso PIB, antes o afunda mais.