Não resistindo ao desafio por nós lançado Vital falou. David Justino avaliou, um extracto...

A segunda reacção que aguardava com alguma curiosidade era a de Vital Moreira com quem trocámos algumas notas de discordância. Ela chegou e não da melhor maneira. "No TC há por vezes razões que a razão constitucional desconhece", concluía ontem Vital Moreira, não deixando de mostrar alguma "irritação" pela decisão do TC. Dá a sensação que apenas existe uma razão constitucional - a de Vital Moreira, claro está - e que qualquer outra que seja adoptada é "irracional". Para o ilustre constitucionalista, a decisão do TC orienta-se por outras razões que não a da racionalidade constitucional, ou seja, por razões estranhas à sua própria natureza. Trata-se de uma acusação grave que põe em causa a dignidade institucional daquele órgão de soberania, ao mesmo que revela alguma soberba da parte de quem não viu reconhecida a "sua razão".

Publicado por Manuel 15:43:00  

2 Comments:

  1. josé said...
    Não creio que Vital tenha prosado por causa nossa...a posição de Vital, aparentemente, é mais por causas que a razão desconhece.
    E nessas razões não se compreende qualquer causa que seja nossa.
    As causas deles são neste momento claras e cristalinas:abrir caminho político aos governantes do momento.
    VItal é uma espécie de joão baptista de um menino jesus.
    Mas como diria o comentarista nonó, o que defende não interesse, de facto, nem ao menino jesus.
    Deixemos por isso a causa do Vital e falemos directamente do que interessa:

    Este governo é uma nódoa que precisa de ser lavada em eleições, onde se possa inscrever em pano branco, as opções políticas mais condizentes com as reformas que se impõem.
    Se elas passarem por sacrifícios para todos, pois que sejam efectivamente PARA TODOS e não só para aqueles que os adeptos da causa nossa elegerem como vítimas: os funcionários públicos de certas profissões.
    Teófilo M. said...
    Creio que o TC prestou um mau serviço ao país, ao permitir que o que se passa no seu seio possa aparecer na Praça Pública, como se afinal, aquela casa não fosse o último baluarte da democracia e da legalidade do País.

    Por aqui se vê, como andam mal os valores deste Portugal de início de século.

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